sexta-feira, 7 de junho de 2013
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Português Moderno
A NOVA LÍNGUA PORTUGUESA
Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado!
As criadas dos anos 70 passaram a "empregadas domésticas" e preparam-se agora para receber a menção ainda mais moderna de "auxiliares de apoio doméstico" .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os contínuos que passaram todos a "auxiliares da acção educativa" - mais alguns anos e são "Assistentes Operacionais" .
Os vendedores de medicamentos , com alguma prosápia, tratam-se por "delegados de informação médica."
E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em "técnicos de vendas".
O aborto eufemizou-se em "nterrupção voluntária da gravidez"
Os gangs étnicos e multirraciais são "grupos de jovens"
Os operários fizeram-se de repente "colaboradores"
As fábricas , essas, vistas de dentro são "unidades produtivas" e vistas do estrangeiro são "centros de decisão nacionais".
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à "iliteracia" galopante.
Desapareceram dos comboios a 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperiosas necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes " Conforto" e "Turística"
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...»; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental ...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade galopante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas, traquinas; diz-se modernamente que têm um "comportamento disfuncional hiperactivo"
Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas ou burros ; tais estudantes serão, quando muito, "crianças de desenvolvimento instável"
Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado "invisual". (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o "politicamente correcto" marimba-se para as regras gramaticais...)
As putas passaram a ser "senhoras de alterne" ou "acompanhantes" ou ainda "acompanhante de luxo"
E ao aumento despudorado de impostos passou a chamar-se "exigência de maior esforço financeiro"
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Estamos lixados com este "novo português", não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma "politicamente correcta".
E falta ainda esclarecer que os tradicionais "anões" estão em vias de passar a "cidadãos verticalmente desfavorecidos "...
Os idiotas e imbecis passam a designar-se por "indivíduos com atitude não vinculativa"
Os pretos passaram a ser "pessoas de cor".
O mongolismo passou a designar-se "síndroma do cromossoma 21".
Os gordos e os magros passaram a ser "pessoas com disfunção alimentar" .
Os mentirosos passam a ser "pessoas com muita imaginação"
Os que fazem desfalques nas empresas e são descobertos são " pessoas com grande visão empresarial mas que estão rodeados de invejosos "
Para autarcas e políticos, afirmar que "eu tenho impunidade judicial ", foi substituído por " estar de consciência tranquila ".
O conceito de corrupção organizada foi substituído pela palavra " sistema ".
Difícil, dramático, desastroso, congestionado, problemático, etc., passou a ser sinónimo de complicado .
Assim vão os dias da modernidade!!!
Marcadores: Anti-Moderno, Modernidade
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Hail to Blitzkrieg
Marcadores: Aviões, Stuka JU87
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
Livros - Novos livros na minha colecção
Heinrich Himmler, comandante da SS, Hermann Goering, criador da Gestapo e chefe da Luftwaffe, Albert Speer, ministro do Armamento do Terceiro Reich, Rosenberg, o grande teórico do Nacional Socialismo, Joseph Goebbels, ministro do Povo e da Propaganda do regime, e Anton Drexler, o fundador do partido, são alguns dos doze homens fortes da hierarquia nacional-socialista que o historiador Ferran Gallego retrata e analisa em Os Homens do Fuhrer. Sem eles, dificilmente, Adolf Hitler teria chegado ao poder e conseguido solidificar um sistema político, económico, social, militar e cultural tão completo como foi o nazismo. O autor, professor da História do Fascismo na Universidade de Barcelona, traça a biografia destes homens e explica, com precisão e ritmo narrativo, como estas figuras surgiram depois da Primeira Guerra Mundial e foram ocupando o seu espaço, à frente das diferentes organizações e instituições que surgiram na Alemanha entre 1919 e o final da Segunda Guerra Mundial.
Hitler – Uma Vida em Imagens, de María J. Martínez A biografia ilustrada de uma das figuras mais relevantes e controversas da história mundial.
Adolf Hitler, uma das figuras mais controversas do século XX, autoproclamou-se o salvador da Alemanha depois da triste situação em que esta se viu mergulhada, após a sua derrota na Primeira Guerra Mundial. Os seus excelentes dotes oratórios permitiram-lhe ascender ao poder dentro do Partido Nazi e, a partir daí, a sua megalomania agarrou não só as massas mas também a sua própria pessoa, o que levou a julgar-se capaz de conquistar o mundo. A existência de uma raça ariana superior e a perseguição aos judeus, causa de todos os males do povo alemão, foram as bases da sua ideologia. As restantes nações europeias viram-se obrigadas a declarar guerra à Alemanha, face às suas pretensões expansionistas, e as consequências políticas, sociais e económicas da Segunda Guerra Mundial ainda hoje palpitam no seio da nossa sociedade.
Inside Hitler's Germany
by Matthew Hughes & Chris Mann
terça-feira, 17 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Quem fala assim não é gago......
Paulo Morais, ex-vice-presidente da CM do Porto e
vice-presidente da ONG "Transparência e Integridade" diz que o parlamento é o grande centro da corrupção em Portugal e que a corrupção é a verdadeira causa da crise. Entrevista de Luís Gouveia Monteiro.
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terça-feira, 29 de maio de 2012
Arruda também declara Tauromaquia Património Cultural Imaterial
A proposta foi aprovada por unanimidade, com cinco votos a favor.
A ligação de Arruda dos Vinhos à Festa de Toiros perde-se no tempo, e a prova mais evidente está na forma como as pessoas da terra vivem e sentem as manifestações taurinas que anualmente se realização por todo o concelho, sobretudo, no mês de Agosto, por ocasião das Festas em Honra de Nossa Senhora da Salvação, mas também em Junho, nos Festejos de Santo António.
Do calendário taurino de Arruda dos Vinhos também já faz parte a realização anual do Encontro Internacional de Escolas de Toureio.
Foto Catarina Bexiga
Fonte: http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/05/arruda-tambem-declara-tauromaquia.html
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
28 de Maio 1926 - Relembrar a Dignidade Nacional
O plano militar era, saindo de Braga, conquistar o Porto e, com forças militares que saíssem de outras cidades (Santarém, Mafra, Évora...), marchar sobre Lisboa. A Marinha também aderiu. Entretanto, várias forças militares foram aderindo em todo o país, incluindo Porto, Coimbra e Lisboa.
Na noite de 29 para 30 de Maio, o governo de António Maria da Silva demitiu-se.
Na madrugada de 30 de Maio, foi o Presidente da República, Bernardino Machado que se rendeu, convidando o comandante Mendes Cabeçadas a formar governo.
A 6 de Junho, finalmente, o General Gomes da Costa desfilou em Lisboa à frente das tropas.
O golpe militar vencera. Terminava, assim, a 1.ª República de desgraçada memória.
Depois de várias hesitações e peripécias, de feitas algumas tentativas infrutíferas e de vencidas várias dificuldades, apenas em 1928 o País passou a ter um governo com autoridade, eficiente e responsável. O facto é que passados apenas dez anos a face do País já era inteiramente diferente, mercê da capacidade, patriotismo e honestidade dos governantes e, também, do franco e decidido apoio da população, Portugal havia retomado o seu lugar entre as nações da Europa, passando a estar presente, de cabeça erguida e livre, como pedra válida no xadrez da política internacional.
Tanto os estrangeiros como os nacionais residentes fora do País puderam verificar e testemunhar o ressurgimento experimentado e bem assim o progresso que beneficiou a terra portuguesa; simultaneamente, Portugal recuperou o prestígio e o respeito que a sua fulgurante história fazia jus, apesar de ter estado privado de um e outro, ou pelo menos bastante diminuído, durante mais de cem anos.
Para que fossem alcançados aqueles resultados foi necessário pôr termo às lutas partidárias e às quezílias que alimentavam as rivalidades entre as diversas facções, uma vez que a divisão comprometia a unidade nacional, punha em risco a independência do País e consumia os esforços e recursos necessários à ciclópica tarefa de retirar a Nação da injusta situação de miséria e subdesenvolvimento em que ela se achava.
Os partidos políticos foram banidos, embora já se achassem desfeitos por falta de adeptos e também em face do descrédito em que haviam caído, tanto os seus programas ou doutrinas, como também os seus dirigentes e camarilhas; a Nação, na sua maioria, farta de sofrer os males da orgia carnavalesca até então vivida no plano político, não regateou o seu indiscutível apoio ao novo regime e aos seus dirigentes, cujos objectivos residiam única e exclusivamente na intransigente defesa ou salvaguarda dos interesses nacionais.
Com efeito, saneadas as finanças logo no primeiro ano de governo, foi então possível levar a cabo a construção das infra-estruturas e equipamentos essenciais não só ao bem-estar das populações, como também imprescindíveis à revitalização da anemiada e estagnada economia. Foram então construídos e reparados muitos milhares de quilómetros de estradas, foram renovadas as vias férreas, melhoradas as comunicações, construídos portos e erguidas grandes barragens para a irrigação dos campos e, muito especialmente, para a produção de energia eléctrica.
