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terça-feira, 31 de julho de 2012

Livros - Novos livros na minha colecção

Os Homens do Führer
Heinrich Himmler, comandante da SS, Hermann Goering, criador da Gestapo e chefe da Luftwaffe, Albert Speer, ministro do Armamento do Terceiro Reich, Rosenberg, o grande teórico do Nacional Socialismo, Joseph Goebbels, ministro do Povo e da Propaganda do regime, e Anton Drexler, o fundador do partido, são alguns dos doze homens fortes da hierarquia nacional-socialista que o historiador Ferran Gallego retrata e analisa em Os Homens do Fuhrer. Sem eles, dificilmente, Adolf Hitler teria chegado ao poder e conseguido solidificar um sistema político, económico, social, militar e cultural tão completo como foi o nazismo. O autor, professor da História do Fascismo na Universidade de Barcelona, traça a biografia destes homens e explica, com precisão e ritmo narrativo, como estas figuras surgiram depois da Primeira Guerra Mundial e foram ocupando o seu espaço, à frente das diferentes organizações e instituições que surgiram na Alemanha entre 1919 e o final da Segunda Guerra Mundial.




Hitler – Uma Vida em Imagens, de María J. Martínez A biografia ilustrada de uma das figuras mais relevantes e controversas da história mundial.
Adolf Hitler, uma das figuras mais controversas do século XX, autoproclamou-se o salvador da Alemanha depois da triste situação em que esta se viu mergulhada, após a sua derrota na Primeira Guerra Mundial. Os seus excelentes dotes oratórios permitiram-lhe ascender ao poder dentro do Partido Nazi e, a partir daí, a sua megalomania agarrou não só as massas mas também a sua própria pessoa, o que levou a julgar-se capaz de conquistar o mundo. A existência de uma raça ariana superior e a perseguição aos judeus, causa de todos os males do povo alemão, foram as bases da sua ideologia. As restantes nações europeias viram-se obrigadas a declarar guerra à Alemanha, face às suas pretensões expansionistas, e as consequências políticas, sociais e económicas da Segunda Guerra Mundial ainda hoje palpitam no seio da nossa sociedade.








Inside Hitler's Germany 
 by Matthew Hughes & Chris Mann

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Triologia - Grandes Enigmas da História de Portugal



 - Foi a partir de «Portugal» que se expandiu uma grande civilização megalítica?
- Os Lusitanos tinham um armamento superior ao dos romanos?
- A mãe de D. Afonso Henriques assinava com a rosa-cruz?
- Portugal foi um projecto templário patrocinado por Bernardo de Claraval?
- D. Afonso Henriques era filho de Egas Moniz e não do Conde D. Henrique?
- D. Afonso Henriques teria mais de dois metros de altura?
- Onde se realizou a Batalha de Ourique?
- O Papa português João XXI foi assassinado por ser herético e um curandeiro?
- D. Dinis enganou o Papa ao transformar os Templários na Ordem de Cristo?
- A rainha Santa Isabel criou uma religião heterodoxa?
- Inês de Castro: morta por amor ou por razão de Estado?
- Os segredos do Infante D. Henrique
- Infante D. Pedro, um homem muito avançado para a época
- Uma mulher foi governadora da Ordem de Cristo?
- D. João II enganou os reis espanhóis no Tratado de Tordesilhas?
- Cristóvão Colombo serviu uma estratégia genial de D. João II?
- D. João II foi assassinado?
- O segredo científico dos portugueses e o planisfério de Cantino
- Leonor Teles era uma rainha frívola ou foi vítima de um lenda negra?
-.O Infante D. Pedro foi iniciado na Ordem do Dragão?
- O Infante D. Henrique buscava o espólio secretamente preservado da Bibioteca de Alexandria?
- D. João II era um rei ecuménico?
- O armamento português dos século XV e XVI era o melhor do mundo?
- Duarte Pacheco Pereira com 70 portugueses venceu uma gigantesca armada indiana de muitos milhares?
- Afonso de Albuquerque foi vítima das Feiticeiras de Cochim?
- O Culto do Espírito Santo era festejado nas naus da Carreira da Índia?
- A morte, oficialmente acidental, do filho de D. João II, foi um crime perfeito?
- Quem era o enigmático Bandarra, o profeta do Quinto Império?
- Quais as raízes da mudança ideológica no Portugal do século XVI?
- Qual o grande embuste à volta da história de D. Sebastião? Terá mesmo morrido em Alcácer-Quibir?
 - O Cavaleiro da Cruz que apareceu em Veneza era mesmo D. Sebastião que sobreviveu à Batalha de Alcácer-Quibir? Filipe II de Espanha sabia que D. Sebastião de Portugal ainda estava vivo?
- D. Sebastião foi representado como Cavaleiro do Graal?
- A Casa de Bragança tem ascendência judaica?
- O Paço ducal de Vila Viçosa foi um centro de resistência ao domínio filipino?
- Os espanhóis tentaram assassinar D. João IV?
- O Quinto Império do Padre António Vieira era herético à luz da ortodoxia católica?
- Há um mito negro sobre o século XVII português?
- Há uma relação entre as doutrinas alquimistas e o V Império?
- Foi uma portuguesa que escreveu o primeiro livro feminista?
- Ainda há segredos por revelar relativamente ao grande sismo de 1755?
- O Marquês de Pombal descendia de uma «escrava negra»?
- O Marquês de Pombal era um tirano ou um grande estadista iluminado?
- Os reis absolutistas festejavam com o povo?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Livros - Castelos Templários em Portugal

