«A vontade de multar quem anda no mar chega ao ponto» revelou um agente da Policia Marítima, de «serem empenhados mais de 200 elementos, entre militares e agentes, apenas para se fiscalizar uma traineira. Encontra-se sempre uma infracção e isso dá dinheiro a toda a gente», confessou o agente.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Caça á Multa também no Mar
«A vontade de multar quem anda no mar chega ao ponto» revelou um agente da Policia Marítima, de «serem empenhados mais de 200 elementos, entre militares e agentes, apenas para se fiscalizar uma traineira. Encontra-se sempre uma infracção e isso dá dinheiro a toda a gente», confessou o agente.
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Praxe Exemplar
Assim sim, uma praxe com um objectivo concreto, plena de interesse, de integração, de entreajuda e de sensibilização, ao contrário de outras ditas praxes que mais parecem torturas e altamente humilhantes que deviam ser determinantemente proíbidas nas nossas Universidades.
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Navios Portugueses - Mindello
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quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Testemunhos
«Sem lhe negar uma inteligência excepcional, não foi esta que mais me impressionou. Foi sem dúvida a sua vontade: uma vontade de aço que nada fazia flectir.
Ao contrário da opinião mais expendida, Oliveira Salazar não era uma personalidade monolítica: era uma personalidade facetada e até contraditória. Se considerarmos os aspectos humanos de um indivíduo como sendo representados pelo conteúdo de um copo de água, Salazar era uma taça onde haviam sido deitados vários copos...Assim, era um céptico inveterado que, no fundo, não acreditava em nada nem em ninguém; mas trabalhava com todos e em tudo, como se em tudo e em todos acreditasse. De uma frieza capaz de não hesitar ante um acto sacrificando vidas humanas (lembremos a defesa da Índia), comovia-se quase até ás lágrimas ao ler a carta de um pedinte profissional, que dizia estar inválido, e a mulher no hospital, e os filhos com fome - embora, no fundo, suspeitasse de que era tudo mentira. Atento como poucos á presença, no dia -a-dia, das grandes opções do Homem e da História, passava (ou perdia...) imenso tempo escolhendo uma gravura ou uma fotografia para uma edição secundária: são conhecidos os promenores que anotava e emendava , nas suas visitas ou textos que corrigia. Dotado de uma memória prodigiosa e de uma sólida cultura humanista (que nunca descurou), sabia como poucos, vencendo uma timidez inata mas fácil de descobrir, assumir o sentido da grandeza e da História nos seus actos e nas suas palavras. Era muito sensivel ás honrarias: queria-as todas, mas para depois as desprezar. E sendo um homem simples no estilo de vida, era ao mesmo tempo um verdadeiro homem da Renascença na subtileza da sua cultura, nesse sentido de grandeza a que já aludi. De uma susceptibilidade quase doentia (por vezes, tudo o podia ofender), não hesitava em colaborar com quem lhe não inspirava confiança ou até julgava capaza de trair. Sendo acima de tudo um homem de formação tradicionalista e mesmo rotineira, nenhuma inovação lhe metia medo e a desaconselhava aos colaboradores.
Paricularmente sensivel e apto, pela sua formação de base, para a percepção dos grandes princípios (para ele muito poucos, mas em cuja defesa era intransigente e rígido), tinha a ânsia de conhecer os promenores, e isso levava-o a desejar - e até pedir - descrições e esquemas que lhe permitissem uma ideia clara das realidades concretas, que não procurava conhecer directamente. Dai o espanto que causava quando, sem nunca ter estado numa cidade, aqui ou no Ultramar, pedia informaçõres sobre o adiantamento das obras de construcção de um edificio nela situado e o localizava com precisão. Tinha pela terra e pelos seus problemas o amor do pequeno proprietário rural. E a sua percepção estática, embora tendendo para parâmetros clássicos, era extremamente apurada.
