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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Conceito de memória (2)

Nos últimos anos, e num crescente visível, parece cada vez mais pacífica a ideia de que a recuperação da memória e figura de Salazar, tanto no capítulo da sua figura e personalidade mas também no periclitante domínio da sua obra politica, social e nacional, passa pela divulgação e reactivação da verdade histórica dessa mesma memória sem mentiras nem aldrabices ou meias verdades.

Porque a memória do Estado Novo é a nossa própria memória, a nossa, colectiva, a de uma nação de portugueses que neste tempo presente de globalização, de federastas, de europeistas, tempos presentes que ultrapassam largamente o facto de já termos outra moeda, de já não termos o nosso ultramar, tempos presentes de adultério de custumes e comportamentos, tradições e nacionalidade, são nestes tempos presentes em que tristemente vivemos agora que precisamos avidamente de sinais de identidade e nacionalidade, e nada melhor do que a figura de Salazar e a obra do Estado Novo para novamente trazer a esperança a um povo assassinado na sua alma e traido pelos seus governantes.
Em 2007, a RTP apresentou, e ainda está a apresentar, alguns trabalhos que , embora com valor, foram nitidamente tendenciosos e alvo de instrumentalização governativa, falo, é claro dos programas documentais "Portugal, Um Retrato Social" e de "A Guerra", este ultimo com reminiscências tendenciosas a começar pelo próprio nome.
Diferente porém foi o resultado do "passatempo" da RTP acerca de quem seria o "Melhor Português", ai sim, sem instrumentalizações governativas e com um resultado directo da escolha dos espectadores o Dr. Salazar, contra tudo e contra todos, ganhou e lançou a polémica que afinal tinha começado antes quando o seu nome nem sequer tinha entrado nas listas "oficiais".
Longe de polémicas, visto de uma outra prespéctiva, a vitória de Salazar nesse interessante programa, pode ser visto como um grito da maioria silenciosa contra o sistema, um grito contra o estado de coisas, um grito de protesto contra a imposição da traição como forma de governo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Conceito de Memória

No programa - Sociedade Civil - do passado dia 5 de Dezembro, intitulado "Não apaguem a memória" e tendo como convidados Fernando Rosas, Ruben de Carvalho e Nuno Tetóneo Pereira, painel absolutamente imparcial em matérias politicas..., foi abordado o tema da memória do Estado Novo, da PIDE, de Salazar, etc, e de como, alegadamente, hoje em dia se tenta, apagar ou manipular essa memória recente do nosso país.
A dada altura do programa foi até referido que é uma campanha orquestrada, conspirativa e derecçionada ao reecresver da História de Portugal.
O tema interessa-me, e não fosse por isso não teria assistido ao desfilar da verborreia de tais personagens, foi interessante verificar por anda actualmente o conceito de memória dos intervenientes que é, afinal, espelho dos conceitos e bandeiras da esquerda por eles representada.
Em relação á antiga sede da PIDE, os intervenientes, que se têm desdobrado em actividades ligadas a este tema, como pode ser visto no seu blog Não Apaguem a Memória, (NAM) querem para esse lugar um "museu da resistência", mas são os mesmo que fazem oposição cerrada, petições e lobby contra a construcção do museu sobre Salazar e o Estado Novo em Santa Comba Dão, logo aqui se verifica que no conceito de memória deste grupelho apenas a memória que eles querem impor é a correcta, dois conceitos diferentes de memória.
Pequenas reportagens e entrevistas mostraram os alegados "Presos Politicos", entre eles o próprio Rosas, em relatos sobre as esperiências prisionais dos visados, mas mais uma vez equecem-se dos milhares de prisões arbitrárias, das perseguições e torturas a que foram alvo cidadãos honestos no pós 25 de Abril e que continuam na actualidade com a prisão absolutamente vergonhosa de vários companheiros nacionalistas.
O recente Livro de Maria da Conceição Rita e Joaquim Vieira foi abordado, jucosamente, por Fernando Rosas, dizendo que não acrescentava nada de novo, 0,00% nas palavras dele, para a compreensão do Estado Novo e de Salazar, mas o seu novo livro, acabadinho de sair teve direito a amplo destaque, assim como os livros de mais alguns dos seus correligionários do movimento NAM.
Gostaria de perguntar ao Sr. Fernando Rosas no que ficamos, conservamos toda a memória ou apenas a que o Sr. Rosas acha que serve os seus interesses e os do seu partido? Ou tem medo que os Portugueses tenham conhecimento do outro lado de Salazar, que saibam que o "papão" cruel e sanguinário por eles anúnciado durante décadas afinal não existia.