Um livro inovador sobre o Ideal dos Templários e o roteiro dos seus castelos

«(...) aquilo que nos permite falar de uma arte militar templária em Portugal parece ser essencialmente a referência constante a modelos espiritualizados, sobretudo associados à presença da milícia na Terra Santa, numa transposição que não é apenas mental, mas toponímica (...) e topográfica e arquitectónica.»

Nuno Villamariz Oliveira

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Livros - Diniz - O Rei Civilizador

Na próxima sexta-feira, 9 de Outubro, às 19h30, no Espaço D. Dinis, sito na Av. António Augusto de Aguiar, 17 – 4º esq., em Lisboa, a Ésquilo – Edições e Multimédia e a Associação Cultural Nova Acrópole, realizam o lançamento do livro «DINIS – O REI CIVILIZADOR» da autoria de Helena Barbas, Maria Máxima, José Carlos Fernández e Paulo Alexandre Loução.
Este livro transmite uma visão renovada da vida e obra do rei D. Dinis, que marcou profundamente a história de Portugal. Conta também com a colaboração do professor doutor Pedro Gomes Barbosa, coordenador da área de história medieval da Universidade de Lisboa.
Os autores desta obra aprofundam as vertentes fundamentais da vida e do reinado de D. Dinis através de três conjuntos temáticos: 1 – O Rei Civilizador; 2 – O Rei Poeta; 3 –A Influência de Isabel de Aragão e o Culto do Espírito Santo.
São vários os enigmas e os estimulantes temas de reflexão a que o reinado de Dinis e Isabel nos desafiam, e que este livro aborda:
Era D. Dinis um confrade templário? Como trovador estava ligado à corrente esotérica dos Fiéis do Amor? Terá chegado a desejar que o seu filho bastardo Afonso Sanches, também ele poeta, fosse o seu sucessor? O «espírito de liberdade» vivido na Universidade denota uma simpatia de D. Dinis pelas correntes heterodoxas? Terá conseguido, na verdade, ludibriar o Papa ao criar a Ordem de Cristo, sucessora dos Templários? Qual foi o impacto do franciscanismo no seu reinado?
Era realmente um poeta de excepção que merece um lugar na história da literatura? Preferia a diplomacia à guerra? A justiça era uma prioridade sua?
Enfim, foi o verdadeiro refundador de Portugal?
E Dª Isabel, teria simpatia pelo ideal cátaro? Por que só foi canonizada três séculos depois, enquanto à sua tia, Isabel da Hungria bastaram uns anos? Por que foi censurado o texto de Pedro Mariz sobre a rainha santa? O Culto do Espírito Santo foi criado com base nalguns mistérios templários?
Estamos certos que este livro lança uma nova luz na descoberta de uma personagem histórica tão ampla e fascinante, que não deve ser encaixada à força nos limites das historiografias redutoras.