Quando o Prof. Oliveira Salazar faleceu, fui um dos convidados a fazer um depoimento enquanto decorria o funeral. Terminei-o com as seguintes palavras: Pense-se o que se pensar da sua obra, não é possivel evocar este Homem sem que ressoem na nossa memória as grandes frases dos grandes clássicos. Sim, porque foi tal o seu peso sobre a nossa época que até os olhos que dele fogem o encontram por toda a parte. Sempre sobre a minha geração se projecta o seu vulto enorme. E sempre Salazar, deslumbrante ou sombrio, no limiar de todo um século está de pé.»
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segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Os presidentes das juntas
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sábado, 22 de setembro de 2007
Angola é Nossa
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sexta-feira, 21 de setembro de 2007
O Pai e a Família
O bom português deve cultivar a sua vida de Família.
O "pater familias", o Pai, é já, na verdade, um ser que excede o indivíduo. A sua existência sobe de natureza enquanto sintetiza a tradição e a esperança da Família. Traduz, numa unidade moral, a vida da Esposa e dos Filhos, de modo a tenderem todos para um mesmo fim superior e nobre, pelo culto das virtudes dos Antepassados e pelo trabalho criador do futuro.
O Pai é já um ser espiritual, e a Família deve constituir uma pequena Pátria. Não tem ela as suas tradições e aspirações? E tem a sua alma, a sua personalidade própria, a sua raça, enfim.
Por isso, deveria, como Pátria, estar ligada indossoluvelemente a um certo território, a um certo país com a sua capital, a velha casa, entre as velhas árvores, onde o Pater, o Chefe do pequeno Estado, viveria, sob a sombra tutelar de venerandos Fantasmas avoengos.
Essa terra e a sombra dos Avós formariam a base pepétua da Família. Suceder-se-iam, sobre essa terra, as gerações, deixando, nela, quais memórias, o seu amor e o seu trabalho, corporizados em obras novas, em acréscimo de riqueza.»
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quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Navios Portugueses - Duque de Saldanha
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quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Vamos salvar o Lince Ibérico
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Testemunhos
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terça-feira, 18 de setembro de 2007
Navios Portugueses - Restaurador Luzitano
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Uma questão de Tomates
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segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Até sempre campeão
1968 - 2007
Como grande apreciador de desportos motorizados que sou não posso deixar de estar enormemente triste com a noticia da morte de um dos meus pilotos favoritos e uma dos melhores de todos os tempos, Colin McRae morreu no passado dia 15 de Setembro vitima de acidente de helicóptero.
Lembro a espectacularidade da sua condução que eu tanto admirava e que em parte me fez enveredar também pelo fantástico mundo dos ralis e dos desportos motorizados.
Até sempre campeão!
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sábado, 15 de setembro de 2007
As bases
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sexta-feira, 14 de setembro de 2007
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Uma lembrança para o futuro
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Livros - Como se levanta um Estado
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Comovente, Patriótico e Sentido
Esta sim, é a minha selecção, uma selecção representativa do espírito ancestral lusitano, amadores no meio de profissionais, provavelmente sentem a camisola pátria mais do que qualquer uma selecção presente, composta de verdadeiros portugueses encarnam os nossos antepassados, tantas vezes postos á prova em inúmeras batalhas e combates, alguns perdidos e tantos ganhos, mas sempre com a vontade nacional de continuar Portugal.
Lembrando Salazar
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terça-feira, 11 de setembro de 2007
Livros - História Trágico-Marítima
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11 de Setembro - Atentado ou conspiração?
http://www.11desetembro.net/
The World Trade Center Demolition and the So-Called War on Terrorism
Lets Roll 911.org
Scholars for 9/11 Truth
Patriots Question 9/11
Pilots For 9/11 Truth
Prison Planet - 9/11 Prior Knowledge Archive
Loose Change - 2nd Edition
Killtown
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segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Estranho Conceito de Felicidade
Anda por ai em exibição uma campanha publicitária de Crédito á Habitação do banco Millennium BCP que é um bom exemplo de perversão e inversão de valores na sociedade portuguesa.
