sexta-feira, 25 de abril de 2008

34 anos de traição

«Desde a data de Nossa Fundação, 5 de Outubro de 1143, que Portugal sofreu mudanças que passaram pela ribalta mundial aos dias desastrosos de crise que vivemos hoje. Lutando contra os mouros nossos Homens mereceram ser Honrados e seus nomes ficaram na história. Vencidas as tentativas de ocupação espanhola, que nos deixaram grandes marcas na Nossa História.
Os Descobrimentos foram o auge na Nossa História e todos devemos ter orgulho neste capítulo do Nosso País. Seguiram-se as invasões francesas, foi um momento de tristeza vivido pelos Portugueses, mas não nos deixamos cair e seguimos em frente. Portugal e as suas colónias eram um Grande Império e arrasavam nos quatro cantos do mundo. Caímos talvez em mãos erradas e fomos perdendo a potência que havia em nós. A Conferência de Berlim tirou-nos o título de Grande Império, mas continuamos em busca da vitória. Seguiram-se tempos de miséria e pobreza em Portugal e a Primeira Grande Guerra veio dar a Portugal um desânimo que só viríamos a ultrapassar muitos anos depois, com o aparecimento do Estado Novo.
Apesar do que dizem os “entendidos”, acreditamos que o Estado Novo foi o melhor regime de Governo para Portugal alguma vez visto. Não é que fossemos uma nação poderosa, mas éramos nós, sem dívidas nem pactos. Tínhamos as nossas colónias, os nossos rendimentos, o nosso povo, não necessitávamos de ajuda de outros países que só se interessavam nas Nossas riquezas. Éramos um país isolado, mas com orgulho!
Seguiu-se o 25 de Abril de 1974 e muita coisa mudou. Gente interesseira fez com que o Nosso Portugal caísse em mãos erradas e passamos a ser uma nação desunida e “violada” pelos países que se haviam apoderado de Nós. Democracia é a palavra a que eles apelidam os tempos, maus digam-se, em que vivemos. Fomos de “bestiais a bestas”, os desgraçados da Europa. Neste momento, com a “União” Europeia, somos um país carenciado e necessitado, tendo em quase tudo das piores estatísticas da Europa.
E agora questiono: Será que foi este o país que D. Afonso Henriques sonhou um dia vir a “ter”? Ou será que fomos “enterrados” com este regime democrático? Falando em democracia… Será que ela existe?
Partidos comunistas, uma ideologia sem o mínimo de credibilidade, são apoiados indirectamente, enquanto que, partidos Nacionalistas, que defendem os Ideais de Portugal e dos Portugueses, são escorraçados da Sociedade. Haverá a tão desejada liberdade de expressão?
Este texto, se chegado a alguém dos ditos democratas seria certamente um escândalo, mas se sair uma entrevista com algum comunista a dizer de suas ideias ninguém contestava e todos diziam “ámen” a tamanhas insanas palavras.
A imigração é um problema a resolver urgentemente. O País é Nosso! Vêm para cá gentes de outros países, de outras raças, que nada contribuem para a União do Nosso Povo. Neste momento há quinhentos mil desempregado e quinhentos mil imigrantes, ou seja, quinhentas mil pessoas que não entendem que o seu lugar não é aqui mas sim em qualquer parte do seu país. Será coincidência, ou negligência do Governo? Eu acredito, aliás, nós, Nacionalistas, acreditamos vir um dia a ter um país limpo e puro, onde toda gente será feliz e onde não haverão misturas culturais ou étnicas, seremos todos Portugueses.
O combate ao vandalismo, às drogas, à prostituição e a outros temas que nos afligem, dizem eles estar activo, nada vemos! Assim Portugal tem elevada taxa de criminalidade, de toxicodependentes, de prostituição… é preciso combater como deve ser esses cancros da Nossa Nação! Um dia o povo vai reflectir e vai ver do que Portugal precisa e assim vamos Renascer a Nação.
Acredito numa Pátria Poderosa, com gente que governará em prol dos interesses de Portugal.
Unidos Venceremos! »

Este texto podia ser mais um dos muitos existentes por aí , em blogs, em páginas de internet, mas não o é. Este texto foi escrito por um aluno de 14 anos, do 9º ano, no âmbito de um programa de "textos livres" a contar para avaliação ( a ideia parece boa ). No entanto, após a entrega deste trabalho, a professora chegou à brilhante conclusão que este texto não tinha sido escrito pelo aluno, devido ao conteúdo não ser o adequado, e devido a não ter erros ortográficos ( que os tem, mas ela não os viu ). Ao que parece vai reunir com outros professores para decidir o que fazer.... Eu pergunto, será crime uma pessoa dizer a verdade? Será crime uma pessoa ter orgulho no seu passado ? Será que se a pessoa em questão escrevesse um texto sobre a antiga União Soviética ou sobre Cuba este seria censurado ?

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Livros - Reconquista Cristã

O Museu Militar e a Ésquilo edições e multimédia vão proceder ao lançamento do livro «Reconquista Cristã – Nas Origens de Portugal» da autoria de Pedro Gomes Barbosa, historiador e coordenador de história medieval da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que terá lugar no Museu Militar, largo dos Caminhos de Ferro (em frente à estação de St.ª Apolónia), em Lisboa, terça-feira, 22 de Abril, às 18h30.

A apresentação estará a cargo do Prof. Doutor Hermenegildo Fernandes, medievalista e docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O Coronel Manuel Ribeiro de Faria, director do Museu Militar, presidirá à sessão.


«Muitas são as obras, de valor desigual, que tratam as guerras que, na Pe­nín­su­la Ibérica, opuseram a Cristandade e o Islão. Mas tem-se descurado, muitas ve­zes, se não sistematicamente, a abordagem militar, nas suas várias vertentes de es­tra­tégia, tácticas, sistemas de defesa estática ou dinâmica, combatentes e ar­ma­men­­to, para só referir os aspectos mais importantes. (…) Tentámos perceber a rea­li­dade portuguesa, nas suas diferentes variáveis, mas sem esquecer dois pontos que consideramos importantes: primeiramente, que o território que vai cons­tituir o futuro reino de Portugal foi ocupado, até ao século XIII, em vários dos seus segmentos, cada vez mais pequenos, é certo, pela formação islâmica, que é ne­cessário compreender nas suas linhas gerais, e também na especificidade dos cau­dilhos que ocuparam este espaço; em segundo lugar, que a história militar por­tuguesa medieval da formação cristã não se inicia com a 'tomada de poder' por Afonso Henriques, em 1128, após a batalha de S. Mamede, ou mesmo com a constitui­ção do Condado Portucalense, mas tem o seu começo antes disso, pelo menos em 868, com ocupação da chamada ‘linha do Douro’.»

Pedro Gomes Barbosa
In «Nota Prévia»

terça-feira, 8 de abril de 2008

Navios Portugueses - Liz












Mandado construir na Itália por intermédio do Governo Português para a Inglaterra, o LIZ foi entregue à M.G.P. em 20 - 12 - 1914. Em 31 - 5 - 1915 foi transferido para a Royal Navy em Sesimbra, tendo alterado o nome para ARNO. Afundou-se devido a uma colisão em 1915 .

DESLOCAMENTO: 750 TONS.
DIMENSÕES: 70,1 *6, 71 * 2,13 metros
ARMAMENTO: 4 peças de 47 mm. ; 3 tubos lança torpedos de 456mm.
PROPULSÃO: Turbinas a vapor -8 000 h.p.- 2 veios = 30 nós
GUARNIÇÃO: 70 homens