«E este foi o melhor rei e mais justiceiro e mais honrado que houve em Portugal desde o tempo do rei D. Afonso, o primeiro.»
D. Pedro, Conde de Barcelos e filho de D. Dinis
In Crónica Geral de Espanha de 1344

«Talvez não haja na história conhecida uma tão grande semelhança entre outros dois reis do que aquela que existe entre o imperador Marco Aurélio e D. Dinis. (…)
D. Dinis é o rei-lavrador, não só pelas reformas que incorporou na agricultura, pelos pinhais de Leiria que plantou e pela repovoação das terras que devolveu ao solo lusitano a sua natural fertilidade; mas também porque lavrou a terra do futuro de Portugal, quer dizer, estabeleceu os cimentos da sua história futura, abriu a terra do seu presente para que recebesse satisfeita as sementes da civilização.»

José Carlos Fernández
Filósofo, investigador e escritor

«Governando durante mais de quatro décadas (1279-1325) consolida a ideia de Portugal como reino independente e com personalidade própria, dando mostras de um amplo leque de virtudes que o tornou um dos reis mais completos de toda a Idade Média europeia. (…) D. Dinis, o soberano lusitano mais amado de todos os tempos, inclusive com o beneplácito da historiografia actual, foi, sem dúvida, um Grande Português e o Refundador de Portugal!»

Paulo Alexandre Loução
Historiador e escritor

«D. Dinis foi efectivamente um Rei sábio e justo.»

Maria Máxima
historiadora

«(…) será um pouco de tudo isto que se vai encontrar na poesia de D. Dinis. O respeito pela experiência do amor-conhecimento filosofia na linha dos Fedele d'amore; o cumprir com as regras estabelecidas na corte de Leonor de Aquitânia para o fin'amor; também – e aqui o ponto controverso – o quebrar de todas essas regras pré-estabelecidas, uma a uma, sucessiva e premeditadamente, como se as usasse como anti-tema. E ainda, uma paleta de comportamentos e emoções, estados psicológicos, modos de relacionamento que surgem da constelação do universo feminino de que se rodeou.»

Helena Barbas
Professora da Faculdade de Letras da UNL
e Crítica Literária

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Livros - O Espião de D. João II

O formidável Espião de D. João II possuía qualidades e talentos comparáveis aos de um James Bond e Indiana Jones, reunidos num só homem. A memória fotográfica, uma capacidade espantosa para aprender línguas, a arte do disfarce para assumir as mais diversas identidades, a mestria no manejo de todas as armas do seu tempo e, sobretudo, uma imensa coragem e espírito de sacrifício, aliados ao culto cavaleiresco da mulher e do amor que o fascinavam, fazem dele uma personagem histórica única e inspiradora.
El-rei D. João II escolhia-o para as missões mais secretas, certo que qualquer outro falharia. Talvez esse secretismo seja a razão do seu nome de família e do seu rosto terem ficado, para sempre, na penumbra.
Em 1487, Pêro da Covilhã foi enviado de Portugal, ao mesmo tempo que Bartolomeu Dias, a descobrir por terra, aquilo que o navegador ia demandar por mar: uma rota para as especiarias da Índia e notícias do encoberto Preste João.
Ao espião esperava-o uma longa peregrinação de cerca de seis anos pelas regiões do Mar Vermelho e costas do Índico até Calecut e, também, pela Pérsia, África Oriental, Arábia e Etiópia, descobrindo povos e culturas em lugares hostis, cujos costumes lhe eram completamente estranhos. Na pele de um enigmático mercador do Al-Andalus, o Escudeiro-guerreiro do Príncipe Perfeito realizou proezas admiráveis que causaram espanto no mundo do seu tempo.
Neste romance fascinante, Deana Barroqueiro convida-nos a seguir o trilho de Pêro da Covilhã na sua fabulosa odisseia recheada de aventuras, amores, conquistas e descobertas inolvidáveis…

Informação recebida da editora Ésquilo

terça-feira, 28 de julho de 2009

Livros - "Ficheiros Secretos da Descolonização de Angola"

Pré-publicação do livro "Ficheiros Secretos da Descolonização de Angola"

O pai desapareceu em angola há 34 anos. A filha investigou e escreveu um livro que revela uma rede de prisões clandestinas E uma lista oficial de nomes de portugueses desaparecidos.

“Quiseram correr com os brancos de Angola", a afirmação é de Leonor Figueiredo nesta entrevista ao Correio da Manhã

Segundo esta entrevista, este livro vai publicar uma lista inédita, do MNE (Ministério dos Negócios Estrangeiros), com mais de duas centenas de nomes de portugueses desaparecidos em Angola e que que Portugal entregou Angola ao MPLA muito mais cedo do que se pensava. Cerca de meio ano antes.

