É uma vergonha o que se está a passar em Portugal com os empréstimos ao consumo desenfriado. A publicidade tem concerteza muito que ver com ese fenómeno, senão vejamos:
É inacreditável e do mais completo "no sense", por exemplo, no intervalo de qualquer programa informativo ou noticioso onde se apela á moderação na obtenção de crédito, sejamos bombardeados com um sem número de anúncios publicitáros a propôr exactamente o contrário, nunca foi tão fácil obter dinheiro rápido, o pior vem depois......
Se não forem tomadas medidas "energicas" com vista á diminuição do acesso de crédito ao consumo o mesmo vai tornar-se um enorme problema com consequências catastróficas a curto prazo.
Mais uma vez, como se fosse preciso mais, se prova que um Estado deve ter um controle sobre os meios de comunicação social, propaganda, publicidade, etc, etc....Só assim, e eficaz e rapidamente, se conseguia a total proibição de anúncios de empresas de crédito.
Deveriam ser também proibidos os contratos de compra de bens, quaisqueres bens, com recurso a crédito, isso iria promover a poupança e o espírito de sacrificio, se queres alguma coisa tens de poupar e lutar por ela, promovia-se o prazer e a estima do homem pelo objecto, reduzia-se o consumo e incentivava-se a longevidade dos bens, como por exemplo dos automóveis, reduzindo-se a super crescente tendência para o descartável.
A única coisa que deveria ser autorizada comprar com recurso ao crédito seriam as habitações, e mesmo esses contratos deveriam ser alvo de profundas remodelações, apenas jovens casais com manifesta falta de primeira habitação própria poderiam obter o empréstimo e deveria ser estimulado o recurso ao créditos que visassem a recuperação e reparação de casas antigas e degradadas assim como deveria ser estimulado o recurso ao crédito para compra de casa na província e nas zonas rurais e interiores de Portugal.
Num país como o nosso, onde o nivel de poder de compra estagnou há alguns anos, os desnivelamentos sociais de acentuam, a classe média é alvo de uma ataque cerrado com vista á sua morte, o recurso ao crédito é visto socialmente, mas erradamente, por todos os que têm parcos recursos, como a tábua de salvação quando é na verdade a sua morte económica.