sábado, 21 de março de 2009

Livros - Memórias de um alcoólico

Raramente, na vida das pessoas, existem situações de encontros com os quais não se espera, mas que se tornam agradáveis surpresas, mas vou mais além, encontrar situações com as quais nos consguimos identificar e por vezes até confundir tornam-se muito dificeis de surgir nos dias que correm, mesmo que essas situações sejam apenas um relato escrito num livro, entre milhares, milhões de livros já escritos até hoje.
Aconteceu-me a mim sob a forma deste magnifico livro intitulado «Memórias de um alcoólico», de Jack London, ou de preferirem John Barleycorn, ao lerem o livro percebem de certeza.

«Olhando para trás, vi como a acessibilidade do alcool me fez gostar dele. Numa geração nascem comparativamente poucos alcoólicos. E por alcoólico quero dizer um homem cuja quimica anseia pelo alcool e que o arrasta irrestivelmente para ele. A grande mairia dos bebedores habituais não só nasceu sem o desejo do alcool, como tem verdadeira repugnância por ele. Nem a primeira, ne a vigésima, nem a centésima bebida conseguem fazê-los gostar. Mas aprendem, da mesma maneira que os homens aprendem a fumar; embora seja muito mais fácil aprender a fumar do que aprender a beber. Aprendem porque o alcool é muito acessivel, A vantagem é que a geração vindoura não terá de carregar esse fardo. Não tendo acesso ao alcool nunca lhe sentirá a falta. Significará isso que a vida será mais abundante para os rapazes entretanto nascidos e prestes a tornarem-se homens - E para as raparigas nascidas entranto e prestes a partilhar as vidas deles.»

sexta-feira, 20 de março de 2009

SE A ESPANHA QUER GIBRALTAR, QUANDO TENCIONA DEVOLVER OLIVENÇA?

OLIVENÇA NA IMPRENSA BRITÂNICA

Daniel Hannan, político, escritor e jornalista inglês, com vasta obrapublicada sobre política europeia, debruçou-se agora, com saber eperspicácia, sobre a Questão de Olivença em artigo no Telegraph, cuja tradução para português se transcreve (segue-se o original em inglês)

«SE A ESPANHA QUER GIBRALTAR, QUANDO TENCIONA DEVOLVER OLIVENÇA?