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A Arte de Ser Português II
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Curso a sério
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sábado, 8 de setembro de 2007
António Sardinha - Aniversário do seu Nascimento
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« O que se nos impõe é restituir à Pátria o sentimento da sua grandeza - não duma grandeza retórica ou enfática, mas naturalmente, da grandeza que se desprende da vocação superior que a Portugal pertence dentro do plano providencial de Deus, como nação ungida para a dilatação da Fé e do Império. Dilatar a Fé e o Império, equivale a sustentar o guião despedaçado da Civilização. Os motivos de luta e de apostolado que outrora nos levavam à Cruzada e à Navegação, esses motivos subsistem»
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António Sardinha (Ao Princípio era o Verbo - 1924)
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sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Navios Portugueses - O Infante D. Henrique
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Esta é a história de um navio que outrora foi o navio almirante da nossa frota de Marinha Mercante, refiro-me , como não podia deixar de ser ao "Infante".
Vivemos num pais de imensa tradição marítima, mas onde apenas nos preocupamos com futebol ou com escândalos políticos e nada fazemos para salvaguardarmos o que culturalmente nos pertence ou pertenceu. Tudo isto é absurdo, porque não podemos pensar no futuro sem salvaguardar o passado. A infame revolução de Abril de 74 deu a machadada final e nos anos que se seguiram ao terrível dia a maioria dos navios que compunham a nossa imensa frota marítima, quer de guerra quer mercante, foi vergonhosamente abatida ou doada aos movimentos terroristas nas nossas províncias africanas.
Poucos foram os casos em que entidades públicas e privadas portuguesas se esforçaram por concretizar actos de conservação do nosso património. Recordo-me apenas de uma pessoa, do almirante Andrade e Silva, que dos restos da madeira queimada da velha fragata D. Fernando II e Glória, fez renascer uma nova embarcação, de traça fiel ao original, e que hoje me leva a recordar como seriam e o que seriam naqueles tempos as viagens marítimas para a Índia Portuguesa. O que digo não é descabido, lembro, por exemplo, uma das rainhas do mar, que fazia a carreira Southampton - Nova Iorque, é hoje além de hotel e museu, um centro de diversões e eventos de Miami. Falo, obviamente, do "velho" «Queen Mary» da Cunard Line, que muitas vezes escalou Lisboa.
Mas falemos do que interessa, o destino do Infante D. Henrique já estava marcado. Segundo as crenças de quem anda e navega pelo mar, nunca se deve mudar o nome aos navios, porque dá a azar. Quem sabe se não foi o facto do "Infante" ter mudado de nome três vezes que traçou o seu destino.
É muito nostálgico falar do navio que teve o nome do homem que iniciou a diáspora dos portugueses pelo mundo.
O "Infante D. Henrique" foi o sonho do armador Bernardino Corrêa, o pai da Companhia Colonial de Navegação, que nunca o chegou a ver. Foi construído na Bélgica nos estaleiros da Jonh Cockeril, em Hobboken, e a 21 de Setembro de 1961 entrou na barra de Lisboa embandeirado em arco, iniciando assim um serviço promissor para a Marinha Portuguesa. Com a sua aquisição fechou-se o ciclo de renovação da frota, iniciada ao abrigo do chamado despacho 100, elaborado pelo então Ministro da Marinha, Américo Thomaz.
Em poucas palavras, vou contar a história deste navio com o objectivo de relembrar e homenagear todos aqueles que nele viajaram e trabalharam durante as viagens de e para África, até a imobilização final no Mar da Palha, em 1977.