Os serviços de saúde foram beneficiados com novos hospitais e o ensino foi dotado de estruturas modernas, tendo sido construídos, aos milhares por todo o País, os estabelecimentos escolares exigidos pelos vários graus de ensino.
A Marinha de Guerra foi totalmente reconstruída, tendo sido dotada de navios modernos, em boa parte construídos em estaleiros nacionais, passando o pavilhão português a marcar significativa presença não apenas nas águas continentais, na salvaguarda dos nossos recursos marítimos, mas também nos mares tropicais da África, Ásia e Oceania. Simultaneamente procedeu-se ao rearmamento do Exército, tendo este sido dotado não só de material moderno como também foram construídos muitos aquartelamentos amplos e capazes de satisfazer as necessidades de grandes efectivos. A Aeronáutica Militar conheceu a maioridade e foi equipada com importantes oficinas e material de voo indispensável à instrução e treino do pessoal e também ao serviço de campanha.
A economia experimentou um tal desenvolvimento que o País passou a figurar entre as duas dezenas de nações mais desenvolvidas, sendo de relevar a subida do produto interno bruto, cujas taxas de crescimento atingiram níveis invejáveis que prenunciavam um espectacular desenvolvimento económico.
Por mais que os caluniadores e detractores do regime do Estado Novo e dos seus dirigentes pretendam solapar ou diminuir a grandiosa obra então realizada, tanto no campo material como no do espírito, a História não deixará de apontar aos vindouros que os 46 anos daquele regime nacional restauraram Portugal e tonificaram nos corações e nas mentes dos patriotas o orgulho da sua qualidade de Portugueses.
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sexta-feira, 11 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Esta obra apresenta alguns dos mais conhecidos para leitura e prazer de todos os que têm da sabedoria popular um elevado conceito e acreditam que o saber não é coisa dos últimos anos, mas uma pedra basilar da formação da humanidade.
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terça-feira, 24 de abril de 2012
25ABR2012
O orgulho maior do abrilismo é a "descolonização". Fartos de andarem com a casa às costas, de serem cornos e de se passearem pelos quatro cantos do mundo a defenderem Portugal, os abrilinos resolveram acabar com a guerra para regressarem a penates. Aproveitando-se da fraqueza de Marcelo Caetano, da torpeza de Costa Gomes e da estupidez vaidosa de Spínola organizaram-se celularmente. Numa manhã chuviscosa tomaram conta do poder. Entregaram-no a um epiléptico compensado, coronel de engenharia, chamado Vasco Gonçalves e, num ápice, desfizeram uma obra de cinco séculos. Um misto de loucura furiosa e de ignorância política emporcalhou repulsivamente toda uma gesta heróica, antiga, moderna e contemporânea. É difícil encontrar outro povo que, em tão pouco tempo, tenha sido de tal forma enxovalhado e menorizado.
Como se tal não bastasse inverteu-se deliberadamente o sentido histórico da nossa política externa, tradicionalmente virada para o Mar, para a revirar para a Europa. Perdeu-se capacidade de defesa — e perdeu-se soberania. Portugal é hoje apenas uma província da Europa inteiramente dependente dela por intercessão da Espanha. Numa situação de guerra continental ficaremos bloqueados. Perdido o Ultramar, integrados nas comunidades, limitados aos interesses estratégicos de Bruxelas, deixámos de ser um Estado independente, sem agricultura que preste, sem indústria que nos valha, sem nada que nos defenda.
Segundo António José Saraiva o 25 de Abril foi a maior derrota de Portugal depois de Alcácer Quibir. Tal como em 1578, perdemo-nos em África e por causa de África, com a diferença moral e catastrófica de não termos morrido na fuga, um exército inteiro retirando em debandada coberto de opróbio e borrado de medo.
Trinta e oito anos volvidos aguardamos aviltantemente o fim — a não ser que, num momento de revolta e de vergonha consigamos libertarmo-nos das quadrilhas que nos sugam o sangue e a alma. Discutir tudo o que está, desde as fronteiras geográficas às formas políticas do sistema, é o que nos sobra de esperança. A todo o instante é possível recomeçar Portugal, não cedendo um milímetro daquilo que sempre foi português.
Vencer o 25 de Abril continua a ser o nosso primeiro objectivo.
( http://www.alternativaportugal.org/vencer_abril.html)
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Triologia - Grandes Enigmas da História de Portugal
- Foi a partir de «Portugal» que se expandiu uma grande civilização megalítica?
- Os Lusitanos tinham um armamento superior ao dos romanos?
- A mãe de D. Afonso Henriques assinava com a rosa-cruz?
- Portugal foi um projecto templário patrocinado por Bernardo de Claraval?
- D. Afonso Henriques era filho de Egas Moniz e não do Conde D. Henrique?
- D. Afonso Henriques teria mais de dois metros de altura?
- Onde se realizou a Batalha de Ourique?
- O Papa português João XXI foi assassinado por ser herético e um curandeiro?
- D. Dinis enganou o Papa ao transformar os Templários na Ordem de Cristo?
- A rainha Santa Isabel criou uma religião heterodoxa?
- Inês de Castro: morta por amor ou por razão de Estado?
- Os segredos do Infante D. Henrique
- Infante D. Pedro, um homem muito avançado para a época
- Uma mulher foi governadora da Ordem de Cristo?
- D. João II enganou os reis espanhóis no Tratado de Tordesilhas?
- Cristóvão Colombo serviu uma estratégia genial de D. João II?
- D. João II foi assassinado?
- O segredo científico dos portugueses e o planisfério de Cantino
- Leonor Teles era uma rainha frívola ou foi vítima de um lenda negra?
-.O Infante D. Pedro foi iniciado na Ordem do Dragão?
- O Infante D. Henrique buscava o espólio secretamente preservado da Bibioteca de Alexandria?
- D. João II era um rei ecuménico?
- O armamento português dos século XV e XVI era o melhor do mundo?
- Duarte Pacheco Pereira com 70 portugueses venceu uma gigantesca armada indiana de muitos milhares?
- Afonso de Albuquerque foi vítima das Feiticeiras de Cochim?
- O Culto do Espírito Santo era festejado nas naus da Carreira da Índia?
- A morte, oficialmente acidental, do filho de D. João II, foi um crime perfeito?
- Quem era o enigmático Bandarra, o profeta do Quinto Império?
- Quais as raízes da mudança ideológica no Portugal do século XVI?
- Qual o grande embuste à volta da história de D. Sebastião? Terá mesmo morrido em Alcácer-Quibir?
- O Cavaleiro da Cruz que apareceu em Veneza era mesmo D. Sebastião que sobreviveu à Batalha de Alcácer-Quibir? Filipe II de Espanha sabia que D. Sebastião de Portugal ainda estava vivo?
- D. Sebastião foi representado como Cavaleiro do Graal?
- A Casa de Bragança tem ascendência judaica?
- O Paço ducal de Vila Viçosa foi um centro de resistência ao domínio filipino?
- Os espanhóis tentaram assassinar D. João IV?
- O Quinto Império do Padre António Vieira era herético à luz da ortodoxia católica?
- Há um mito negro sobre o século XVII português?
- Há uma relação entre as doutrinas alquimistas e o V Império?
- Foi uma portuguesa que escreveu o primeiro livro feminista?
- Ainda há segredos por revelar relativamente ao grande sismo de 1755?
- O Marquês de Pombal descendia de uma «escrava negra»?
- O Marquês de Pombal era um tirano ou um grande estadista iluminado?
- Os reis absolutistas festejavam com o povo?
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
Programa Eleitoral do PNR - Legislativas 2011
A SITUAÇÃO DEPLORÁVEL A QUE CHEGÁMOS
O Estado, ao invés de defender a Nação, vem-se tornando progressivamente no seu principal inimigo, desprezando as suas reais necessidades. Este monstro, que engordou mais do dobro numa geração, vem apesar disso transformando-se numa trituradora de impostos, cada vez mais coerciva e totalitária, que exige cada vez mais e oferece cada vez menos.
A maioria dos portugueses, apesar de revoltada com a actual situação, limita-se a protestar em surdina e abstém-se de participar na vida política. Os resultados estão à vista: deixados à sorte por uma classe política corrupta e inepta, os portugueses vivem, há quase quatro décadas em permanente e anunciada crise, que além de económica é também, ou sobretudo, de valores. É patente o empobrecimento progressivo do país a todos os níveis. Os partidos instalados no parlamento funcionam como agências de “tachos e negociatas”.
