segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Liga dos Últimos - Identidade e Resistência

Depois de ter visto no passado fim-de-semana as queixas ao Provedor do Telespectador da RTP por causa do programa "A Liga dos Ultimos", não posso deixar de afirmar o meu apoio e admiração pelo referido programa e repudiar todas as criticas efectuadas e o tempo de antena dado a algumas pessoas para expressarem os seus fracos argumentos contra os conteúdos exibidos no programa.

O objectivo primeiro é dar a conhecer as equipas de futebol que estão nos últimos escalões, que não têm nem os jogadores, nem os orçamentos dos grandes clubes e que sobrevivem à custa da carolice dos jogadores, dos dirigentes e dos sócios das colectividades, mas para além disso o programa tem o mérito de ir mais além, mostra a realidade pura e dura da interioridade e vivências portuguesas, das suas reais personagens, portugueses e portuguesas fora dos grandes centros urbanos, as festas, as romarias, as tradições, as bebedeiras, a paixão, a resistência, a sobrevivência, este é o nosso Portugal, é real e existe, neste aspecto o programa presta um serviço público que até á presente data eu ainda não tinha visto na televisão pública.
Há pouco tempo, o sociólogo da treta, António Barreto, escreveu uma crónica para o Jornal Público onde referia que não gostava do programa pois achava que ridicularizava e desprezava as pessoas das aldeias, os pobres, os menos capazes, os rurais. Ora muito bem, António Barreto foi autor de uma série de programas que mostravam o nosso país tal como ele era há décadas atrás e como ele é actualmente, focando a evolução e a alteração dos modos de vida dos portugueses, sinceramente não vejo onde melhorámos, ora a ser critico, António Barreto devia começar por criticar a pseudodemocracia e a padidocracia em que vivemos que cavou um fosso abismal entre o litoral e o interior, entre o urbano e o rural.
"A Liga dos Últimos" é uma visão que temos do Portugal de hoje, não do Portugal do Sócrates, daquele que o PS nos quere impingir como inevitável, mas sim do Portugal real. E é a única visão realista que nos é dada a conhecer pelas televisões. Os telejornais, os únicos onde ainda existe alguma referência, apenas afloram casos pontuais de ocorrências fugazes.
É importante existir um programa como a “Liga dos Últimos” onde acima de tudo se mostra o que é Identidade e Resistência.

sábado, 20 de setembro de 2008

Reflexão diária

Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos, outros porém, antes mesmo de os ouvirmos já sabemos que são mesmo burros



sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Leituras no pós 11/9, para compreender o mundo actual

A procura da verdade é urgente mas cada vez mais difícil. A mundividência empacotada que as televisões e os jornais nos oferecem e fazem entrar á força casa dentro está adulterada; o excesso de informação dos dias de hoje é um novelo infinito de teorias de tudo para todo o gosto. Podemos, dada a finitude da vida humana, não ser capazes de aceder a verdades metafísicas (se é que elas existem) mas tal não se aplica a factos efectivos. Acreditamos na capacidade mas acima de tudo no direito que temos para aceder á verdade empírica acerca dos factos históricos, sociais, económicos e políticos que determinam e condicionam directamente a forma como vivemos e encaramos o mundo.
Para quem deseja saber um pouco mais acerca dos mecanismos conspirativos pelos quais toda a humanidade é hoje controlada, e para que nenhuma teoria da conspiração corra o risco de incorrer em devaneios ociosos, recomendo a leitura de quatro livros essenciais:

"ADMIRÁVEL MUNDO NOVO” de Aldous Huxley,1932:
Obra de ficção onde o autor descreve uma sociedade futurista que reflecte o seu desencanto com o mundo industrializado. Huxley, lança o alerta para a potencial ameaça que o progresso tecnológico representa para os direitos civis mais básicos dos indivíduos. Pensámos que nem mesmo Huxley, alguma vez previu que as profecias que imaginou em 1932 para o ano de 2500, começariam a realizar-se tão rapidamente. O mundo novo descrito por Huxley é um mundo sem valores humanos fundamentais, os indivíduos são criados em série e todos ocupam o lugar que lhes foi atribuído numa sociedade mecanizada. Em 1949, Huxley afirmava: “Na próxima geração, acho que os senhores do mundo descobrirão que o condicionamento infantil e as narcopsicoses são mais eficazes como instrumentos de governo do que os garrotes e os calabouços (...) e que a avidez de poder pode ser saciada tão cabalmente se através da indução, se conseguir que as pessoas amem a sua escravidão...”

