Edgar Hoover, que era amigo pessoal do director da PIDE, Major Silva Pais, escreveu um livro muito interessante, que intitulou Masters of Deceit, (Mestres da Fraude e da Impostura).
Edgar Hoover foi o fundador do FBI Americano e que tão relevantes serviços tem prestado á sociedade Norte Americana.
Transcrevendo o início do Capitulo 23 do Livro, temos:
« Algo inteiramente novo instalou-se na América, durante a geração passada; uma mentalidade comunista representando uma sistemática, intencional e consciente tentativa para destruir a Civilização Ocidental e fazer regredir a História para a era da crueldade bárbara e do despotismo, tudo em nome do "progresso". O mal é descrito como o bom, o terror como justiça, o ódio como amor, e obediência a ideologias estrangeiras como patriotismos.»
O comunismo ainda não acabou, pelo menos em muitas partes do mundo.
Em Portugal o comunismo tem cumprido a sua parte na missão. Noutras partes do mundo ainda mexe contribuindo para o estabelecimento do caos onde ele ainda não é total.
O que aconteceu em Portugal nestes últimos 30 anos é bem descrito, por exemplo, no excelente livro de George Orwell - "Animal Farm" - que em Portugal foi traduzido por "O Triunfo dos Porcos", com grande propriedade...........
O que querem impor em Portugal e no resto do mundo também foi previsto por Orwell na sua obra de nome "1984"
Os comunistas mais espertos que querem, sem nada produzir, viver á custa dos que trabalham, passaram-se para o Socialismo, ou seja, para o PS, um sistema de partido aparentemente mais moderado e mais receptivo aos aproveitadores da "democracia" e "liberdade" falsamente apregoada desde o 25 de Abril. Todas as calamidades caíram então em cima deste país, hoje pobre, «onde a terra acaba e o mar começa».
Sendo mestre da fraqueza humana o inimigo soube explorar a nossa vaidade, assim como na fábula de La Fontaine a Raposa explorou o Corvo:
«É fama que estava um corvo
Sobre uma árvore pousado
E que no seu forte bico
Tinha um queijo atravessado
Pelo faro, aquele sitio
Veio a Raposa matreira
A qual, pouco mais ou menos
Lhe falou desta maneira:
Bons dias meu lindo Corvo.
És a glória desta planura
És outra Fénix se acaso
Tens a voz como a figura
A tais palavras o corvo
Com louca estranha afoiteza
Para mostrar que é bom solfista
Abre o bico e solta a presa
Lança-lhe a mestra o gadanho
E diz-lhe: Amigo aprende
Como vive o lisonjeiro
Á custa de quem o atende
Esta lição vale um queijo
Tens destas para teu uso
Grasna então consigo o corvo
Envergonhado e confuso:
Velhaca, deixou-me em branco
Fui tolo em fiar-me nela
Mas este logro me livra
De cair noutra esparrela»
O corvo aprendeu a lição e ficou envergonhado. Os abrileiros não aprenderam a lição, não ficaram envergonhados e não vão cair noutra porque já não têm onde cair.
Só que na queda arrastaram uma Nação inteira que desde o Minho a Timor, anda agora a estender a mão á caridade.
Assim o disse uma senhora portuguesa, com a coragem que falta a muitos homens, num teatro de Lisboa, em 1979:
".......Só vejo ambições e ânsias de poder
Traições e mais traições, meus filhos a sofrer
E com a alma em sangue ouvi dizer
Que esta terra de Santos, Heróis, Navegadores
É também a de invejosos, gatunos e traidores"
Uma mentira insistentemente repetida torna-se verdade. Portugal acredita que tudo se passa em nome da democracia.
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