A Fiscalidade é injusta, asfixiante e surrealista, impeditiva de qualquer empreendedorismo ou até mesmo da sobrevivência digna das famílias. A Justiça, desvirtuada da sua nobre função e prostituída às mãos de pedófilos, corruptos e de toda a sorte de tratantes só acode aos interesses dos poderosos, revelando-se terrivelmente injusta. O interior do país, votado ao abandono, morre progressivamente por causa de políticas economicistas criminosas que levam ao encerramento de serviços administrativos e da actividade económica. As fileiras do desemprego não param de crescer ameaçando qualquer um e resta saber quem poderá sustentar e até quando, a factura dos subsídios de desemprego ou de outras formas de subsídio. A economia entrou em recessão e não apresenta qualquer sinal de mudança ou esperança. A qualidade do ensino degrada-se ano após ano, promovendo-se o facilitismo. A Família é desprezada e os seus valores destruídos. Infelizmente, parece que alcançámos, em pleno século XXI, os maiores índices de emigração de sempre – milhares de portugueses, ao cabo de quase 40 anos de regime, são obrigados a partir para obter o sustento que a Pátria lhes nega. Em simultâneo, a imigração em massa tem provocado a redução gradual dos salários, degradado o “ambiente social” e ameaçado a identidade nacional. A criminalidade violenta alastra pelo país inteiro com grande impunidade. Aumentam de modo alarmante os problemas sociais. Os subsídios e rendimentos são usados como esmola, com vista a manter boa parte da população calada e temente ao Estado. Tudo isto implica um gigantesco custo social, bem como económico, a suportar pelos portugueses que trabalham.
O dinheiro subtraído dos impostos desaparece ao sabor de interesses particulares e dos partidos e, por isso, sem qualquer benefício palpável para o bem-estar dos Portugueses e progresso da Nação. Portugal é um enorme sumidoiro de dinheiro nos bolsos de toda a espécie de imoralidade e corrupção, sendo que todos os partidos do sistema têm rabos-de-palha.
SOLUÇÃO NACIONALISTA
Face a este diagnóstico real há que ser frontal, e explicar aos Portugueses que este país precisa de uma mudança verdadeira, e que esta não está apenas nos números ou em qualquer “cosmética”.
Numa época de mundialismo sem freio, é preciso sentir em português e pensar em português o que só em português pode e deve ser sentido e pensado.
O objectivo que hoje nos deve animar é este: responder à afundação da nacionalidade mediante uma segunda fundação da mesma — e libertar Portugal da pior ralé de governantes que lhe tocou em azar.
AS NOSSAS PRIORIDADES
Só há solução para sair deste buraco onde nos meteram, e que passa por uma mudança radical de rumo e de mentalidade: recuperar o Orgulho Nacional, a Soberania e a Identidade; combater sem contemplações a corrupção; combater sem tréguas a injustiça social e a imoralidade das mordomias e benesses de muitos; promover sem complexos as medidas proteccionistas que reanimem a Produção Nacional e nos libertem da servidão externa e dos interesses capitalistas.
Mudar as mentalidades vai levar muitos anos e requer vontade política, constância e firmeza. E isso tem que passar pelo exemplo que vem de cima, dos governantes: servir a Pátria em vez de servir-se dela!
Como é óbvio não se pode nem deve esperar que este caminho que urge trilhar, seja traçado justamente pelos grandes culpados que dão voz ao regime de partido único, embora com cinco secções no parlamento – o “Clube dos Cinco”.
Não acreditamos pois, em soluções que venham da parte dos responsáveis pelo actual estado de coisas, nem em soluções pontuais e de remendo, que, ao invés de resolverem os males, apenas os adiam e agravam.
Advogamos assim uma mudança radical, de fundo estrutural que passe pelo fim das políticas anti-nacionais, traidoras e suicidas e que defenda um novo Regime de cariz Nacional e Social no qual se promova a Soberania, a Identidade, a Justiça Social e o Espírito de Serviço.
Por isso o PNR elenca algumas áreas onde a intervenção é prioritária.
Defender os valores da Família e da Vida, sem concessões de qualquer espécie;
Travar as batalhas da Educação, da Saúde e da Justiça, através de um programa nacionalista com olhos para o futuro;
Salvaguardar a nossa Identidade e a noção de Nação face à ameaça de morte que sobre ela impende, através de uma política de Defesa Nacional corajosa que encare de frente a Soberania conferida pelas Forças Armadas, a questão Europeia, a Imigração e a Segurança
Criar as condições de existência de um Portugal renovado e inovador, assente nos Seus quase nove séculos de vida. Inventámos a navegação contra o vento; inventemos agora a navegação contra a crise. Para tal, há que reanimar a nossa Economia e garantir a saúde das Finanças;
Defender o segurança e dignidade no Trabalho, promovendo a produção nacional;
Questionar todo o Regime e Administração pública.
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FAMILIA
Para o PNR a Família é a célula básica da comunidade, o espaço natural de aprendizagem dos valores e tradições. Consideramos que é dever do Estado salvaguardar os direitos da Família, entendida esta em sentido tradicional como a união de um homem e uma mulher com vista a assegurar descendência (o pai, a mãe e os filhos). Sendo embora um modelo multissecular e o único que provou ser capaz de vingar e prevalecer como modo de preservação da espécie, a Família é hoje vítima de um ataque declarado e o que se verifica actualmente em Portugal é a penalização da família fundada no casamento. Só porque um homem e uma mulher se casam são logo fiscalmente penalizados e quantos mais filhos tiverem, mais penalizados são. Urge defender a Família e combater o gravíssimo problema da natalidade em Portugal.
O PNR propõe:
Implementação de um programa nacional de incentivo à natalidade, com a criação de uma rede nacional de creches e infantários com mensalidades adequadas a cada família.
Apoio financeiro às mães que optem por ficar com os filhos nos seus primeiros cinco anos de vida;
Reencaminhar os subsídios dados à imigração para um efectivo apoio à natalidade, majorando os subsídios das famílias portuguesas com mais de duas crianças;
Revogar imediatamente a actual Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez, bem como a abolição de qualquer tipo de subsídio para abortar;
Revogar imediatamente a Lei de Casamento Entre Pessoas do Mesmo Sexo;
Criar políticas de apoio aos idosos, com a criação de uma rede de Lares e de Serviços Paliativos com mensalidades adequadas, bem como através de apoios para as famílias que optem por cuidar dos idosos.
EDUCAÇÃO
Os fundadores do actual regime viram na Educação um instrumento essencial para mudar a sociedade e criar o “homem novo”. Ao longo de três penosas décadas experimentou-se toda a sorte de teorias românticas, construtivistas e socialistas. Inculcou-se a ideia de que o ensino deve basear-se no princípio do prazer, sendo mais importante a diversão dos alunos do que a aprendizagem das matérias. Os castigos escolares foram reduzidos ao mínimo ou substituídos por acções de recuperação. Os exames, os trabalhos de casa e outras provas afins foram igualmente reduzidas, ou mesmo banidas, por serem no entender dos “cientistas da educação” uma fonte de stress para os alunos.O Estado tem sufocado em Portugal a liberdade de ensinar e de aprender, condicionando política e ideologicamente as técnicas didácticas e os próprios manuais escolares. Parece que toda a “máquina” da Educação está ao serviço do laicismo, do republicanismo e do socialismo.No espaço de poucos anos, passou-se de uma “escola centrada no professor” para uma “escola centrada no aluno”. Foi pior a emenda que o soneto. O PNR entende que é preciso construir uma escola centrada no conhecimento, no saber e na aprendizagem das matérias preparando de facto, os alunos para a vida.
O PNR propõe:
Restaurar a segurança nas escolas, no interior e nas imediações dos estabelecimentos;
Acabar com a politização dos manuais escolares e tornar opcionais matérias extra-curriculares, como a Educação Sexual;
Repor os exames nacionais de fim de ciclo, nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade;
Aumentar os níveis de exigência do ensino e combater o facilitismo;
Criar Escolas Técnico-Profissionais, com forte componente prática, para possibilitar a formação de jovens especializados em áreas específicas, onde encontrem saída profissional e sejam úteis, também, à produção nacional;
Criar programas concretos para Área de Projecto e a formação Cívica, onde constem áreas de interesse especifico, quer para o aluno, quer para a comunidade;
Criar um “Regulamento do Aluno”, que assente na exigência do conhecimento e do esforço, na disciplina e na implementação de valores patriotas e morais;
Restaurar o respeito pela figura do professor e a dignidade da sua carreira;
Denunciar o “Tratado de Bolonha”;
Impedir a aplicação do “Acordo Ortográfico” nas escolas, no âmbito da luta pela anulação do mesmo;
Apoiar as famílias que optam por ter os filhos em colégio particular e desse modo aliviam o Estado (“Cheque-escolar” igual ao valor de um posto escolar no Ensino Público).