Segundo a jornalista e autora: «As autoridades portuguesas estiveram lá, na última etapa, como se não estivessem. Se formos ver o que se passou, eles fizeram muito pouco pelos portugueses que lá estavam e que sempre lá estiveram. Viam-nos quase como se não fôssemos portugueses, mas como os brancos que “se meteram” com os movimentos. Tiveram o mérito da ponte aérea – com muita ajuda estrangeira. Angola foi abandonada, com portugueses dentro. E as coisas têm que ter dignidade. Admiro os países que trazem para a pátria os seus mortos de guerra e lhe conferem essa dignidade. Em Portugal é o contrário. Ainda temos corpos de soldados portugueses da I Guerra Mundial na Europa e ainda há corpos de soldados portugueses nas ex-colónias africanas. O Estado português não dignifica os seus mortos. E portanto não se dignifica a si próprio.»

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Livros - Os Últimos Navios do Império

Com este livro Os Últimos Navios do Império, o Arqt. Telmo Gomes aumenta a sua produção de pinturas sobre navios históricos portugueses, que Edições Inapa tem publicado desde 1995, constituindo uma colecção única com os livros-albuns Navios Portugueses - Séc. XIV a XIX, Embarcações Portuguesas e Navios Portugueses no Oriente. O autor afirma : «Os navios como as pessoas têm alma, e perdura depois através dos tempos, como uma recordação...».
E são essas recordações que com este livro propomos relembrar. Eles foram protagonistas das pequenas histórias,gloriosas umas,tantas vezes dramáticas outras,que aqui narramos; são pedaços das suas «vidas» abnegadamente, servindo a Marinha de Portugal.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Livros - Nuno Álvares Pereira

Foi graças à vontade política de Nuno Álvares Pereira, ao seu génio militar e à sua integridade que os portugueses, na grande crise do século XIV, conseguiram derrotar as forças de D. João de Castela.
E foi ele quem guardou a nação independente, preparando-a para o novo tempo português de navegação e expansão além-mar.
Mas o que sabemos desta grande figura da nossa História que nas últimas décadas caiu no esquecimento? Quase 600 anos após a sua morte, a canonização solene em Roma do Santo Condestável de Portugal não deixou de causar espanto e de levantar velhas questões. Pode um chefe de guerra chegar aos altares? Pode um santo ser guerreiro e um guerreiro ser santo? Nuno Álvares Pereira mostra-nos que sim. E não por um qualquer arrependimento tardio, por uma troca aparentemente súbita e em fim de vida da cota de malha pelo hábito de monge: entre as intrigas da corrupta corte fernandina e o poder e a glória da Casa de Avis, nas horas difíceis da revolução de Lisboa e nas batalhas de Aljubarrota, Atoleiros e Valverde que marcaram a Guerra da Independência, S. Nuno de Santa Maria sempre procurou ser, no espírito e na letra, o cavaleiro perfeito, indo contra muito daquilo que, na guerra e na paz, era regra no tempo.

sábado, 23 de maio de 2009

Livros - À Unha!...Os Forcados

O autor deste livro, também ele um antigo forcado, faz a história da festa brava, desde as suas origens mais remotas à actualidade.
As praças de touros, as técnicas utilizadas para as «pegas» e uma relação exaustiva e minuciosa de todos os grupos de forcados.
Trata-se de um álbum de glórias para os aficionados, ilustrado com 235 fotografias históricas.

Revestidos em tela de seda com ferros gravados a ouro e aplicação manual de uma gravura.
A edição especial tem acabamento em tela de seda, com ferros gravados a ouro e aplicação manual de uma gravura.
Todos os exemplares desta edição são numerados e assinados pelo editor.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Livros - Guerra Colonial , As Razões de Salazar

Lançamento de Livro de autoria de José Lemos Vale
"Guerra Colonial: As Razões de Salazar"
Dia 24 de Maio, pelas 16 Horas
Na Livraria Bertrand do Centro Comercial Dolce Vita, em Coimbra

sábado, 21 de março de 2009

Livros - Memórias de um alcoólico

Raramente, na vida das pessoas, existem situações de encontros com os quais não se espera, mas que se tornam agradáveis surpresas, mas vou mais além, encontrar situações com as quais nos consguimos identificar e por vezes até confundir tornam-se muito dificeis de surgir nos dias que correm, mesmo que essas situações sejam apenas um relato escrito num livro, entre milhares, milhões de livros já escritos até hoje.
Aconteceu-me a mim sob a forma deste magnifico livro intitulado «Memórias de um alcoólico», de Jack London, ou de preferirem John Barleycorn, ao lerem o livro percebem de certeza.

