Porque a memória do Estado Novo é a nossa própria memória, a nossa, colectiva, a de uma nação de portugueses que neste tempo presente de globalização, de federastas, de europeistas, tempos presentes que ultrapassam largamente o facto de já termos outra moeda, de já não termos o nosso ultramar, tempos presentes de adultério de custumes e comportamentos, tradições e nacionalidade, são nestes tempos presentes em que tristemente vivemos agora que precisamos avidamente de sinais de identidade e nacionalidade, e nada melhor do que a figura de Salazar e a obra do Estado Novo para novamente trazer a esperança a um povo assassinado na sua alma e traido pelos seus governantes.
Em 2007, a RTP apresentou, e ainda está a apresentar, alguns trabalhos que , embora com valor, foram nitidamente tendenciosos e alvo de instrumentalização governativa, falo, é claro dos programas documentais "Portugal, Um Retrato Social" e de "A Guerra", este ultimo com reminiscências tendenciosas a começar pelo próprio nome.
Diferente porém foi o resultado do "passatempo" da RTP acerca de quem seria o "Melhor Português", ai sim, sem instrumentalizações governativas e com um resultado directo da escolha dos espectadores o Dr. Salazar, contra tudo e contra todos, ganhou e lançou a polémica que afinal tinha começado antes quando o seu nome nem sequer tinha entrado nas listas "oficiais".
Longe de polémicas, visto de uma outra prespéctiva, a vitória de Salazar nesse interessante programa, pode ser visto como um grito da maioria silenciosa contra o sistema, um grito contra o estado de coisas, um grito de protesto contra a imposição da traição como forma de governo.
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