SAÚDE
O Serviço Nacional de Saúde está actualmente ameaçado em Portugal e a ideia de uma saúde gratuita para todos os portugueses, cada vez mais se transforma numa miragem. Ninguém dúvida que a saúde, cada vez mais, só está acessível a quem a pode pagar nos Hospitais particulares. Quem não tem posses sujeita-se a longas listas de espera e a um tratamento de má qualidade ou, pura e simplesmente abdica da saúde, como são disso exemplo os idosos.
Opomo-nos vigorosamente à privatização da Saúde, entregando-a a grupos que apenas procuram o lucro e também ao encerramento de serviços segundo uma lógica economicista. O PNR defende assim um modelo misto no qual se mantenha o Serviço Nacional de Saúde mas, ao mesmo tempo, as pessoas devem optem livremente por seguros de saúde se pretenderem um serviço personalizado e à sua medida.
O PNR propõe:
Implementar uma cultura de prevenção das doenças, apostando na medicina do trabalho e familiar;
Aumentar a capacidade qualidade de oferta de serviços de saúde públicos, formando mais médicos e aumentando a rede hospitalar;
Atribuição de Isenção total ou comparticipação parcial nas despesas de medicamentos e consultas para idosos, consoante o orçamento familiar;
Incentivar a prescrição e o consumo de medicamentos genéricos, e apostar na produção de medicamentos genéricos por parte do Laboratório Militar;
Criar uma rede nacional de cuidados paliativos.
JUSTIÇA
A Justiça constitui, porventura, a mais nobre função do Estado. Seria impensável imaginar há alguns anos a situação extrema de degradação a que chegou a Justiça em Portugal. O diagnóstico que fazemos diz-nos que estamos hoje perante uma moderna forma de totalitarismo, que vai avançando em surdina, e que tem construído a Justiça sob o desígnio de interesses obscuros e contrários ao interesse Nacional. A Justiça é hoje responsável, em grande parte, pelo atraso económico do país. Os processos não avançam, os julgamentos demoram anos, e muitos casos, quase sempre relacionados com políticos, nem chegam a sair da gaveta. Entendemos necessária uma reforma no sector da Justiça. Não tanto orgânica, como tem sido discutido pelos tecnocratas, mas sobretudo a nível de transparência, agilização de processos, e na “limpeza” que é urgente e necessária efectuar em vários sectores da sociedade, a começar pela própria Justiça.
O PNR propõe:
Organizar e fornecer os meios técnicos e humanos necessários para que seja iniciada uma “Operação Mãos Limpas” de combate à corrupção, tanto a nível do Estado como do sector privado;
Alterar o Código Penal e o Código de Processo Penal, e o Código de execução de penas
Obrigar ao cumprimento integral das penas dos crimes de sangue e contra menores;
Tornar obrigatórios os julgamentos na hora, em processo sumário, e instituir os tribunais especializados;
Reestruturar todo o Sistema Judicial, aumentando a produtividade dos Tribunais e acabando com o Período de Férias Judiciais;
Legislar no sentido de responsabilizar criminalmente todos os governantes, administradores e gestores públicos, que cometem gestões danosas no exercício das suas funções,
Construir de novos estabelecimentos prisionais, como também a remodelação das infra-estruturas actuais que necessitem de melhoramentos;
Criar Tribunais especializados em determinados tipos de crimes de elevada complexidade;
Reforçar o quadro de efectivos da Guarda Prisional;
Criar programas de trabalho comunitário, de interesse real, para presos, de modo a que sejam úteis à sociedade e se sintam ocupados.
DESFESA NACIONAL Política externa – Imigração – Segurança
Defesa nacional significa preservar e manter o seu espaço geográfico, a sua população, a sua identidade cultural e acima de tudo cultivar a sua auto-estima e o orgulho de pertencer a um povo com quase mil anos de história. Trata-se pois, da defesa da nossa Independência, Soberania e Identidade.
Temos plena consciência das ameaças e perigos que, actualmente, pairam sobre o mundo e as nações, em particular, sobre a civilização ocidental a que Portugal pertence, por via de teorias globalizantes e mundialistas, postas em prática à revelia dos povos, que estão a contribuir para a proliferação de conflitos militares e étnicos por todo o planeta, antes nunca vistos, gerados por novos problemas e tensões que estas vieram introduzir com a invasão dos espaços culturais dos povos, das tentativas de subjugação económica, social e cultural das nações e do desrespeito pelo modo de vida e organização social dos povos.
A globalização também está a subjugar economicamente os povos, através de uma concorrência desenfreada aos produtos nacionais, obrigando-os a importarem quase tudo o que necessitam, servindo deste modo os objectivos dos grandes interesses económicos mundiais e aumentando consideravelmente a sua dependência do exterior.
No plano da defesa militar e no quadro das políticas de defesa comum, o PNR entende que os tratados militares decorrentes da 2ª guerra mundial, não só já não se justificam, como as inflexões que lhes foram dadas tentando adapta-los ao mundo actual, só contribuíram para mais tensões e para perpetrar agressões injustificadas a diversas nações.
O PNR propõe
Reequipar e modernizar as Forças Armadas portuguesas, dando sempre prioridade ao material construído e desenvolvido em Portugal;
Reestruturar e redimensionar as Forças Armadas Portuguesas;
Reintrodução do Serviço Militar Obrigatório com a duração de 10 meses;
Apoio aos Ex-Combatentes e aos Deficientes das Forças Armadas, com especial atenção aos cuidados médicos e à manutenção dos monumentos militares e dos talhões de combatentes nos cemitérios.
Política Externa
O PNR não tem medo de assumir-se Nacionalista e, considerando a Nação como um valor fundamental, denuncia a Europa de Bruxelas, o FMI, a NATO e todas «transferências» de soberania nacional como inimigos de Portugal.
O PNR defende a Europa como espaço comum civilizacional, no qual Portugal se integra e reconhece a importância grave de se criarem diversos tidos de Tratados e Acordos entre as várias Nações Europeias, privilegiando-as entre si como principais aliados e criando sinergias. Mas nunca aceitaremos qualquer tentativa de federalismo ou subjugação de umas nações pelas outras.
O PNR propõe:
Suspender os Acordos de Schengen, e restabelecer o controlo das fronteiras nacionais;
Saída do Sistema Moeda Única “Euro”, e reintroduzir a nossa moeda – “Escudo” – recuperando a soberania monetária;
Impedir a entrada da Turquia na U.E.;
Defender a criação de uma organização europeia de defesa e cooperação militar europeia, mantendo cada país as suas Forças Armadas e posterior saída de Portugal da NATO;
Desenvolver todos esforços no sentido de se concretizar a aprovação da nossa plataforma continental que una o Continente e os Arquipélagos dos açores e da Madeira.
Imigração
A imigração em massa constitui uma verdadeira invasão e traduz-se em ameaça à identidade, soberania, segurança e sobrevivência de Portugal. É inadmissível a quantidade de apoios e subsídios outorgada a imigrantes enquanto tantos portugueses, ao fim de uma vida de trabalho, recebem pensões míseras. As actuais políticas de imigração são responsáveis pela degradação dos salários, pelo aumento da criminalidade, pela diluição da identidade nacional, e não servem para resolver o problema da natalidade. O PNR entende que os portugueses é que devem ser apoiados e não continuar a apostar-se em políticas de substituição de nacionais por estrangeiros.
O PNR propõe:
Alterar a Lei da Nacionalidade, consagrando o jus sanguinis como critério único
Inverter os fluxos migratórios;
Repatriar imediatamente todos os imigrantes ilegais, ou os que estando legais, tenham sido condenados pela prática de qualquer crime e ainda os subsídio-dependentes;
Extinguir o instituto do reagrupamento familiar, para que se faça nos países de origem
Retirar o apoio financeiro às centenas de associações de imigrantes;
Retirar a atribuição de rendimentos sociais e outro tipo de subsídios a imigrantes;
Aplicar penas pesadas aos empregadores/exploradores de mão-de-obra ilegal e aos responsáveis pelas redes de imigração ilegal;
Acabar com as quotas de admissão nas universidades e Institutos Públicos para imigrantes.
Segurança
O modelo nacional de segurança pública já não responde eficazmente às ameaças modernas e crescentes do crime organizado, gangues violentos, ou até do terrorismo. Para o PNR é imperioso revalorizar a função da polícia, sem meios técnicos e humanos para fazer face ao crime crescente. Este regime é um paraíso para os criminosos e um verdadeiro inferno para os polícias e os portugueses indefesos. O sentimento geral é que os polícias são desapoiados e os criminosos protegidos. É necessário inverter esse paradigma e criar condições para que ninguém, em Portugal, tenha medo de circular em certas zonas do país, impondo-se enfrentar corajosamente a questão da insegurança e criminalidade crescentes.