Daniel Hanan
E se tivesse sido ao contrário? E se a Espanha tivesse tomado um pedaçode território de alguém, forçado a nação derrotada a cedê-lo num tratado subsequente, e o mantivesse ligado a si? Comportar-se-ia Madrid como querque a Grã-Bretanha se comporte em relação a Gibraltar? Ni pensarlo! Como é que eu posso estar tão certo disso? Exactamente porque existe um caso assim. Em 1801, a França e a Espanha, então aliadas, exigiram que Portugal abandonasse a sua amizade tradicional com a Inglaterra e fechasseos seus portos aos navios britânicos. Os portugueses recusaram firmemente, na sequência do que Bonaparte e os seus confederados espanhóis marcharam sobre o pequeno reino. Portugal foi vencido, e, pelo Tratado de Badajoz, obrigado a abandonar a cidade de Olivença, na margem esquerda do Guadiana. Quando Bonaparte foi finalmente vencido, as Potências europeias reuniram-se no Congresso de Viena de Áustria para estabelecer um mapa lógico das fronteiras europeias. O Tratado daí saído exigiu um regresso à fronteira hispano-portuguesa (ou, se se preferir, Luso-espanhola) anteriora 1801. A Espanha, após alguma hesitação, finalmente assinou o mesmo em1817. Mas nada fez para devolver Olivença. Pelo contrário, trabalhou arduamente para extirpar a cultura portuguesa na região, primeiro proibindo o ensino do Português, depois banindo abertamente o uso da língua.Portugal nunca deixou de reclamar Olivença, apesar de não se ter movimentado para forçar esse resultado (ameaçou hipoteticamente com a ideiade ocupar a cidade durante a Guerra Civil de Espanha, mas finalmente recuou). Embora os mapas portugueses continuem a mostrar uma fronteira por marcar em Olivença, a disputa não tem sido colocada na ordem do dia no contexto das excelentes relações entre Lisboa e Madrid. Agora vamos analisar os paralelismos com Gibraltar. Gibraltar foi cedida à Grã-Bretanha pelo Tratado de Utrecht (1713), tal como Olivença foi cedida à Espanha pelo Tratado de Badajoz (1801). Em ambos os casos, o país derrotado pode reclamar com razões que assinou debaixo de coacção, mas é isto que acontece sempre em acordos de paz. A Espanha protesta que algumas das disposições do Tratado de Utrechtforam violadas; que a Grã-Bretanha expandiu a fronteira para além do que fora estipulado primitivamente; que implementou uma legislação de auto-determinação local em Gibraltar que abertamente é incompatível com a jurisdição britânica especificada pelo Tratado; e (ainda que este aspecto seja raramente citado) que fracassou por não conseguir evitar a instalação de Judeus e Muçulmanos no Rochedo. Com quanta muito mais força pode Portugal argumentar que o Tratado de Badajoz foi derrogado. Foi anulado em1807 quando, em violação do que nele se estipulava, as tropas francesas e espanholas marcharam por Portugal adentro na Guerra Peninsular. Alguns anos mais tarde, foi ultrapassado pelo Tratado de Viena. Certamente, a Espanha pode razoavelmente objectar que, apesar dos pequenos detalhes legais, a população de Olivença é leal à Coroa Espanhola. Ainda que o problema nunca tenha passado pelo teste de um referendo, parece com certeza que a maioria dos residentes se sente feliz como está. A língua portuguesa quase morreu excepto entre os mais velhos. A cidade (Olivenza em espanhol) é a sede de um dos mais importantes festivais tauromáquicos da época, atrai castas e matadores muito para além dos sonhos de qualquer pueblo de tamanho similar. A lei portuguesa significaria o fim da tourada de estilo espanhol e um regresso à obscuridade provinciana. Tenho a certeza que os meus leitores entendem aonde tudo isto vai levar. Este "blog" sempre fez da causa da auto-determinação a sua própria causa. A reclamação do direito a Olivença (e a Ceuta e Melilla), por partede Espanha, assenta no argumento rudimentar de que as populações lá residentes querem ser espanholas. Mas o mesmo princípio certamente se aplica a Gibraltar, cujos habitantes,em 2002, votaram (17 900 votos contra 187!!!) no sentido de permanecer debaixo de soberania britânica.A Grã-Bretanha, a propósito, tem todo o direito de estabelecer conexões entre os dois litígios. A única razão por que os portugueses perderam Olivença foi porque honraram os termos da sua aliança connosco. Eles são os nossos mais antigos e confiáveis aliados, tendo lutado ao nosso lado durante 700 anos - mais recentemente, com custos terríveis, quando entraram na Primeira Guerra Mundial por causa da nossa segurança. O nosso Tratado dealiança e amizade de 1810 explicitamente compromete a Grã-Bretanha no sentido de trabalhar para a devolução de Olivença a Portugal. A minha verdadeira intenção, todavia, é a de defender que estes problemas não devem prejudicar as boas relações entre os litigantes rivais. Enquanto Portugal não mostra intenção de renunciar à sua reclamação formalem relação a Olivença, aceita que, enquanto as populações locais quiserem permanecer espanholas, não há forma de colocar o tema na ordem do dia. Não será muito de esperar que a Espanha tome um atitude semelhante vis-a-vis Gibraltar. Uma vez que este texto certamente atrairá alguns comentários algo excêntricos de espanhóis, devo clarificar previamente, para que fique registado, que não é provável que estes encontrem facilmente um hispanófilo mais convicto de que eu. Eu gosto de tudo o que respeita ao vosso país: o seu povo, as suas festas, a sua cozinha, a sua música, a sua literatura, a sua fiesta nacional. Amanhã à noite, encontrar-me-ão no Sadler´s Wells, elevado até um lugar mais nobre e mais sublime pela voz de Estrlla Morente. Acreditem em mim, señores, nada tenho de pessoal contra vós: o problema é que não podem pretender ter uma coisa e o seu contrário.
(trad. C. Luna)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Livros - O Grande Livro dos Portugueses Esquecidos


