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terça-feira, 29 de maio de 2012

Arruda também declara Tauromaquia Património Cultural Imaterial

No seguimento do que tem acontecido nos últimos tempos - e de acordo com a importância de uma realidade que faz parte da cultura e tradição de um povo - a Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos declarou, ontem, a Tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal.
A proposta foi aprovada por unanimidade, com cinco votos a favor.
A ligação de Arruda dos Vinhos à Festa de Toiros perde-se no tempo, e a prova mais evidente está na forma como as pessoas da terra vivem e sentem as manifestações taurinas que anualmente se realização por todo o concelho, sobretudo, no mês de Agosto, por ocasião das Festas em Honra de Nossa Senhora da Salvação, mas também em Junho, nos Festejos de Santo António.
Do calendário taurino de Arruda dos Vinhos também já faz parte a realização anual do Encontro Internacional de Escolas de Toureio.

Foto Catarina Bexiga
Fonte: http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/05/arruda-tambem-declara-tauromaquia.html

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Manifestação pela defesa da Festa Brava no Campo Pequeno


"Sou Português, Sou Aficionado"

Hoje, dia 7 de Maio, no Campo Pequeno 1ª Grande Manifestação a Favor da Festa Brava em Portugal, com o mote "Sou Português, Sou Aficionado".
Pede-se então a todos os aficionados que estejam presentes no Campo Pequeno, afim de mostrarmos todos juntos que a Festa dos Toiros está para durar...e mostrar que mais do que nunca a aficion portuguesa está unida e decidida em defender a tradição dos toiros em Portugal.
Esta manifestação conta com o apoio da AMVAT (Associação de Médicos Veterinários de Actividades Taurinas), ANGF (Associação Nacional de Grupos de Forcados), APCTL (Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide), APET (Associação Portuguesa de Empresários Taurinos) e SNTP (Sindicato Nacional de Toureiros Portugueses).


terça-feira, 5 de maio de 2009

Livros - Homens que Pegam Toiros

Porque se enfrenta um Homem a um animal, de características tão peculiares, como o Toiro Bravo? Porque lhe há-de bater as palmas em desafio e apresentar-lhe o peito, com desdém, apenas e só com o intuito de o envolver em abraço? Porque o faz generosamente sem nada receber em troca senão o carinho e o aplauso do público ou um sorriso de mulher?
São perguntas que os menos entendidos, leigos até, poderão fazer, buscando uma resposta que, até esta data, só lhes poderia ser dada através de tradição, cultura, amor-próprio, a coragem de suplantar-se a si mesmo, dignidade, respeito e admiração.Mas não será somente tudo isto, não sendo pouco, a razão que leva um Homem fardar-se de moço de forcado, procurando a glória enfrentando, por vezes, a morte.
Tudo está no Toiro, esse animal de incógnitas, sublime e relevante. Faltava um estudo aprofundado, racional e lógico para que se entenda uma das artes mais sublimes, da nossa cultura popular, tantas vezes defendida por gente erudita.
Ao abrigo de uma tese, a Dra Teresa Soares, arquitectou de uma forma apaixonada uma visão realista, indo ao encontro dos bastidores, ao âmago da questão, para que de uma forma cuidada saltar a “teia”, para nos brindar com a galhardia, a firmeza e a elegância que lhe são reconhecidas, e realizar a mais bela das “pegas”.
Este é um livro, que não mais um, que deverá ser lido, estudado e consultado, com lugar obrigatório em qualquer estante de um bom aficionado.
Que Deus reparta Sorte!

(In Raúl Bexiga Caldeira)

sábado, 25 de agosto de 2007

Festa Brava

“- O verdadeiro patriotismo, talvez – disse ele -, seria, em lugar de corridas, fazer uma boa tourada. Damâso levou as mãos à cabeça. Uma tourada! Então o Sr. Afonso da Maia preferia touros a corridas de cavalos? O Sr. Afonso da Maia, um inglês!...- Um simples beirão, Sr. Salcede, um simples beirão, e que faz gosto nisso; se habitei a Inglaterra, é que o meu rei, que era então, me pôs fora do meu país... Pois é verdade, tenho esse fraco português, prefiro touros. Cada raça possui o seu sport próprio, e o nosso é o touro: o touro com muito sol, ar de dia santo, água fresta e foguetes... Mas sabe o Sr. Salcede qual é a vantagem da tourada? É ser uma grande escola de força, de coragem e de destreza... Em Portugal não há instituição que tenha uma importância igual à tourada de curiosos. E acredite uma coisa: é que se neste triste geração moderna ainda há em Lisboa uns rapazes com certo músculo, a espinha direita e capazes de dar um bom soco, deve-se isso ao touro e à tourada de curiosos...”
- Eça de Queirós, Os Maias