O PNR propõe:
Defender com determinação as forças de segurança, recuperando o seu prestígio e valorizando os agentes, devolvendo-lhes a dignidade e o respeito;
Revalorizar as renumerações dos agentes da segurança e libertá-los das funções puramente administrativas;
Reestruturar o actual modelo de segurança, criando uma polícia moderna e eficaz, acabando com a actual duplicação de missões e de meios entre a PSP e a GNR;
Fornecer os meios técnicos e humanos adequados à função e objectivos das forças de segurança;
Aumentar o actual número de efectivos e reforçar o policiamento de proximidade;
Construir novas esquadras e melhorar as esquadras existentes;
Reestruturar o Serviço Nacional de Bombeiros e o Serviço Nacional de Protecção Civil;
Criação da Guarda Costeira, sendo por isso extinta a Polícia Marítima, a Unidade de Controlo Costeiro e o I.S.N;
Reorganizar as polícias municipais e rever as suas atribuições de forma a optimizar a sua operacionalidade.
ECONOMIA Finanças – Fiscalidade
A União Europeia, contando com a subserviência da classe política portuguesa, transformou a economia nacional numa espécie de offshore de Bruxelas, entreposto de turismo e serviços para as multinacionais. Cada vez produzimos e exportamos menos. Por outro lado, ante o aplauso dos senhores de Bruxelas, importamos produtos de duvidosa proveniência e qualidade, muitas vezes produzidos em regime de concorrência desleal. Os sucessivos governos lusos, federalistas e internacionalistas, promovem a “deslocalização” das indústrias, o desmantelamento da frota pesqueira e a destruição da agricultura. Empurraram os produtores nacionais para um insustentável sistema de subsídio-dependência. Impera uma globalização assente no primado dos números e trituradora do verdadeiro interesse das Nações. O resultado está à vista e resume-se nesta ideia: com a União Europeia e a moeda única, começámos a pagar em Euros mas continuamos a receber em Escudos.
Não nos importam os apelos de certos políticos e pretensos especialistas em temas económicos, que constantemente aduzem os perigos do proteccionismo. A actual crise fica em primeiro lugar a dever-se às actuais políticas. É o presente modelo o principal responsável.
O PNR defende a propriedade e a iniciativa privada, sem cair nos excessos socialistas e nacionalizantes tão em voga, mas também sem impor o programa liberal, desregulado e antinacional.
A hora exige um Estado que se preocupe com o problema terrível do desemprego, que aflige quase 800 mil Portugueses, vítimas dos desvarios, do despesismo, da corrupção, das políticas económicas erradas — e que não podem ser ajudados por aqueles que os condenaram à crise e à fome. Por isso o Partido Nacional Renovador entende como extremamente prioritário, o estabelecimento de um Programa Nacional de Combate à Pobreza, que não passe pela subsídio-dependência e parasitismo como solução, já que ela tem a ver com causas estruturais do sistema económico, social, educacional e constrangimentos de vária ordem que até agora nenhum politico ousou corrigir.
Igualmente de extrema relevância, é a problemática da dimensão do Estado, gigantesco, completamente desproporcionado e desajustado ao seu papel que, para além de absorver recursos preciosos que poderiam ser aplicados em actividades economicamente produtivas, tem constituído um factor de sub-desenvolvimento do país, de estagnação, de asfixia económica e social nunca antes atingido na história recente ou remota de Portugal e de campo fértil para a expansão do fenómeno da corrupção, do enquistamento, do favoritismo partidário e do parasitismo.
O PNR propõe:
Proteger e apoiar as empresas nacionais em detrimento das multinacionais;
Proteger e promover o consumo dos produtos fabricados em Portugal;
Redefinir as prioridades políticas de forma a vitalizar os sectores, primário e secundário por via da renegociação dos acordos com as instâncias europeias;
Impedir a proliferação do comércio desleal e criar sobretaxas para produtos com origem em países que praticam exploração de mão de obra ou Dumping;
Libertar as micro, pequenas e médias empresas do sufoco fiscal, incentivando a criatividade e inovação;
Impedir as “obras públicas” faraónicas sem verdadeiro e justificado interesse público, tais como o TGV e a 3ª Travessia do Tejo;
Desenvolver uma política energética, tornando o país progressivamente menos dependente do exterior e como forma de criação postos de trabalho
Estabelecer um Pano de Erradicação da Pobreza, em articulação com as tutelas intervenientes, dada a multiplicidade de causas;
Apoiar as empresas, universidades e outras organizações com vocação de investigação científica, uma das bases importantes do progresso e do desenvolvimento;
Implementação de Programas de Fomento do Emprego, com prioridade para a população activa jovem e licenciados, e ainda para a população activa da meia-idade e sénior que tenham disponibilidade para trabalhar.
Promover uma política tendencial de pleno emprego, com prioridade para os cidadãos nacionais nas empresas privadas, e de exclusividade de emprego para cidadãos portugueses nas empresas públicas, sempre que haja esta oferta;
Incentivos de fiscais às empresas que gerem emprego estável;
Nacionalização de todas empresas de importância estratégica para Portugal e onde o estado ainda tenha participações, como a Galp, Portugal Telecom, EDP…
Finanças e Fiscalidade
Para o Partido Nacional Renovador é condição necessária para um crescimento económico sustentado, a existência de uma boa situação financeira do país que passa por um orçamento equilibrado, e igualmente equilibradas as Balanças Comercial e todas as que representam transacções com o exterior e ainda por um apertado controlo da dívida pública e da dívida externa do país.
O que temos assistido nas últimas décadas foi à constante degradação das contas públicas, ao aumento das receitas fiscais e portanto de impostos, sem uma adequada redução da despesa corrente do Estado, tendo como resultado, falências em massa, despedimentos colectivos, desemprego generalizado e a consequente oneração das contas públicas com todos os encargos resultantes do aumento dos subsídios de desemprego e outras prestações sociais, sem contrapartida em receitas equivalentes face à desagregação do sistema económico.
De facto a desarticulação do nosso sistema económico, designadamente ao nível da agricultura e das pescas, mas também ao nível do sector industrial por falta de competitividade deste, nesta economia global em que estamos submergidos e que nos foi imposta pela eurocracia, resultou numa substancial quebra de produção que foi substituída, por inépcia do sistema, por importações de quase tudo o que o país precisa, tendo como resultado, a subida alarmante da dívida externa, hipotecando-se o que temos e o que não temos e deixando como herança às futuras gerações uma pesadíssima factura.
São objectivos gerais da política de finanças públicas do Partido Nacional Renovador, a consolidação orçamental, por redução progressiva do défice do Orçamento do Estado, tendencialmente para zero a longo prazo, condição necessária para o relançamento económico e social do país. Paralelamente e não menos importante, a redução progressiva da dívida externa e a manutenção da dívida pública em níveis compatíveis com as necessidades estritamente necessárias de financiamento supletivo do Estado.
Paralelamente, é imperioso lançar-se as bases para a reforma do sistema fiscal, evoluindo-se para um sistema misto por tributação simultânea do rendimento e do consumo, em proporções adequadas que beneficiem especialmente a classe média. Posteriormente e em função do desempenho global da economia e da eficiência fiscal demonstrada pela implementação deste sistema, evoluir-se para uma tributação com maior incidência sobre o consumo. Mas estes objectivos, dependem de uma Reforma da Administração Pública e do Estado e não apenas por reestruturar o que existe.
E o que existe é uma organização pública desmesurada, engordando cada vez mais, pouco produtiva, onde predomina uma excessiva burocracia, dificultando a vida aos cidadãos, com quase um milhão de funcionários ocupados em tarefas duplicadas e muitas delas desnecessárias e que absorve quase metade da riqueza nacional ou seja do PIB do país.
O PNR propõe:
Reforma da Administração Pública em simultâneo com a reestruturação progressiva da dimensão do Estado;
Consolidação orçamental, com redução progressiva do défice orçamental para níveis compatíveis com um desenvolvimento económico e social sustentado;
Reforma progressiva do sistema fiscal, e o seu ajustamento aos países que sejam os nossos directos concorrentes para que Portugal tenha condições de competitividade;
Reorganizar o Mapa Administrativo Nacional, com redução drástica do número de Juntas de Freguesias, Câmaras e Municipais;
Reduzir o número de Ministérios e extinguir a esmagadora maioria de Institutos e Fundações públicas;Impedir a criação de novas empresas municipais e de parcerias públicas privadas;
Realizar uma exaustiva auditoria com vista à extinção e/ou fusão de empresas municipais, como também renegociar todas parcerias públicas–privadas;
Realizar auditorias exaustivas e estudos de viabilidade a todas Empresas Públicas, com a possibilidade de alienação parcial ou total ;
Reestruturação total da RDP/RTP, ficando o estado só com um canal de TV e outro de Rádio;
Reestruturação total e alienação parcial da TAP, ficando só com a missão de fornecer as ligações domésticas entre Portugal Continental e as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, e das ligações internacionais para destinos onde haja grandes comunidades de portugueses.