Esta é uma história (quase) desconhecida e apagada da memória colectiva de um povo, que não soube e/ou não quiz merecer muitos dos seus melhores filhos. Ou seja, seguindo Camões, sujeitos à lei da morte dela se não libertaram de todo. Po incúria de todos nós.
Esta é uma história (quase) esquecida de portugueses, muitos deles vencedores na Europa e no Mundo, em disputa com outros e/ou com eles mesmos, mas que continuaram omissos, a maioria deles, no apreço dos seus conterrâneos.
Com esta anamnese tentamos iludir esse olvido, fazendo regressar à vida, libertos do pó dos aquivos por breves momentos de um tempo de leitura, estes portugueses Esquecidos.

Sabia que na corte de Catarina, a Grande, existia um médico português? Próximo da czarina, Ribeiro Sanches serviu a soberana russa sendo considerado um dos grandes percursores da reforma pombalina. Em Londres ardeu em praça pública Cavaleiro de Oliveira, escritor e diplomata que não se quis calar editando polémicos escritos. Encarcerado na Junqueira morreu aquele a que os alemães chamaram de “Newton português” – Bento de Moura, físico e inventor. Herói da independência do Brasil, Andrade da Silva descobriu o terceiro elemento químico, o lítio.

Talentosos, lutadores e por vezes ignorados em vida, contam-se os atribulados percursos de vida de homens e mulheres que, dentro ou fora do país, deixaram um inquestionável contributo. Esquecidos, mas de extraordinárias vidas, é na verdade uma aventura a descoberta destes portugueses pelo mundo...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Jornadas sobre o Português Oliventino

As «Jornadas sobre o Português Oliventino», realizadas no passado dia28-02-2009 em Olivença, constituíram uma notável manifestação dos oliventinos na defesa das suas tradições e da sua língua, e demonstraram avontade e determinação das gerações mais novas em preservar a sua identidade e a sua cultura. Congratulamo-nos com a oportunidade de testemunharmos um momento novo na afirmação de Olivença. Estão de Parabéns, ao terem organizado e levado por diante as «Jornadas», os Oliventinos de Além Guadiana!

Para melhor conhecimento, consulte-se:.
http://alemguadiana.blogs.sapo.pt.
www.alemguadiana.com.
http://www.youtube.com/user/alemguadiana
alemguadiana@hotmail.com

sábado, 7 de março de 2009

Magalhães Móvel

José Sócrates prepara-se para lançar mais uma Inovação Tecnológica Revolucionária…Ele prometeu trazer inovação e está a cumprir……………………………………………………..depois do Magalhães para as Escolas…… o Magalhães para as Estradas Portuguesas!!!

Um carro económico fabricado em Portugal Magalhães Móvel
MAIS UM EVENTO DO SÓCRATES...
O HOMEM NÃO PÁRA ...

Prevê-se até ao fim do próximo ano, produzir e vender 1.000.000 destes maravilhosos descapotáveis.
Para quem se inscrever através da internet, o valor do Magalhães Móvel é de 99€ !!!
E já traz o novo chip nas matrículas…