Era um navio de linhas elegantes e concepção avançada, com 195,50 m de comprimento, 24,5 de boca e 24.000 toneladas de deslocamento. Aquando do lançamento do casco de côr cinzento esverdeado, a côr tradicional da CCN, foi utilizada uma garrafa de vinho do Porto, cuja marca ninguém sabe. Talvez um «Porto Ferreira», em vez da tradicional garrafa de champanhe. A madrinha foi a esposa do administrador da companhia, que na altura, rezam os manuscritos, era José Soares da Fonseca .
Na época foi bastante criticado por ser bom demais e era o maior navio de passageiros da carreira de África.
Em qualquer porto era motivo de atracção e registo. A sua imponência e o perfil majestoso despertavam o interesse de todos os curiosos. Era um excelente embaixador português á semelhança do navio-escola Sagres.
Já o então Presidente da República, o Almirante Américo Thomaz, gostou tanto do navio que no dia seguinte á chegada a Lisboa voltou a visitá-lo, segundo as crónicas da época. No interior, era um excelente navio, de um luxo impressionante. A decoração foi entregue a decoradores e artistas portugueses sob a responsabilidade do arquitecto José Manuel Barreto. Funcional e moderno, a luz privilegiava a amplitude dos espaços, o que tornava o navio mais bonito.
Uma estátua de bronze revestida a Ouro, do escultor Álvaro Brèe, perpetuava a figura do Infante, tendo como fundo um fresco representando o planisfério de Mecia de Viladestes, no vestíbulo da 1ª Classe. Na véspera do 5 de Outubro de 1961, com lotação esgotada, o Infante D. Henrique fez-se ao mar, dando inicio á sua primeira Viagem pelo Império português no continente africano.
O navio era movido por dois grupos de turbinas a vapor, que accionavam duas hélices, navegando a uma velocidade de 21 nós. Por cada dia de navegação o Infante D. Henrique consumia 150 toneladas de fuel e 200 de água. Um sistema de estabilizadores avançado neutralizava o balanço provocado pela ondulação em dias impróprios para os mais sensíveis passageiros. Dispunha de ar condicionado em todos os compartimentos e zonas de lazer, assim como um moderníssimo sistema de navegação e comunicações e de combate a incêndios.
Tinha capacidade para 1018 passageiros distribuídos por três classes: 1ª Classe, Turística e Turística B.
Além de quatro grandes salões e bares, o Infante D. Henrique dispunha de dois restaurantes, biblioteca, sala de leitura, sala de escrita e duas salas para crianças, cabeleireiro, hospital e duas capelas, cujos altares foram fabricados com pedra do promontório de Sagres. Impressionante no mínimo !
De 1961 a 1976, efectuou inúmeras viagens ao continente africano como navio de transporte de passageiros, realizou vários cruzeiros e transportou o Presidente da República Américo Thomaz em viagens oficiais.
Com a infame revolução de Abril e devido á situação politica na províncias Portuguesas, as viagens alteraram-se radicalmente. Ou seja, o navio quando rumava para Sul, viajava completamente vazio e regressava cheio de espoliados e refugiados fugidos ao terroristas separatistas a quem os traidores entregaram as nossas províncias africanas.
Realizou o seu último cruzeiro ao Funchal de Dezembro de 1976 a 3 de Janeiro de 1977, ficando fundeado no mar da Palha até Maio de 1977, ano em que o GAS ( Gabinete da área de Sines) o adquiriu para acomodar alguns dos milhares de trabalhadores do complexo da área de Sines. Foi colocado numa lagoa artificial tornando-se uma presença bizarra e cara por terras alentejanas, degradando-se rapidamente.
Ao contrário do que acontecera a outros navios portugueses, cujo o fim era Kaohsiung, o cemitério de navios para a sucata, na Ilha Formosa, no ano de 1986, com o crescimento do mercado de cruzeiros no mundo, o armador grego George Potamianos adquiriu-o e transformou-o num paquete de luxo. Totalmente renovado interiormente, mantendo as linhas clássicas, o navio chegou a Lisboa em 1988, com o nome de «Vasco da Gama». Potamianos fez renascer este navio que, durante seis anos, realizou cruzeiros nas Caraíbas e deu a volta ao mundo por diversas vezes. Continuou a ser motivo de admiração e registo em qualquer porto a que aportava.