Fundir a Caixa Geral de Pensões e da Segurança Social;
Fiscalização e redução na atribuição do R.S.I e de outros rendimentos sociais;
Cancelamento imediato e com efeitos retroactivos no pagamento de reformas antecipadas e de qualquer outro tipo de subsídios a ex-membros de órgãos de soberania;
Estabelecimento do tecto máximo no valor de reformas (6 Salários Mínimos);
Redução da idade mínima para a reforma, para os 62 anos, abrangendo a função pública e o sistema privado.
TRABALHO
Entendemos que um dos papéis do Estado passa por ser claramente interveniente e forte na justiça social: questões laborais, direitos de todos os trabalhadores, segurança social, reformas, apoio à família, protecção ao empreendedorismo nacional, incentivo e dinamização dos sectores de produção nacionais, equilíbrio salarial e justa distribuição da riqueza.
Não pode dar rédea solta àqueles que servem o capitalismo selvagem e dele se servem, já que este não conhece valores nem fronteiras, é desumano e insensível, esmaga as nações, as famílias e os trabalhadores.
Os conceitos da deslocalização e da mobilidade – em nome do lucro que tudo justifica – cortam as raízes, a estabilidade, a segurança e o equilíbrio das pessoas, dos trabalhadores e das famílias.
Por outro lado, não se pode fazer o convite à indigência e à subsídio-dependência, já que constituem mais um saque à nação e um desequilíbrio das contas públicas para beneficiar inúteis e parasitas que preferem viver de esmolas, mas sempre à custa de quem trabalha e de uma classe média cada vez mais endividada.
Ao contrário dos ditos defensores da classe operária, nós não advogamos a luta de classes, mas, pelo contrário, a cooperação e harmonia entre elas. Importa-nos a totalidade dos agentes do trabalho nacional pois, trabalhador, tanto é o assalariado, como o profissional liberal ou o patrão. Todos eles são parte integrante e indispensável para a produtividade, o enriquecimento e o engrandecimento da nossa Pátria e do bem-estar das pessoas e das famílias.
Por isso propomos:
Conceder incentivos às empresas para premiar a qualificação profissional, a produtividade, competitividade, internacionalização e acção social;
Aumentar o horário de trabalho da Função Pública nivelando-o com o praticado no sector privado;
Proibição de acumulação de reformas pagas pelo estado;
Aumento do Ordenado Mínimo Nacional;
Conceder incentivos fiscais e da Segurança Social às empresas que criem emprego estável e de longa duração;
Incentivos fiscais às empresas que se fixem no interior do país, contrariando a desertificação e as assimetrias do território nacional.
Renegociação do PAC, com tendência para o fim das quotas de produção nacional, em matéria de Agricultura, que nos são impostas pela UE e nos criam forte dependência do exterior;
Fim das quotas piscatórias, que nos são impostas pela UE, que nos impedem de nos afirmarmos neste sector estratégico para o país;
Assegurar a maior independência alimentar possível e criar reservas alimentares, tendo em conta possíveis convulsões internacionais ou catástrofes naturais e criar nichos de produção que consigam penetrar nos mercados externos;
Implementar uma linha de crédito bonificado para Agricultores, Armadores e Pescadores, nomeadamente para a aquisição de novos equipamentos, que possibilite a modernização no sector com candidaturas desburocratizadas e respondidas em tempo útil;
Desenvolver uma aposta forte na defesa, segurança e investigação marítima da nossa ZEE, e desenvolver todos esforços para a extensão da nossa plataforma continental;
Apoio e simplificação no desenvolvimento e manutenção das empresas de Construção e de Reparação Naval, de Marinha Mercante e de Pescas.
Criação de escolas profissionais para os sectores relacionados com a Construção Naval e formação de quadros para a Marinha Mercante e de Pesca e também no sector agrícola.
REGIME POLÌTICO Administração Pública
O regime político da III República e os partidos políticos que o dominam e governam Portugal desde o 25 de Abril de 1974, tem levado o nosso país para uma situação miserável, entristecendo fortemente todos os portugueses e retirando-lhes esperança num futuro digno e promissor. O PNR defende a instauração de um novo regime político através, desde logo, da revogação imediata da actual Constituição da República, marxista e socialista e substitui-la integralmente por uma outra, limpa de ideologias e que se preocupe, unicamente, com o futuro de Portugal e dos portugueses. Por outro lado, é necessário acabar com a lógica dos actuais partidos do sistema, que são completamente manipulados e dependentes de lobbies e interesses. O PNR é um partido completamente independente e livre de pressões, sendo financiado, única e exclusivamente, pelos seus militantes. O seu objectivo é só um: servir Portugal e os portugueses.
O PNR propõe:
Redesenhar o mapa Administrativo Nacional, com a redução drástica do número de juntas de freguesias e de Câmaras Municipais;
Extinguir todos os Governos civis;
Investir no Interior e criar um Programa de repovoamento a fim de contrariar as assimetrias existentes entre litoral e interior;
Alterar a actual Lei de Financiamento de partidos políticos, reduzindo o valor total das subvenções actualmente pagas aos partidos, sendo que passavam todos partidos a ter direito a receber a subvenção, calculada em função do número de votos obtidos;
Apresentação de uma proposta para uma nova Constituição da República, que seja ideologicamente neutra e preocupada, única e exclusivamente com o futuro dos portugueses e de Portugal;
Reduzir o número de Deputados da A.R para 100 como meta, fixando-se para já nos 180, por imposição da Constituição;Revisão da Lei Eleitoral com vista à criação de um círculo único nacional, e distribuição de deputados segundo uma lógica rigorosamente proporcional do número de votos e não segundo o método de Hondt.
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Livros - Castelos Templários em Portugal
«(...) aquilo que nos permite falar de uma arte militar templária em Portugal parece ser essencialmente a referência constante a modelos espiritualizados, sobretudo associados à presença da milícia na Terra Santa, numa transposição que não é apenas mental, mas toponímica (...) e topográfica e arquitectónica.»
Nuno Villamariz Oliveira
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
O futuro Indesejado, a modernidade podre
Ainda existem pessoas no meu país que apenas querem viver e criar os filhos num ambiente tranquilo e livre da urbanização progressiva e galopante.
Infelizmente o tempo, esse maldito não perdoa, e não se compadece com as pessoas, mas pode-se tentar fintar o progresso indesejado, a muito custo e com inúmeros sacrifícios pessoais, profissionais e sociais.
A vida das aldeias, a vida rural, sossegada e longe do rebuliço das cidades, está ameaçada tal como a conhecemos, o chamado progresso invade territórios até agora inexplorados e é preciso agir o quanto antes.
Sou um crítico severo da vida urbana, do progresso tal como é normalmente entendido e da agitação moderna que apenas leva a vidas desgastadas, rancorosas e perdidas por entre a poluição generalizada e do betão das grandes urbes.
Escolhi viver na aldeia, na província, não porque me tenha mudado de um outro sítio qualquer, mas sim porque já aqui nasci e fui criado, e como tal aqui pertenço, as minhas raízes são estas e aqui estão bastante enterradas, não emigrei, não fui em busca de outra vida, não sinto nem nunca senti falta desses expedientes, entendo que o homem deve viver na sua terra e da sua terra, no seu povo e com o seu povo, sem interferências exteriores estranhas e destabilizantes.
Não escolhi viver na urbe como inúmeros conterrâneos que a seu tempo fizeram malas e escondidos numa qualquer cidade sem nome, por entre os prédios que chegam ao céu, comem diariamente o pão que o diabo amassa para terem o que chamam de salário justo e nível de vida dentro do que eles próprios chamam moderno e entendem como melhor, salário mínimo ou pouco mais, décimo terceiro e subsidio de férias em troca de qualquer trabalho que ninguém precisa de saber qual é, uma casa para pagar em 30 ou 40 anos, carro, electrodomésticos, móveis e sabe-se lá mais o quê comprados com recurso ao crédito no tempo das vacas gordas.
Algumas viagens à terra repartidas pelo Natal e férias de verão, montados no melhor automóvel que o crédito pôde comprar para fazer vista aos “parvos” que por cá ficaram no fim do mundo, não interessa o resto, o que faz falta é fazer vista e causar inveja, mesmo que depois o banco venha buscar o carrinho ou o resto das coisas por falta de pagamento.
Parvos sim, porque para esta gente que foi embora, para a urbe ou para o estrangeiro, os que por cá ficam são eternamente parvos e menos inteligentes apenas porque decidiram que as suas raízes são mais fortes que qualquer chamamento modernista e monetário.
Nada tenho contra os emigrantes, desejo-lhes as maiores felicidades, apenas quero salvaguardar a minha identidade, residência e nacionalidade histórica, não gosto de ser considerado mais estúpido ou menos inteligente porque fiz uma escolha em consciência e tento preservar intactas as minha raízes até ao dia da minha morte.