«Olhando para trás, vi como a acessibilidade do alcool me fez gostar dele. Numa geração nascem comparativamente poucos alcoólicos. E por alcoólico quero dizer um homem cuja quimica anseia pelo alcool e que o arrasta irrestivelmente para ele. A grande mairia dos bebedores habituais não só nasceu sem o desejo do alcool, como tem verdadeira repugnância por ele. Nem a primeira, ne a vigésima, nem a centésima bebida conseguem fazê-los gostar. Mas aprendem, da mesma maneira que os homens aprendem a fumar; embora seja muito mais fácil aprender a fumar do que aprender a beber. Aprendem porque o alcool é muito acessivel, A vantagem é que a geração vindoura não terá de carregar esse fardo. Não tendo acesso ao alcool nunca lhe sentirá a falta. Significará isso que a vida será mais abundante para os rapazes entretanto nascidos e prestes a tornarem-se homens - E para as raparigas nascidas entranto e prestes a partilhar as vidas deles.»

quarta-feira, 18 de março de 2009

Livros - O Grande Livro dos Portugueses Esquecidos


Esta é uma história (quase) desconhecida e apagada da memória colectiva de um povo, que não soube e/ou não quiz merecer muitos dos seus melhores filhos. Ou seja, seguindo Camões, sujeitos à lei da morte dela se não libertaram de todo. Po incúria de todos nós.
Esta é uma história (quase) esquecida de portugueses, muitos deles vencedores na Europa e no Mundo, em disputa com outros e/ou com eles mesmos, mas que continuaram omissos, a maioria deles, no apreço dos seus conterrâneos.
Com esta anamnese tentamos iludir esse olvido, fazendo regressar à vida, libertos do pó dos aquivos por breves momentos de um tempo de leitura, estes portugueses Esquecidos.

Sabia que na corte de Catarina, a Grande, existia um médico português? Próximo da czarina, Ribeiro Sanches serviu a soberana russa sendo considerado um dos grandes percursores da reforma pombalina. Em Londres ardeu em praça pública Cavaleiro de Oliveira, escritor e diplomata que não se quis calar editando polémicos escritos. Encarcerado na Junqueira morreu aquele a que os alemães chamaram de “Newton português” – Bento de Moura, físico e inventor. Herói da independência do Brasil, Andrade da Silva descobriu o terceiro elemento químico, o lítio.

Talentosos, lutadores e por vezes ignorados em vida, contam-se os atribulados percursos de vida de homens e mulheres que, dentro ou fora do país, deixaram um inquestionável contributo. Esquecidos, mas de extraordinárias vidas, é na verdade uma aventura a descoberta destes portugueses pelo mundo...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Livros - Afonso de Albuquerque - O sonho da India

