sexta-feira, 31 de agosto de 2007
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Talvez assim houvesse menos fogos
Marcadores: Fogos
Do tempo dos meus pais
Marcadores: Do tempo dos meus pais, Leitura, Livros
terça-feira, 28 de agosto de 2007
E o Plano Tecnológico continua......
..... desta vez com mais um número teatral de entrega da última geração de telélés com câmera fotográfica integrada a alunos do 1º Cilclo para que os pequenos alunos deixem completamente de prestar atenção á fraca qualidade da matéria dada.
Marcadores: Plano Tecnológico
Acerca da Expansão - Duarte Pacheco Pereira
Se mais virtudes não hovesse na expansão portuguesa, bastaria recordar esse espírito novo, provindo da experiência geográfica, que, em autêntica revolução, vai levar de vencida a ciência tradicional assente na autoridade dos clássicos.
E nestas cousas a Nacão dos Portugueses precedeu todos os antigos e modernos em tanta quantidade, que sem repreensão podemos dizer que eles em nosso respeito não souberam nada."
Marcadores: Duarte Pacheco Pereira, Expansão Portuguesa
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Acordai Lusitanos
Em seguida, o povo começa lentamente a esquecer quem é, e quem foi. E o mundo em seu redor esquece-o ainda mais rapidamente. »
Milan Hübl (Escritor Checo)
Marcadores: Citações
sábado, 25 de agosto de 2007
Festa Brava
Marcadores: Eça de Queiroz, Festa Brava, Touradas, Touros, Tradição
Mulheres - Outros tempos, outros custumes
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Não esquecer
Marcadores: Islão
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Realidade deste sitio
Marcadores: Estado de Espirito, Realidade
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Os defeitos....a desgraça Portuguesa
Teixeira de Pascoaes (1877 - 1952)
Marcadores: Teixeira de Pascoaes
Assim se ensinava o que é a Pátria
A Pátria é a terra em que nascemos, a terra em que nasceram os nossos pais e muitas gerações de portugueses como nós. É a nossa Pátria todo o território sagrado que D. Afonso Henriques começou a talhar para a Nação Portuguesa, que tantos heróis defenderam como o seu sangue ou alargaram com sacrifício de suas vidas. É a terra em que viveram e agora repousam esses heróis, a par de santos e de sábios, de escritores e de artistas geniais. A Pátria é a mãe de nós todos os que já se foram, os que vivemos e os que depois de nós hão-de vir. Na Pátria está, meu menino, a casa em que vieste à luz do dia, o regaço materno que tanta vez te embalou, a aldeia ou a cidade em que tu cresceste, a escola onde melhor te ensinam a conhecê-la e a amá-la, e a família e as pessoas que te rodeiam. Na Pátria estão os campos de ricas searas, os prados verdejantes, os bosques sombreados, as vinhas de cachos negros ou de cor de ouro, os montes com suas capelinhas brancas votivas. A Pátria é o solo de todo o Portugal, com as suas ilhas do Atlântico (Açores e Madeira, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe...), as nossas terras dos dois lados de África, a Índia, Macau, a longínqua Timor. Para cá e para além dos mares, é a nossa Pátria bendita todo o território em que, à sombra da nossa bandeira, se diz na formosa língua portuguesa a doce palavra Mãe!....
Ao vermos a enorme extensão do Império Português, admiramos o heroísmo com que os nossos antepassados, - sábios, marinheiros, soldados e missionários, - engrandeceram a Pátria. Por ela atravessaram mares desconhecidos, sofreram as inclemências de climas insalubres e travaram lutas cruéis em paragens longínquas. Aprendamos a lição do seu esforço, para amar e servir, como eles, a nossa querida Pátria.
A arte de ser Português
O mestre que a ensinar aos seus alunos, trabalhará como se fora um escultor, modelando as almas juvenis para imprimir os traços fisionómicos da Raça lusíada. São eles que a destacam e lhe dão personalidade própria, a qual se projecta em lembrança no passado, e em esperança e desejo no futuro. E, em si, realiza, deste modo, aquela unidade da morte e da vida, do espirito e da matéria, que caracteriza o ser.
O fim desta arte é a remascença de Portugal, tentada pela reintegração dos portugueses no carácter que por tradição e herança lhes pertence, para que eles ganhem uma nova actividade moral e social, subordinada a um objectivo comum superior. Em duas palavras: colocar a nossa Pátria ressurgida em frente do seu destino.
As descobertas foram o início da sua obra. Desde então até hoje tem dormido. Desperta, saberá concluí-la..... ou melhor, continuá-la, porque o definitivo não existe.
