Porque somos Portugueses e porque somos humanos, individuais, únicos, porque todos temos uma história, conhecemos uma situação, apeteceu-nos agir, fazer, actuar, queremos vingança, justiça, a sede de sangue, a vertigem do crime, a bebedeira das emoções, um tiro de caçadeira ecoa nos montes, uma lâmina brilha no escuro, um momento, uma fracção de segundo transformada em eternidade, para o bem e para o mal.
A história de qualquer homicídio é a história das pessoas que morrem, das pessoas que matam e das que tentam encontrar os responsáveis pelo crime. São histórias de crimes cometidos por dinheiro, por ciúme, por loucura. As armas são pistolas, caçadeiras, facas ou as próprias mãos. Os assassinos são homens e mulheres, novos e velhos. Desde o pacato cabo da GNR que matou três raparigas, ao reformado que um dia assassinou metade de uma aldeia e se suicidou, passando pelo famoso caso da Praia do Osso da Baleia e pela sucessão de mortes ligadas aos estranhos negócios da noite do Porto. A psicologia do assassino é um mistério difícil de desvendar. Mas será que os portugueses têm um modo especial de matar?
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