Em 1994, foi vendido á Premier Cruises, companhia americana, para cruzeiros nas Caraíbas. No ano 2000, ficou sedeado na Europa, em Barcelona, para cruzeiros no Mediterrâneo, mas sem grande sucesso, devido á forte concorrência de outras companhias, como a Costa Crociere, o que provocou, uma vez mais, a sua imobilização. Por falência da companhia e por ordem da Autoridade do Porto de Barcelona, o navio ficou arrestado nesse mesmo ano. O seu último comandante foi Amadeu Albuquerque.
Durante três anos permaneceu acostado ao molhe norte do porto de Barcelona aguardando que alguém novamente o pusesse a navegar pelos quatro cantos do mundo ou simplesmente o adquirisse para o tornar num ex-libris. Encontrava-se em excelentes condições podendo assim navegar por mais uns 40 anos, mas a má sorte bateu de vez à porta e resta-nos apenas recordá-lo com orgulho e muita saudade.
Viverá sempre na memória do verdadeiro Portugal marítimo .
Adeus Infante !
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quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Na beira da cadeira
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quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Boas noites sem TV
Tenho resistido sempre á abertura por parte do meu aparelho de TV á invasão do cabo, quer por aqui chega via satélite, mantenho-me fiel aos quatro canais generalistas e contento-me com a paupérrima programação exibida servindo até para me divertir nas horas vagas.
Agradeço por isso ás TVs portuguesas as boas noites de leitura e de sono que me têm proporcionado desde que tal programação começou a ser exibida.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
E continua o Plano Tecnológico....
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A lei suprema da vida Pátria
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segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Imponham-se regras duras
Acerca da recente "mostra" da criminalidade nocturna na cidade do Porto, com várias pessoas mortas, apenas amplamente divulgada a partir do momento da morte a tiro de um dos "empresários da noite", e acerca deste nome (empresário da noite), este é mais um dos novos nomes para designar e branquear antigas actividades criminosas sem nome certo, venho reflectir sobre a actual vida nocturna portuguesa
Ao que parece todos sabiam e ninguém fazia nada, estalou a guerra entre as diferentes facções de uma espécie de máfia nortenha do submundo das discotecas e casas nocturnas de “diversão”, não será alheio a isto tudo, ameaças, extorsões e assassinatos, a proliferação no nosso país de inúmeros indivíduos e grupos organizados de imigrantes, legais e ilegais, ligados a organizações criminosas estrangeiras, de leste principalmente, neste tipo de acções, a componente operacional das mesmas faz supor isso mesmo.
Tudo isto é muito simples de controlar, todas as discotecas e casas de diversão nocturna deviam ser permanentemente encerradas e todas as licenças revogadas, todos os “empresários da noite” deviam ser investigados e efectuariam-se buscas a todas as casas particulares ligadas a este tipo de pessoas.
Todas as empresas de segurança ligadas a actividades nocturnas deviam ser encerradas e investigadas e todos os seus colaboradores alvo de investigações sobre as suas vidas privadas, passado e presente.
Tudo isto parece apenas a ponta de um enorme icebergue profundamente enterrado na noite portuguesa de algumas cidades, felizmente apenas algumas, as maiores, Lisboa e Porto.
Tudo isto deixa suspeitas sobre o real envolvimento de casas deste tipo, Discotecas, Casas de Alterne, Bares e Restaurantes no tráfico de droga, armas, tráfico de mulheres, imigração ilegal e um sem número mais de actos e actividades ilegais que é imperativo parar, assim houvesse vontade politica, que não há, e não há porque todas estas actividades, com a sua fachada legal e devidamente autorizada pagam impostos, muitos impostos, altos impostos, contribuindo assim para a sua protecção por parte do governo instituído e dos sistema imposto onde os ricos e poderosos serão sempre protegidos e apenas a arraia miúda é apanhada nas redes das patéticas PSP, GNR e PJ.