Tenho pena que as actuais famílias apenas acreditam na ditadura do dinheiro, é a cultura do materialismo, e demitiram-se do resto, educação tradicional, valores, história, heranças, etc.
Eu escolhi viver assim, escolhi viver na minha terra, escondida na imensidão do Alentejo, por entre a serra e a planície, entre sobreiros e azinheiras, decidi viver de forma habitual, tranquila, sem pressas nem confusões, e fico triste, revoltado e confuso quando vejo a modernidade indesejada a tentar furar o bloqueio e instalar-se de forma permanente, corrompendo, gerando a confusão, criando um falso sentido modernista que não é mais que niilismo politico/partidário encapotado sob a forma de progresso e bem estar mas aos olhos mais treinados e para as cabeças menos manipuladas não passa da tentativa descarada e crescente da destruição da identidade pessoal, histórica e arquitectónica dos lugares, aldeias e vilas do Alentejo.
Exemplos disto tudo que acabei de escrever são as inúmeras pequenas e medias obras públicas que proliferam por ai como cogumelos e que nada têm a ver, por exemplo, com as questões de arquitectura regional e local.
Escolas, ruas, avenidas, edifícios públicos, privados, jardins, fontanários, fachadas, etc., etc.……tudo foge ao tradicional e histórico numa vertigem alucinante de horríveis projectos e desenhos saídos da pena de jovens arquitectos e projectistas que muito devem ao bem senso e à inteligência, possivelmente pressionados por superiores quadros municipais que por sua vez são pressionados pelos superiores quadros políticos e partidários que dominam os municípios em Portugal, contra a vontade da maioria dos cidadãos.
O cidadão comum, como eu, vê a sua vila ou aldeia, o espaço físico e afectivo da sua identidade, destruído pelo avanço do betão e demais ofensivas progressistas que nada de bom trazem para a província.
Não se pega num largo quase abandonado com cerca de dois hectares no centro de uma aldeia para o transformar em qualquer coisa que apenas me ocorre o nome de Jardim de Betão, tal é as toneladas dessa matéria que tenho visto ser derramada por entre os espaços onde eu brinquei em miúdo, por entre um pontapé na bola ou um jogo de berlindes em tardes intermináveis de alegria próprias das infâncias que nunca deviam acabar.
É um verdadeiro atentado à memória colectiva e um desperdício de recursos e de um espaço que se queria aproveitado de forma diferente mas dentro dos limites do razoável e digno.
Fazer uma obra que custa cerca de 600.000 Euros e essa obra ser do desagrado da maioria da população a quem se destina é no mínimo revelador do estado de coisas que chegou este país.
Pouco a pouco a vida e as vivências que são próprias das grandes cidades e centros populacionais invadem as aldeias e generalizam-se um pouco por todo o lado, a vida dita moderna, aquela vida onde as pessoas foram reduzidas a meras unidades de produção, onde deixaram de ter vida própria, em verdadeira liberdade, essa vida, como uma erva daninha, tenta e vai conseguindo abrir caminho por entre os escombros derrotados da vida rural e tradicional, é a vitória da globalização nas suas mais tenebrosas facetas escondidas.
As aldeias alentejanas estão a ser transformadas em dormitórios das sedes de concelho ou das sedes distritais, tal como aconteceu com as periferias das grandes cidades, onde não existe vida para além da vida dentro das paredes da habitação de cada um, são bairros mortos, sem vida própria ou social, sem tradições, sem cultura ou identidade próprias, muitas vezes mais parecem campos de refugiados ou simplesmente confundem-se com a periferia de uma qualquer país africano, tal é a quantidade de emigrantes, legais e ilegais, que os escolhem para servir de casa ou esconderijo nas suas vidas perdidas ou criminosas.
A contínua descaracterização das vilas e aldeias da província tem passado por várias fases e etapas, todas mais ou menos elaboradas e premeditadas pelos sucessivos governos e autarquias saídos da revolução dos cravos, etapas essas que foram gradualmente aceleradas e incentivadas a partir de 1986 com a adesão, não referendada, à CEE, agora chamada de União Europeia, ou vulgarmente também apelidada de clube dos federastas europeus.
Promessas de combate ao isolamento e à desertificação são meras palavras ao vento em tempo de eleições, na prática nada é feito no sentido de inverter a situação existente, mas no sentido oposto sim, são tomadas medidas e aprovadas leis que contribuem e muito para a chamada desertificação do interior.
Por mim, sinto-me um vencido da vida, mas recuso-me a render perante a realidade arrepiante e um pensamento de futuro negro, o maior bem de um homem tem de ser, sempre, o seu passado, memória e identidade.
Marcadores: Modernidade
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Novo espaço para divulgação de Cultura
Hoje, mais do que nunca, a necessidade de criação de uma autêntica Contra-Cultura, na Área Nacional-Revolucionária, é indiscutível.
Durante décadas foi aceite, inclusive por aqueles que militam nesta Área, que a cultura é património da esquerda, o inimigo ocupou as posições deixadas livres e, agora, temos diante de nós a dificílima tarefa de reconquista, este blogue nasceu em resposta a esta premente necessidade.
Contamos com a ajuda de todos, através do nosso correio electrónico façam-nos chegar todas as notícias referentes a eventos culturais: lançamentos de livros e de discos, exposições, concertos musicais, etc... Todos os eventos culturais que contribuam para o avanço da concepção do mundo Nacional-Revolucionária serão bem-vindos à Contra Cultura
1º de Dezembro
Na hora do soar do grito de liberdade acorrem os jovens de 1640, sua força estudante de mocidade, a lançar p repto a uma burguesia decrépita e comodamente convencida. Energia e sangue remoçado a circular por todas as artérias, eis a juventude de 40, mão na espada e cabeça erguida, frente a todos os problemas dum magnífico movimento nacional
Altos pendões e bandeiras, símbolos, ideais firmes e convicções profundas, a juventude traça o caminho do futuro, abrindo rasgões na amortecida história que, súbito, reage, e vive e se embriaga da pujança moça das vontades. É o clarão, é a esperança, é a vitória!
Caducam as expressões mórbidas e renasce um povo em auréola de sacrifício e de glória. Tornam-se realidade as luzes de esperança, surge em bloco sólido a Pátria reerguida.
1640 –1953, séculos a construírem a barreira do tempo, e só do tempo. Que a juventude vive e é a mesma que se identifica nos horizontes de vitória.
Saibam que somos nós, os da Mocidade de hoje, que estamos na primeira linha – que a nossa voz não se esconde, nem o nosso braço se nega. Do entusiasmo viril dos nossos actos nascerão, claros e triunfantes, os ideais levantados. E na hora de gritar PRESENTE! Seremos os mesmos de 40
Vasco Hogan Teves
1º de Dezembro
Um de Dezembro. Às nove da manhã
Uns quantos conjurados: - Portugal,
A demonstrar que a esperança não foi vã
Terreiro do Paço. A Alma nacional
Tem explosões de alegria, forte e sã
Somos de novo nós, à luz do Ideal
Foi num dia de sol, claro e sereno
Deslumbrante de cor e de alegria
Que se refez meu Portugal moreno,
Da triste escravidão em que jazia!
Foi num dia de sol, o claro amigo
Dos heróis portugueses de outras eras,
Que a gente moça, não temendo o perigo,
Ao perigo foi. Isenta de quimeras!
Cônscio do que devia a Portugal
Ao Portugal de glória que encarnava
E que, com ela, porque era imortal,
De novo, independente se tornava!
Manhã de sol, manhã da nossa terra
No novo começar de uma jornada
Simbólica manhã que, em si, encerra
Uma mensagem de expressão sagrada!
Manhã que em nossas almas de renova,
Cada ano que passa,
E que nos conta – e que é mais – nos prova,
Que em nós persiste o fluido da raça!
Nós somos como os nobres de Quarenta!
- A alma, pelo menos, temos nobre…
O amor à nossa terra nos alenta
e a vida, de sentido, não é pobre!
Um de Dezembro – dia de epopeia!
Como então a Mocidade está presente,
Acalentada pela mesma ideia,
Que todo o português –se é novo – sente!
Vamos subir a escada do futuro!
Connosco irá subir a nossa terra,
Numa ascensão de pensamento puro
Do Pensamento, que manhã encerra!
Braço ao ato, em silêncio, ao recordar
Os mil actos simbólicos, singelos,
Os mil actos que obrou o nosso ideal,
A Mocidade vibra, ao afirmar:
- Ignomía aos Migueis de Vasconcelos
E glória a quem salvou Dom Portugal.
Eugénio d`Ascensão
Marcadores: 1º de Dezembro, Restauração
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Resposta à cabra Brasileira
Cara Maitê,
Acabei de ver o teu vídeo a pedir desculpa aqui à malta de Portugal!!
Tudo jóia miúda.. já vi que és uma garota "légál" e brincalhona, por isso, sei que não levas a mal se te tratar por tu...já somos amigos!!