quarta-feira, 4 de março de 2009

Livros - Afonso de Albuquerque - O sonho da India

Logo que Vasco da Gama voltou da India com as naus desmanteladas e tripulações muito reduzidas, toda a Nação Portuguesa se alvoroçou. O empreendimento em que uma geração inteira se tinha gasto fora coroado de êxito retumbante. Estavam finalmente abertas de par em par as portas do Oriente, que durante mil e quinhentos anos se conservaram cerradas á Europa.
Se quisermos compreeender o sentir deste povo, quando se descobriu o caminho maritimo para a India, bastar-nos-á visitar a Igreja de Belém. Toda a alegria exuberante de uma raça moça e vigorosa, o seu encanatamento perante os novos horizontes que se lhe iam deparando, visões de fantásticas regiões longinquas, tudo está representado, para sempre, na pedra daquela estranha flora quimérica que ornamenta a arquitectura conhecida por Manuelina.
Ai, no meio da confusão de cabos entrelaçados, algas e conchas, junto de colunas encrostadas como rochedos submersos, sob as abóbadas que t~em a beleza de grutas submarinas, podemos perceber os ecos de um hino triunfal ás maravilhas do mar. Belém comemora um sonho que se tornou realidade, um milagre levado a cabo.
A expansão portuguesa de além-mar é fenómeno inexplicável à face da história. O desejo de espansão supôe falta de espaço e os portugueses tinham mais que o bastante na sua linda Pátria pequenina; a população era muito inferior a dois milhões de almas. A Nação acabava de sair de uma luta secular, de vida ou de morte, primeiro com os mouros e depois com os castelhanos. A razão por que havia este povo de sentir-se instigado a espalhar-se pelo mundo desconhecido, depois de ter alcançado a paz pela vitória sobre os seus vizinhos, é enigma indecifráfel.
«O reino está muito pobre e minguado de gente para guarnecer as terras de além-mar. Seria impossivel conservá-las!» Assim dissera o sábio infante D. Pedro em 1436, quando se premeditava a conquista de Tânger. Não se pode negar que fossem sensatas as suas palavras. Todavia, menos de um século depois, sem qualquer auxilio de homens ou de dinheiro estranhos, Portugal estava senhor, não só de todas as cidades mais importantes de Marrocos, mas também de territórios em toda a costa de África, e impunha a sua vontade a metade dos reies da Ásia.
Não é de admirar que esta grandeza não fosse duradoura. Maravilha é que tenha existido. Para que um país com os recursos de portugal, podesse conservar as suas conquistas, seria indispensável uma raça de heróis e o génio que os dirigisse. A cópia de heróis não sofreu interrupção, mas o génio não é hereditário. Houve, certamente, inúmeros grandes homens. Os séculos quinze e dezasseis foram épocas de vida e produziram personalidades dinâmicas em todos os países, mas o dominio português, para além-dos-mares, foi inaugurado e estabelecido por dois espiritos superiores que muito sobrelevam à sua geração: O infante D.Henrique - o Navegador - foi a força que impeliu a nação a explorar o Atlântico desconhecido, a rasgar os mistérios do Globo terreste, lançando-a assim no caminho da India; e o grande Afonso de Albuquerque assentou os alicerces do Império no Oriente.
Na história desse século poderemos ler os noms de muitos que talharam para si reinos com a espada, mas Albuquerque é único entre eles. Precisamente como as explorações portuguesas, projectadas sistemáticamente e cientificamente realizadas, diferem da aventura fantástica de Colombo, tambem Albuquerque nada tem de comum com os conquistadores espanhóis fanfarrões do Novo Mundo.
Não foi nehum soldado da fortuna em busca de despojos. Não procurava riquezas para si e os tesouros do oriente não o engodavam.
Escravo de uma ideia, só para ela queria viver e por ela trabalhar. Ora nos surge marinheiro, ora soldado, estadista, administrador ou diplomata, com igual competência e saber em todas as situações, pondo sempre as suas múltiplas faculdades ao serviço de um único fim: fundar um poderoso império no Oriente, exaltar o sei Rei e a sua Pátria.
Não são os êxitos guerreiros de Afonso de Albuquerque, por muito assombrosos que sejam, que nos revelam a verdadeira grandeza do homem. No campo de batalha Albuquerque é um dos mais brilhantes cabos de guerra do seu tempo, que fazia a guerra à moda feroz da sua época; mas quanto a obra construtiva é único.