Logo que Vasco da Gama voltou da India com as naus desmanteladas e tripulações muito reduzidas, toda a Nação Portuguesa se alvoroçou. O empreendimento em que uma geração inteira se tinha gasto fora coroado de êxito retumbante. Estavam finalmente abertas de par em par as portas do Oriente, que durante mil e quinhentos anos se conservaram cerradas á Europa.
Se quisermos compreeender o sentir deste povo, quando se descobriu o caminho maritimo para a India, bastar-nos-á visitar a Igreja de Belém. Toda a alegria exuberante de uma raça moça e vigorosa, o seu encanatamento perante os novos horizontes que se lhe iam deparando, visões de fantásticas regiões longinquas, tudo está representado, para sempre, na pedra daquela estranha flora quimérica que ornamenta a arquitectura conhecida por Manuelina.
Ai, no meio da confusão de cabos entrelaçados, algas e conchas, junto de colunas encrostadas como rochedos submersos, sob as abóbadas que t~em a beleza de grutas submarinas, podemos perceber os ecos de um hino triunfal ás maravilhas do mar. Belém comemora um sonho que se tornou realidade, um milagre levado a cabo.
A expansão portuguesa de além-mar é fenómeno inexplicável à face da história. O desejo de espansão supôe falta de espaço e os portugueses tinham mais que o bastante na sua linda Pátria pequenina; a população era muito inferior a dois milhões de almas. A Nação acabava de sair de uma luta secular, de vida ou de morte, primeiro com os mouros e depois com os castelhanos. A razão por que havia este povo de sentir-se instigado a espalhar-se pelo mundo desconhecido, depois de ter alcançado a paz pela vitória sobre os seus vizinhos, é enigma indecifráfel.
«O reino está muito pobre e minguado de gente para guarnecer as terras de além-mar. Seria impossivel conservá-las!» Assim dissera o sábio infante D. Pedro em 1436, quando se premeditava a conquista de Tânger. Não se pode negar que fossem sensatas as suas palavras. Todavia, menos de um século depois, sem qualquer auxilio de homens ou de dinheiro estranhos, Portugal estava senhor, não só de todas as cidades mais importantes de Marrocos, mas também de territórios em toda a costa de África, e impunha a sua vontade a metade dos reies da Ásia.
Não é de admirar que esta grandeza não fosse duradoura. Maravilha é que tenha existido. Para que um país com os recursos de portugal, podesse conservar as suas conquistas, seria indispensável uma raça de heróis e o génio que os dirigisse. A cópia de heróis não sofreu interrupção, mas o génio não é hereditário. Houve, certamente, inúmeros grandes homens. Os séculos quinze e dezasseis foram épocas de vida e produziram personalidades dinâmicas em todos os países, mas o dominio português, para além-dos-mares, foi inaugurado e estabelecido por dois espiritos superiores que muito sobrelevam à sua geração: O infante D.Henrique - o Navegador - foi a força que impeliu a nação a explorar o Atlântico desconhecido, a rasgar os mistérios do Globo terreste, lançando-a assim no caminho da India; e o grande Afonso de Albuquerque assentou os alicerces do Império no Oriente.
Na história desse século poderemos ler os noms de muitos que talharam para si reinos com a espada, mas Albuquerque é único entre eles. Precisamente como as explorações portuguesas, projectadas sistemáticamente e cientificamente realizadas, diferem da aventura fantástica de Colombo, tambem Albuquerque nada tem de comum com os conquistadores espanhóis fanfarrões do Novo Mundo.
Não foi nehum soldado da fortuna em busca de despojos. Não procurava riquezas para si e os tesouros do oriente não o engodavam.
Escravo de uma ideia, só para ela queria viver e por ela trabalhar. Ora nos surge marinheiro, ora soldado, estadista, administrador ou diplomata, com igual competência e saber em todas as situações, pondo sempre as suas múltiplas faculdades ao serviço de um único fim: fundar um poderoso império no Oriente, exaltar o sei Rei e a sua Pátria.
Não são os êxitos guerreiros de Afonso de Albuquerque, por muito assombrosos que sejam, que nos revelam a verdadeira grandeza do homem. No campo de batalha Albuquerque é um dos mais brilhantes cabos de guerra do seu tempo, que fazia a guerra à moda feroz da sua época; mas quanto a obra construtiva é único.
A obra de Albuquerque foi, essenssialmente, construtiva, Reconhecemo-lo quando o vemos ocupado no gigantesco edificio que havia delineado, erguendo-o parcelarmente, prodigalizando os mesmos cuidados a todos os promenores, sem nunca perder de vista o conjunto. Albuquerque construia para o futuro, para durar - «as coisas que fazia», observou um contemporâneo, queria, «que durassem para sempre». Felizmente para ele, nunca chegou a saber que a sua obra, pela própria natureza das coisas, não podia ter continuidade. Nasceu muito antes do seu tempo e os principios em que ele fundava o dominio colonial só em meados do século XX triunfariam.
Governar homens de outra raça sem os escravizar, respeitar-lhes os custumes e conceder-lhes a liberdade religiosa, fazê-los experimentar uma justiça que eles desconheciam, deixa-los tomar parte no governo, educar e formar as novas gerações - podem ser os fins declarados de toda a administração colonial de meados do século XX, e por isso recentes. Não teria lembrado a muitos contemporâneos de Albuquerque ou posteriores, que um povo conquistado podia tornar-se mais feliz com a conquista. Considerar os naturais de uma colónia, não como meros servidores do branco, mas como súbditos do mesmo estado, cujas liberdades são garantidas pela mesma bandeira, é uma ideia recente. De todas estas ideias Albuquerque foi um precursor que tanto ultrapassara a sua época que, ao vagar o seu lugar, não havia quem o ocupasse.
Foi somente depois de a Europa ter tido na Ásia a experiência de trezentos anos, que homens de outra nação chegaram ás conclusões que ele tinha descoberto por si, havia tanto tempo, se se orientaram por teorias semelhantes ás dele.
Homem de vontade indomável, Albuquerque teve muito quem o contrariasse em vida, especialmente entre os seus subordinados; todavia, parece que nenhum conquistador deixou atrás de si uma impressão de perda mais profunda, nem mais geral. Quando a sua mão de ferro deixou de pesar sobre a India - o India chorou e foi rezar-lhe no túmulo. Os capitães endiabrados e a soldadesca brava que se lhe haviam submetido, enraivecidamente, à disciplina, verificaram que quase não valia a pena servir outro senhor.
O novo governador, Lopo Soares, homenzinho irascivel e espalhafatoso, viu-se perante uma multidão de descontentes, europeus e indigenas, e reconheceu que, para suceder a um gigante, era preciso ser gigante.
E, nos anos seguintes, os veteranos, de longas barbas e cobertos de cicatrizes, falavam, de respiração contida, do tempo de Afonso de Albuquerque, como de dias alcióneos que não podiam voltar mais. E assim foi. Nenhum dos sucessores de Albuquerque teve talento para continuar a sua obra.
Provavelmente nem o próprio Albuquerque poderia levar a cabo o seu grandioso projecto. Os impérios com que sonhava eram demasiados vastos, para que um país pequeno os podesse sustentar; todavia, enquanto ele viveu, estavam longe de parecer impossiveis.
Com efeito, em seis anos de governo, sempre manietado pela falta de homens, de navios e de dinheiro, bem como pela estreiteza de vistas e pelas suspeitas injustas do Rei, Albuquerque fez sentir a sua influência desde a Arábia até á China, e apossou-se das chaves do Oceano Índico.
A Pérsia, o Sião e a Abissinia solicitavam a sua amizade, ao mesmo tempo que uma dúzia de reizetes indianos inquietos, se informavam dos seus desejos, enviando-lhe emabaixadas respeitosas.
«Pera os tratos da India se fazerem como cumpre a vosso serviço», escrevia ele a D. Manuel, dai-me «nela três mil homens, bem armados». Nunca lhe deram o que pedia; mas, quando morreu, Portugal era a potência que na Ásia mais se fazia temer.
Por única recompensa teva a ingratidão do real.



quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Livros - Enciclopédia da Morte e da Arte de Morrer


Enciclopédia da Morte e da Arte de Morrer

História, ciência e cultura. O tema da morte convoca várias áreas e domínios do saber. Da origem e evolução de temas como o suicídio, pecado e doença, ao próprio conceito de morte, esta enciclopédia inclui uma apontável variedade de entradas. Tocando a biologia, medicina, sociedade, psicologia, religião e filosofia, esta pode ser uma excelente fonte de consulta para especialistas e estudantes.
Perguntas a remeteram a diferentes áreas do conhecimento, mas a abarcarem a complexidade do tema da morte. Envolvendo diferentes especialistas, esta enciclopédia, organizada por entradas, permite uma consulta de temas tão díspares como a sexualidade, o controlo, a perda, o aborto, a eutanásia...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Livros - Mocidade Portuguesa

Durante décadas, em Lisboa, na Avenida da Liberdade, e um pouco por todas as ruas das cidades portuguesas, jovens rapazes desfilavam orgulhosos, de bandeira em punho, exibindo a sua inconfundível farda verde e caqui. A Pátria, Deus e Salazar - o homem que criou a Mocidade Portuguesa (MP) com o objectivo de efectuar a «formação integral» da juventude, com vista a moldar «homens de carácter». Os novos homens para um Estado Novo. A MP, organização tutelada pelo Estado durante aproximadamente quatro décadas (de 1936 a 1974), em pleno Salazarismo, enquadrou a juventude em idade escolar, obrigatoriamente entre os 7 e os 14 anos, voluntariamente até à idade da incorporação militar. Criada à imagem e semelhança de organizações de juventude de outros paises europeus. De norte a sul do país, a MP organizou paradas, acampamentos e sessões de ginástica.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Livros - PORTO DO GRAAL