Sabes que há uns anos atrás, quando te vi pela primeira vez, soube logo que tu tinhas dois avôs portugueses!! Essa tua beleza tinha de vir de algum lado né?
Neste momento sinto-me envergonhado de nós (Portugueses) termos ficado tão ofendidos com aquele documentario!! Afinal de contas, o pessoal brazuca é show de bola.. é sempre em festa!! Qual é o problema de um grupo de brasileiras brincarem e gozarem com "gajos" como o Camões e o Vasco da Gama, escarrar para um lago de um Mosteiro que é património mundial, deitar a baixo uma pessoa que não sabia resolver um problema no computador, que pelo que entendi, tu também não sabias resolver ... qual é o stress?? Na boa, tudo "légál", show de bola garota...
Sabes o que me lembrei???
Até era giro a malta combinar, tu falares com esse teu amigo camera man e fazemos o seguinte: Eu levo daqui o Rui de Carvalho (um conceituado actor aqui de Portugal) aí ao Brasil e a malta faz um filme caseiro com este guião:
1º Filmamos o Rui a mijar para os pés do Cristo Redentor e a fazer um V de Vitória como que a afirmar : "Estou-te a mijar para os pés e tu não podes fechar os braços para me impedir... estás a ver quem manda ó 7º maravilha do mundo??"
2º Outra imagem era o Rui num restaurante a fazer o seguinte pedido: "Oh garçon, arranja-me aí uma dose de Presidente recheado com arroz de coentros (caso não tenhas entendido ele iria pedir Lulas recheadas)..."
3º Também era "légál", o Rui gozar um bocado com a vossa história, mas infelizmente, não vai dar porque não é fácil encontrá-la... Espera lá! Já sei... arranjamos um barco e o Rui veste-se de conquistador Português a desembarcar no posto 9 em ipanema gritando o seguinte: "Quem sois vós minhas popozudas de fio dental?? E vós seus boiólas de sunga?? Que estaides a fazer assim vestidos na terra que eu descobri??? Ide-vos vestir e de seguida ide trabalhar para os campos a apanhar cana de açúcar que é para isso que vocês servem!! (esta é show, não é Maitê??)
4º Para acabar, o Rui faz um discurso à frente da estátua do Pélé a dizer: "sabem para que é que este preto era bom?? Para limpar os escarros que os vigaristas dos brazucas mandam para os lagos dos nossos mosteiros lá em Portugal!"
Vôcê curtiu a ideia Maitê??? Pensei que seria falta de respeito e de educação fazer uma coisa deste género de um país que não é o meu, mas afinal, é uma coisa normal como tu dizes.. é brincadeira.. isto há brincadeiras do carago (como se diz no norte cá da terra)!
Ah é verdade... muito importante...Depois vendemos isto à rede Globo e eles transmitem isto em horário nobre... Aposto que o Brasil vai ficar inundado em lágrimas de tanto rir!! Afinal de contas como tu disseste, o povo brasileiro, é muito brincalhão! De certeza que vai aceitar que um "manézinho" vá aí à tua terra gozar com a tua pátria!!
Um beijo pá..
E aparece mais vezes cá em Portugal. Tenho uma brincadeira que adorava fazer contigo, mas que não te conto agora... pronto está bem, eu conto... era esfregar 3 pasteis de nata (aqueles que tu comeste) na tua cara!! Deve ser mesmo o teu género de brincadeira... afinal de contas tu és tão bem humorada! É verdade, traz as tuas amigas do programas porque há pasteis para todas!!
Beijos pá
Nota: Usei o nome de Rui de Carvalho sem qualquer desrespeito à sua pessoa, antes pelo contrário, é um símbolo do nosso país daí ser a pessoa exacta para ironizar esta situação.
(Recebido por Email)
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
Maitê Proença, a vergonha!
Este vídeo foi para o ar no programa Saia Justa. A actriz e escritora Maitê Proença estava em Portugal por causa de uma peça teatral e aproveitou as horas vagas para fazer algumas imagens para o programa semanal do canal GNT. O tema? Aquele mesmo assunto pobre de sempre: gozar com os portugueses. Como isso ainda não basta, ela terminou o vídeo cuspindo nos Jerónimos. A pergunta é: para quê? Será um laboratório para ela ser “o próximo chafariz” da nova novela da TV Record?
Todo o vídeo é uma ofensa a Portugal e aos portugueses. Começa por ir a Sintra para mostrar uma porta de uma casa aparentemente comum com o 3 virado para a direita e, sem perceber o significado esotérico, goza com os portugueses, pois diz que aquilo demonstra que está em Portugal - os caras nem sabem colocar direito um algarismo numa porta! Só vai a Sintra, que tem imensos monumentos, castelos e palácios, para gozar com aquilo.
Depois goza com o Tejo ser, para os portugueses, o mar, quando na realidade ela está junto ao Estuário do Tejo, onde o rio desagua no mar e ambos se confundem. Fala também no Salazar, de que ela não sabe nada, imaginando que, por ter sido um ditador, foi igual a Hitler ou a Mussolini. Goza com o túmulo de Camões, com o estilo arquitectónico manuelino, enfatizando o Manuel, nome injuriado no Brasil nas piadas sobre os portugueses e fala também no episódio no Hotel com o seu PC, quando o Hotel tem áreas de Internet e se tinha problemas com o seu Computador pessoal, deveria usar o equipamento disponível no Hotel para os clientes. O Hotel não tem obrigação de reparar os equipamentos pessoais dos clientes, sejam PC's ou carros ou máquinas de barbear ou sei lá o quê.
Eu acho que ela vai ter muita vergonha quando souber das reacções dos portugueses ao vídeo e vai pensar duas vezes antes de voltar a falar do país e dos seus habitantes. Infame, só revelou ignorância e rancor, talvez dor de cotovelo, inveja.
Quem deveria ter acesso a este vídeo eram os milhares de portugueses que gastaram muitos euros para assistir às suas peças de teatro em Portugal.
É uma vergonha gente deste tipo ser adorada e idolatrada no meu país pelos meus concidadãos.
Quando deixam cair a máscara e se revelam como verdadeiramente são mostram a profunda antipatia que existe no Brasil em relação aos portugueses, é só escárnio e mal-dizer.
Fomos pioneiros na entrega da independência a este imenso território, tornaram-me livres cerca de 50 anos depois dos EUA, mas somos olhados como os culpados de todo o mal existente.
Por acaso foi uma brasileira, mas não me admirava se fosse uma portuguesa a fazer uma coisa destas, constata-se com apreensão que, sensivelmente de há 50 anos para cá, todas as virtudes tradicionais, que nos ensinaram a respeitar e cultivar, e ajudaram grandes povos a construir as suas nações, tais como o culto da tradição, a lealdade, a valentia, a nobreza de carácter e o patriotismo, têm sido sistematicamente atacados, directa e indirectamente, pela maior parte dos meios de comunicação social, tais como a imprensa, televisão, cinema, teatro, em Portugal e no exterior, e através da publicação de revistas e livros.
Dentro da mesma linha de acção, o culto dos heróis que nos foi legado pela nossa civilização greco-latina, e que inspirou tantos dos nossos antepassados para as obras e sacrifícios com que se fez Portugal, tem estado a ser substituido pela simpatia do anti-herói, um novo homem, apático e falhado, ate fisicamente repulsivo, revoltado pacificamente (mas sem sequer se indignar) , contra tudo e contra todos, contra a sociedade e até com o próprio Deus, se nele ainda pensar.
São estes os novos homens e mulheres portugueses, despojados de sentido critico e totalmente manipulados pelos media, pensam que são livres e não compreendem que estão cada vez mais dependente da rentabilidade que podem dar à empresa onde trabalham, e vão-se convertendo mais e mais nuns autênticos escravos da sociedade de consumo, ou à mercê das conveniências politicas vigentes e arquejando debaixo dos pesados impostos que, em crescendo, impiedosamente as carregam.
A sedução e o cinismo imperam. A mentira impõe-se.
E então, estará tudo perdido? Penso que não!
O povo Português, através da sua milenária vida, tem mostrado possuir uma resistência extraordinaria à destruição e uma enorme capacidade de recuperação.
Estes episódios constantes, de ataques mais ou menos premeditados, contra nós todos e contra o nosso país, não passa de uma forma camuflada de inveja de quem não tem a riqueza histórica e social que nós possuimos, o brasileiro ao gozar, ou tentar, gozar com os portugueses, está no fundo a gozar com ele mesmo, porque a nossa história é a sua história.
Desejo a essa senhora que vá fazer reportagens para as imensas e problemáticas favelas das grandes cidades brasileiras, pode ser que encontre algum negão que a satisfaça nas suas mais elementares necessidades, ela deve ter a genética para isso, anda não encontrei nenhuma brasileira que não a tivesse, afinal a maior exportação do Brasil para Portugal é o putedo.
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