quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A suposta crise

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.
Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava...
Os seus cachorros-quentes eram os melhores!
Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.
O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma séria conversa com o pai:
- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).
Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).
Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.
Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.
O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.
O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise ...'
Vivemos num mundo contaminado de más noticias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más noticias influenciar-nos-ão ao ponto de nos roubarem a prosperidade.

O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals Co.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

11/9 - Hoje e sempre, embuste!!

Ainda e sempre acerca do embuste que foram os acontecimentos do 11 de Setembro de 2001, encontrei um artigo muito bem elaborado sobre a teoria da cospiração:
Pode ser visto aqui: http://mateusbohner.wordpress.com/

INTRODUÇÃO

«Antes de mais nada é necessário deixar bem claro que o objetivo deste artigo não é incentivar o ódio contra o povo norte-americano, afinal eles são vítimas nessa história. Nem apoiar terroristas de qualquer origem, apesar destes também serem vítimas dessa história. Muito menos acobertar ou inocentar Osama Bin Laden, o que seria um absurdo, pois ele mesmo já assumiu o papel de vilão da história.O objetivo deste artigo é desmascarar os verdadeiros vilões (que por sinal são muito mais poderosos que um saudita das cavernas) e tentar derrubar esse muro de mentiras que foi construído em torno dos acontecimentos do dia 11 de setembro de 2001, antes que elas entrem definitivamente para os livros de história e iludam nossos filhos e netos, assim como estão nos iludindo. Isso se os planos desses vilões não vierem estragar os nossos planos de ter filhos e netos, ou mesmo de dar um futuro para eles.Lembro que esta não é minha opinião, mas sim uma busca pela verdade, na qual você pode tirar suas próprias conclusões e no final ajudar a entender aonde vai acabar este caminho escuro e perigoso por onde a humanidade está seguindo»

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sobre a morte e o morrer

Uma das coisas certas da vida é a morte, mas as nossas vidas são absurdas, na medida em que vivemos na certeza de que um dia serão ceifadas pela morte.
O reavivar do interesse pelo tema da morte, que atravessa diversos campos do saber, revela a sua articulação nas diferentes áreas históricas e culturais, dando a conhecer os aspectos universais da morte e do morrer.
Mas o interesse pela morte não se deve limitar ao âmbito académico e profissional. Na verdade, a natureza da morte, bem como a própria realidade da morte e do morrer, têm sido considerados como estando na base da cultura, remetendo para a estruturação da própria vida.
Se encararmos com exactidão, teremos de reconhecer a ausência de sentimento da esperança, e que è inevitável que as nossas vidas terminem no nada. É inevitável que todos morramos um dia, o que faz da contemplação da morte um exercício que diz respeito a todas as pessoas.
A uma dada altura da vida, a pessoa tem de se confrontar com a morte, quer com a sua quer com a dos seus entes queridos. É nesta altura que a contemplação da morte pode conduzir a uma reflexão profunda sobre a sua inevitabilidade e sobre o processo de morrer.
A minha morte representa o fim das minhas possibilidades, o completo colapso e o fim do meu mundo. A nossa morte é diferente da morte dos outros.
O acto de morrer pertence à pessoa que está a morrer, e aqueles que permanecem vivos não podem experienciar a perda do ser que está a acontecer a essa pessoa. Só podemos estar junto da pessoa, mas não podemos ser essa pessoa. Assim, de certa forma, todas as pessoas morrem sozinhas.
A questão que obviamente se levanta muitas vezes, é se, perante a falta de sentido da vida, devemos cometer suicídio. Olhamos para o mundo procurando sinais da existência de sentido, mas o mundo permanece silencioso, o que fazer?? O suicídio aceita o absurdo como final e universal. Não somos obrigados a condicionar o nosso futuro devido à omnipresença da morte e a experiência do absurdo permite-nos experimentar, em simultâneo, a nossa condição se seres únicos, dignos e livres.