Basta ver as medidas tomadas a seguir á morte do tal “empresário da noite”, operações Stop e fiscalização das papeladas de algumas discotecas no Porto, ora quem pagou com isto foram apenas alguns incautos cidadãos noctívagos que lá tiveram de ir ao balão e á nova “chupeta” Anti-Drogas da GNR e PSP, tudo com a respectiva cobertura televisiva conforme manda a propaganda oficial do PS e do Governo.
Medidas de fundo, detenções concretas, nem vê-las, os autores continuam e continuarão a monte enquanto a política frouxa, (frouxa apenas para alguns) dos ministérios da Administração Interna e Justiça continuarem a dar mais atenção a burocracias e deixarem as demonstrações de força escondidas por trás da cobardia dos ministros.
Relembrando o Dr. Salazar, "deve o estado ser tão forte que não precise de ser violento", eu acrescento que se tiver de ser violento contra este tipo de acções e actividades, assim como na recente destruição do campo de milho em Silves, que seja e com eficácia reconhecida.
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Vanessa, com Pequim no Horizonte
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sábado, 1 de setembro de 2007
A mulher, o feminismo e a lida da casa
Tudo o que de bom tinha o antigo Estado Novo sobre a condição da mulher desapareceu diluído nas chamas insanas da revolução e na bebedeira colectiva do PREC, a mulher neste momento em Portugal segue, ou tenta seguir a tendência mundial, que até já foi mais elevada e com mais adeptas e adeptos, da independência feminina sob todas as formas que passam, naturalmente pela antiga reivindicação de igualdade entre sexos que nos últimos anos tem vindo a degenerar em libertinagens, imoralidades e decadência entre o sexo feminino.
Temas como a droga, nas suas variadas faces, divórcio, sexualidade, aborto, amor livre, filhos, independência financeira , homossexualidade feminina, vestuário, emprego, carreira, etc, etc…. tudo serve para lutar por ideais que há partida apenas fazem sentido ás mulheres, pelo menos a algumas, (e estou a pensar concretamente nas activistas de um determinado partido) e nas cabecinhas de alguns homens de sexualidade duvidosa com os neurónios queimados pelo consumo de “cigarrinhos de enrolar” e substâncias afins.
Actualmente o feminismo exacerbado transformou as activistas e simpatizantes por este tipo de ideologia e movimento em idiotas Anti-Homem, mulheres que perderam o sentido de estar em sociedade, perderam o lugar, marginalizadas, entre os homens.
A Mulher não é igual a homem. Nem deveria ser. É o maior erro essa ideia de querer igualar as mulheres e os homens; qual é a graça, qual é o sentido disso? A emancipação da mulher foi um dos piores erros do passado.
Eu acho ridículo e revoltante quando uma mulher diz que não sabe lavar, não sabe cozinhar, não sabe passar roupa, arrumar, limpar pó, etc…..em suma, não gosta de cuidar da casa. O "cuidar da casa" é uma característica biológica, antropológica: a fêmea da espécie cuida do ninho; as mulheres das cavernas ficavam na caverna, mantinham o fogo aceso, enquanto os homens saiam à procura do alimento.
A "libertação feminina" é uma grande anedota. Disseram que "agora sim podemos fazer o que quisermos"; sempre e quando o que queiramos siga os moldes e modelos do mundo masculino. E as mulheres acreditaram. E assim o fazeram: tentam sempre esconder suas emoções, não depender de ninguém, ser tão boas no que fazem, quanto os homens com os quais competem.
Renegam de tudo o que seja intrínsecamente feminino: a sensibilidade, as lágrimas, a intuição, a necessidade de protecção, o cuidado da casa, a cozinha.