RAÇA ( Portuguesa)
Empregámo-la como significado um certo número de qualidades electivas (num sentido superior) próprias de um povo, organizado em Pátria, isto é, independente, sob o ponto de vista politico e moral.
Tais qualidades são de natureza animal e espiritual, resultantes do meio físico (paisagem) e da herança étnica, histórica, júridica, literária artistica, religiosa e mesmo económica.
Herança, neste caso, significa também tradição.
Uma raça possui os caracteres de um ser vivo, e como tal a devemos considerar.
HERANÇA E TRADIÇÃO
Estas palavras têm, para nós, um sentido colectivo.
Se o português, como individuo, herda as qualidades de família, herda igualmente as da sua Raça, porque o homem não cabe dentro dos seus limites individuais.
O português participa também da herança étnica histórica ou tradicional, adquirindo assim uma segunda vida que, por mais vasta, abrange e domina a sua existência de individuo.
O homem transviado tem de voltar atrás, ao local seu conhecido, para ai retomar a verdadeira via, o rumo que o levará ao seu destino. O que parece ser um regresso não é mais, afinal, do que um avanço.
O carácter é a expressão total das qualidades, conservadas e transmitidas pela herança e tradição, que definem uma Raça.
Quanto a estas qualidades, são as próprias da Raça que devemos cultivar. Não há maior erro que a pretendida substituição das qualidades próprias por aquelas que admiramos nos outros Povos.
Destruimos por completo o nosso carácter e adulteramos, em nós, o que há de bom nos estrangeiros. Não troquemos a nossa figura pela máscara importada.
Ao espirito simiesco, de imitação, opunhamos o espirito de iniciativa criadora.
Mas nós temos qualidades próprias? Responde afirmativamente a nossa História oito vezes secular; a nossa História religiosa, artistica, politica, jurídica e literária.
As qualidades próprias (o carácter) fazem a Raça, como dissemos; e esta ,por sua vez, dá origem à Pátria.»
Marcadores: Português, Teixeira de Pascoaes
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Alentejo - A terra esquecida
Durante os últimos anos, desde o 25 de Abril, a ausência de investimentos na economia, na educação e saúde levou a uma grande sangria na nossa terra, e mais do que em qualquer outra região do país. Contudo, os verdadeiros Alentejanos nunca desistiram nem perderam as marcas da sua identidade e raízes. Por isso, a nossa identidade é a nossa luta e a nossa força é a nossa identidade, como disse o poeta.
A par com outras regiões históricas ou províncias do continente, o Alentejo (que sucessivos regimes políticos tentaram dividir em Alto e Baixo, e com quatro diferentes distritos) é a região mais coesa e homogénia do território do Estado Português, talvez com a excepção do Algarve.
As fronteiras são naturais e evidentes. Além da saudável vizinhança, nada temos a ver com as Beiras, com o Ribatejo ou com o Algarve. Temos uma cultura própria(na música, dança, arquitectura, literatura, gastronomia, etc.), falamos no nosso quotidiano do dia a dia uma variação própria da língua portuguesa, temos uma mundividência própria, temos problemas próprios e temos sem dúvida uma identidade única. Estamos a todos os níveis, muito mais próximos dos povos da Andaluzia ou da Estremadura espanhola do que das gentes e das regiões do Minho ou de Trás-os-Montes. Contudo, somos e temos orgulho em ser portugueses, contribuímos para a rica diversidade cultural do nosso país. Mas o Alentejo não é só "paisagem". Não faz qualquer sentido sermos esquecidos e ignorados pelos Governos do Estado Português.
O Alentejo não vai transformar-se numa coutada de férias , caça e lazer de Lisboetas, isso garanto eu, sou Português, mas antes disso sou Alentejano.
Marcadores: Alentejo
Portugal por Maria Carolina
Porto, 14 de Janeiro de 1993
Marcadores: Maria Carolina, Portugal
Saudosismo
Neste sentido, Teixeira afirma que a alma portuguesa existe e esta existência pode ser distinguida desde seus primórdios: " (...) Houve um momento em que no meio d'essa confusão rumorosa e guerreira, se destacou uma voz proclamando um Povo, gritando a Alma d'uma Raça: foi a voz de Viriato (...) E n'esse momento, mais divino que humano, a alma portuguesa gerou nas suas entranhas, penetradas por uma luz celeste a " Saudade ', a nebulosa do futuro Canto imortal, o Verbo do novo mundo português."
*
"E não tinha a Saudade a sua origem
( Teixeira de Pascoaes, Marános, 1911)
Marcadores: Saudosismo, Teixeira de Pascoaes