A alcunha é apanágio da aldeia. Está dito e redito que a vida urbana fomenta relações impessoais, destrói os laços do parentesco, pulveriza os elos tradicionais, reduz as relações de vizinhança, esvazia o compadrio. No Alentejo, os grandes centros populacionais não deixam de ser aglomerados rurais, posto de parte o critério demográfico e tendo em linha de conta hábitos, tradições, costumes, modos de vida, fluxos migratórios internos, etc. É natural, pois, que o «mau-nome» circule como verdadeira instituição sócio-cultural.
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