Hoje em dia, cuidar da casa é coisa vista como degradante; ser dona de casa é simplesmente vergonhoso. Se a mulher é uma "do lar", em vez de aproveitar as possibilidades que o mundo lá fora oferece - trabalhar, competir, fazer carreira, ganhar dinheiro - essa mulher é, erradamente, rotulada de retrógrada, reprimida, burra, etc.
O que essas mulheres não vêem é que cuidar da casa, transformar uma casa num lar, é uma das ocupações mais nobres que se pode ter. Há algum tempo eu li num livro uma frase que até hoje me encanta: "Se transformar uma casa em um refúgio terreno para a alma não é um trabalho sagrado, então não sei o que é."
É impressionante como o efeito que o lar - um verdadeiro lar, não simplesmente um lugar onde comer e dormir - tem sobre a alma, a conexão entre o lar e a felicidade são um facto ignorados pela maioria das pessoas.
Lar é refúgio, onde o ser humano se recupera das agressões e das feridas do "mundo exterior". O lar é o nosso paraíso particular, onde se está à salvo, onde a familiaridade das coisas que nos rodeiam nos reconforta, onde se encontra descanso não só para o corpo mas também para a alma.
Eu realmente acredito que a criação e a manutenção de um lugar assim é um trabalho sagrado, e tenho a maior alegria por ter encontrado uma mulher assim, uma companheira, que o faz com dedicação ao seu marido e companheiro bem como ao seu filho.
Decálogo do Estado Novo
1. "O ESTADO NOVO representa o acôrdo e a síntese de tudo o que é permanente e de tudo o que é novo, das tradições vivas da Pátria e dos seus impulsos mais avançados. Representa, numa palavra, a VANGUARDA moral, social política.
2. O ESTADO NOVO é a garantia da independência e unidade da Nação, do equilíbrio de todos os seus valores orgânicos, da fecunda aliança de tôdas as suas energias criadoras.
3. O ESTADO NOVO não se subordina a nenhuma classe. Subordina, porém, tôdas as classes á suprema harmonia do interêsse Nacional.
4. O ESTADO NOVO repudia as velhas fórmulas: Autoridade sem liberdade, Liberdade sem Autoridade e substitui-as por esta: Autoridade e liberdades.
5. No ESTADO NOVO o indivíduo existe, socialmente, como fazendo parte dos grupos naturais (famílias), profissionais (corporações), territoriais (municípios ) e é nessa qualidade que lhe são reconhecidos todos os necessários direitos. Para o ESTADO NOVO, não há direitos abstractos do Homem, há direitos concretos dos homens.
6. "Não há Estado Forte onde o Poder Executivo o não é". O Parlamentarismo subordinava o Govêrno à tirania da assembleia política, através da ditadura irresponsável e tumultuária dos partidos. O ESTADO NOVO garante a existência do Estado Forte, pela segurança, independência e continuidade da chefia do Estado e do Govêrno.
7. Dentro do ESTADO NOVO, a representação nacional não é de ficções ou de grupos efémeros. É dos elementos reais e permanentes da vida nacional: famílias, municípios, associações, corporações, etc.
8.Todos os portugueses, têm direito a uma vida livre e digna - mas deve ser atendida, antes de mais nada, em conjunto, o direito de Portugal à mesma vida livre e digna. O bem geral suplanta - e contém - o bem individual. Salazar disse: Temos obrigação de sacrificar tudo por todos: não devemos sacrificar-nos todos por alguns.
9. O ESTADO NOVO quere reintegrar Portugal na sua grandeza histórica, na plenitude da sua civilização universalista de vasto império. Quere voltar a fazer de Portugal uma das maiores potências espirituais do mundo..
10. Os inimigos do ESTADO NOVO são inimigos da Nação. Ao serviço da Nação - isto é: da ordem, do interêsse comum e da justiça para todos - pode e deve ser usada a fôrça, que realiza, neste caso, a legítima defesa da Pátria.".
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