A obra de Albuquerque foi, essenssialmente, construtiva, Reconhecemo-lo quando o vemos ocupado no gigantesco edificio que havia delineado, erguendo-o parcelarmente, prodigalizando os mesmos cuidados a todos os promenores, sem nunca perder de vista o conjunto. Albuquerque construia para o futuro, para durar - «as coisas que fazia», observou um contemporâneo, queria, «que durassem para sempre». Felizmente para ele, nunca chegou a saber que a sua obra, pela própria natureza das coisas, não podia ter continuidade. Nasceu muito antes do seu tempo e os principios em que ele fundava o dominio colonial só em meados do século XX triunfariam.
Governar homens de outra raça sem os escravizar, respeitar-lhes os custumes e conceder-lhes a liberdade religiosa, fazê-los experimentar uma justiça que eles desconheciam, deixa-los tomar parte no governo, educar e formar as novas gerações - podem ser os fins declarados de toda a administração colonial de meados do século XX, e por isso recentes. Não teria lembrado a muitos contemporâneos de Albuquerque ou posteriores, que um povo conquistado podia tornar-se mais feliz com a conquista. Considerar os naturais de uma colónia, não como meros servidores do branco, mas como súbditos do mesmo estado, cujas liberdades são garantidas pela mesma bandeira, é uma ideia recente. De todas estas ideias Albuquerque foi um precursor que tanto ultrapassara a sua época que, ao vagar o seu lugar, não havia quem o ocupasse.
Foi somente depois de a Europa ter tido na Ásia a experiência de trezentos anos, que homens de outra nação chegaram ás conclusões que ele tinha descoberto por si, havia tanto tempo, se se orientaram por teorias semelhantes ás dele.
Homem de vontade indomável, Albuquerque teve muito quem o contrariasse em vida, especialmente entre os seus subordinados; todavia, parece que nenhum conquistador deixou atrás de si uma impressão de perda mais profunda, nem mais geral. Quando a sua mão de ferro deixou de pesar sobre a India - o India chorou e foi rezar-lhe no túmulo. Os capitães endiabrados e a soldadesca brava que se lhe haviam submetido, enraivecidamente, à disciplina, verificaram que quase não valia a pena servir outro senhor.
O novo governador, Lopo Soares, homenzinho irascivel e espalhafatoso, viu-se perante uma multidão de descontentes, europeus e indigenas, e reconheceu que, para suceder a um gigante, era preciso ser gigante.
E, nos anos seguintes, os veteranos, de longas barbas e cobertos de cicatrizes, falavam, de respiração contida, do tempo de Afonso de Albuquerque, como de dias alcióneos que não podiam voltar mais. E assim foi. Nenhum dos sucessores de Albuquerque teve talento para continuar a sua obra.
Provavelmente nem o próprio Albuquerque poderia levar a cabo o seu grandioso projecto. Os impérios com que sonhava eram demasiados vastos, para que um país pequeno os podesse sustentar; todavia, enquanto ele viveu, estavam longe de parecer impossiveis.
Com efeito, em seis anos de governo, sempre manietado pela falta de homens, de navios e de dinheiro, bem como pela estreiteza de vistas e pelas suspeitas injustas do Rei, Albuquerque fez sentir a sua influência desde a Arábia até á China, e apossou-se das chaves do Oceano Índico.
A Pérsia, o Sião e a Abissinia solicitavam a sua amizade, ao mesmo tempo que uma dúzia de reizetes indianos inquietos, se informavam dos seus desejos, enviando-lhe emabaixadas respeitosas.
«Pera os tratos da India se fazerem como cumpre a vosso serviço», escrevia ele a D. Manuel, dai-me «nela três mil homens, bem armados». Nunca lhe deram o que pedia; mas, quando morreu, Portugal era a potência que na Ásia mais se fazia temer.
Por única recompensa teva a ingratidão do real.



terça-feira, 3 de março de 2009

Faz-se justiça, matam-se os assassinos

Mataram um assassino de não se sabe bem quantos milhares de Portugueses, se o meu falecido pai fosse vivo este seria certamente um dia de festa, ele que se lembrava bem do terror que era apenas ouvir falar no nome "nino" entre a tropa portuguesa naquelas paragens do nosso Império.
Pensar que ainda viveu exilado em território nacional durante 5 anos, é pena a memória das pessoas ser curta e o governo ter deixado este terrorista viver em descanso ente nós.
Teve a morte que merecia, violenta, passado á bala e a golpes de faca, que tenha sofrido o suficiente antes de dar o ultimo suspiro e que a terra lhe seja bastante pesada.
Pai, onde quer que estejas, este já não te atormenta mais os pesadelos.