“1984” de George Orwell,1945:
Nesta obra de ficção, escrita em 1945, Orwell descreve um estado futurista onde uma sociedade hiper vigiada não conhece o conceito de liberdade. Esta obra inspirou o famoso reality show televisivo “BigBrother” onde um grupo de pessoas se submete á vigilância permanente de todos os seus actos. Num olhar atento pela conjectura hodierna facilmente se percebe a relação directa entre a disseminação do medo global e a progressiva perda das liberdades individuais em nome da segurança. Com isto fica claro que “1984” não é um mero romance de ficção política mas a expressão da inteligência visionária de George Orwell. Um alerta para todos. Obrigatório.


“DESMANTELAR A AMÉRICA” (Ensaios de Lisboa) de Oswald le Winter, 2001:
Oswald le Winter, para além das inúmeras missões que cumpriu como espião para o governo dos Estados Unidos, trabalhou para a CIA entre 1965 e 1995. Foi chefe do ITAC na NATO e ascendeu a major-general no Exército. Em 1988 denuncia os crimes da CIA e em 1998 é condenado á prisão por alegada fraude numa operação conjunta entre a CIA, o FBI e o MI-6. Está exilado em Lisboa desde 2000. No final de 2001, publica exclusivamente em língua portuguesa “Desmantelar a América”, com seis edições em apenas dois meses. Ao contrário das obras de Orwell ou Huxley, esta obra de Oswald não é ficcional mas sim reveladora das tramas reais com que actualmente os “senhores do mundo” manipulam a nossa vida nas suas mais variadas dimensões. “Desmantelar a América” expõe os mecanismos essenciais das agências governamentais dos Estados Unidos para a protecção e expansão de um Império em que, os valores éticos da Constituição democrática apenas servem de pele de cordeiro para encobrir um lobo voraz.Entre as inacreditáveis revelações deste livro, o destaque vai para a acusação da implicação da CIA no caso Camarate e para a teoria sobre a participação dos serviços secretos americanos na execução dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001. De leitura Obrigatória.

“DEMOCRACIA E SECRETISMO” ( Mais Ensaios de Lisboa) de Oswald le Winter, 2002:
Oswald le Winter volta á carga para dizer o que não foi dito em “Desmantelar a América”.Na Segunda parte das crónicas de Lisboa, são desvendados pormenores inéditos acerca dos atentados de Oklahoma e dos assassinatos de John F. Kennedy, Malcom X e Martin Luther King. A tese que atribui á administração Bush a execução do11 de Setembro é aqui reforçada com argumentos sóbrios e de inegável validade. Na descrição da capacidade holística do sistema ECHELON e do funcionamento dos satélites espiões, são expostos factos que elevam de vez George Orwell ao panteão dos visionários. Porque razão os Estados unidos são o maior supermercado de armas biológicas? Quem lucra com os assassinatos dos direitos civis no ocidente? Qual o interesse real da guerra da América ao Islão? Quais os portugueses que pertencem á poderosa Sociedade Bildberg? Para conhecer a resposta a esta e a outras perguntas, leiam o livro!

Ler atentamente cada um destes livros é ampliar a consciência, é abrir os olhos para lá das aparências e dos factos superficiais! É ser politicamente incorrecto.
A liberdade passa pela informação e a ignorância é uma forma de submissão ao sistema vigente.





quinta-feira, 11 de setembro de 2008

11/9, Sete anos depois, verdade ou mentira?


Num tempo de fraude universal dizer a verdade é um acto revolucionário.
George Orwell

O maior e mais opressivo império na terra é o império anglo-americano. Por este queremos significar o Império Britânico, do qual os Estados Unidos da América são uma parte. Foram os homens de negócios judeus do Império anglo-americano que estabeleceram e têm mantido os Grandes Negócios como um meio de explorar e oprimir os povos de muitas nações. Este facto aplica-se particularmente às cidades de Londres e Nova Iorque, a fortaleza dos Grandes Negócios. Este facto é tão manifesto na América que existe um provérbio a respeito da cidade de Nova Iorque que diz: "os judeus são donos dela, os católicos irlandeses governam-na, e os americanos pagam as facturas."
Em A Declaração de Factos da Sociedade Torre de Vigia em 1933 na Alemanha Nazi
Carroll Quigley: The Anglo-American Establishment