«Irrompendo do inconsciente dos povos, os mitos são as ‘notícias’ que nos chegam dos arquétipos inexprimíveis (...).»
Lima de Freitas

Lima de Freitas, pintor, escritor e ensaísta, foi, sem dúvida, um homem que esteve muito à frente do seu tempo e uma das personalidades mais notáveis do século XX português. Frontal a transmitir as suas ideias e reflexões sobre a sociedade moderna e a rica tradição mítico-espiritual portuguesa, ou mitolusista, se quisermos empregar o neologismo criado por ele próprio, nunca deixou de chamar a atenção para a existência da «Alma Lusa». Porém, não foi um nostálgico do passado, mas sim, protagonista efectivo na emergência do Novo Paradigma e no estudo da relação do «Portugal invisível» com a Europa telúrico-espiritual e com outras tradições culturais da humanidade.


«Tudo o que a Revolução Francesa e, depois, o Positivismo de Augusto Conte e as teorias marxistas nos trouxeram tende a dissolver-se no dealbar da Nova Era. Esse mote que viciou, escravizou a mentalidade dos homens do Poder, embotando--lhes a capacidade de se identificarem com o Povo que também são, (...) há-de esbater-se (...) na poderosa muralha dos Mitos Lusos. (...)(...) Portugal não tem razão para se envergonhar perante as restantes nações da Europa. Pelo contrário, temos muito para ensinar-lhes, para dar-lhes. Isso é um pouco o Império do Espírito Santo. [A Missão a cumprir] tem a ver com as nossas qualidades maiores: a fraternidade humana que temos arreigada; a ideia de universalidade; o desenho do Quinto Império (...).»
Lima de Freitas

terça-feira, 22 de julho de 2008

Livros - Forcado

Livro FORCADO, da autoria de Joaquim Grave (texto) e Francisco Romeiras (fotografia).


Uma obra que trata essa figura tão lusitana de uma forma diferente, levando o leitor às origens dos jogos taurinos protagonizados pelos nossos antepassados, analisando a simbologia, a ética e a motivação dos homens que, em pleno século XXI, ousam bater as palmas a um toiro bravo sem qualquer outra defesa que a força dos braços e a generosidade do seu coração.
Ao longo de 240 páginas, de atraente grafismo, no formato 29x25 cm, em edição de capa dura, “FORCADO” descreve, no texto e em mais de 200 fotografias, os momentos que tornam mágico e arrebatador esse personagem tão especial, o Forcado.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Livros - Assim Matam os Portugueses

Porque somos Portugueses e porque somos humanos, individuais, únicos, porque todos temos uma história, conhecemos uma situação, apeteceu-nos agir, fazer, actuar, queremos vingança, justiça, a sede de sangue, a vertigem do crime, a bebedeira das emoções, um tiro de caçadeira ecoa nos montes, uma lâmina brilha no escuro, um momento, uma fracção de segundo transformada em eternidade, para o bem e para o mal.


A história de qualquer homicídio é a história das pessoas que morrem, das pessoas que matam e das que tentam encontrar os responsáveis pelo crime. São histórias de crimes cometidos por dinheiro, por ciúme, por loucura. As armas são pistolas, caçadeiras, facas ou as próprias mãos. Os assassinos são homens e mulheres, novos e velhos. Desde o pacato cabo da GNR que matou três raparigas, ao reformado que um dia assassinou metade de uma aldeia e se suicidou, passando pelo famoso caso da Praia do Osso da Baleia e pela sucessão de mortes ligadas aos estranhos negócios da noite do Porto. A psicologia do assassino é um mistério difícil de desvendar. Mas será que os portugueses têm um modo especial de matar?

quinta-feira, 15 de maio de 2008

LIvros - PORTUGAL - TESOURO ESPIRITUAL DA EUROPA

Este livro aborda os grandes temas da riquíssima tradição simbólica e espiritual portuguesa abordada por um dos grandes pensadores europeus.
O Culto do Espírito Santo, o mito Fundador de Portugal, a criatividade popular, as raízes pagãs da cultura lusitana, são alguns dos temas focados de forma magistral por Gilbert Durand.
Em anexo é inserida correspondência inédita entre Gilbert Durand e Lima de Freitas.
Gilbert Durand é um dos grandes filósofos e autores de temas espirituais e míticos dos últimos 40 anos a nível mundial.Uma figura estrangeira que aborda a cultura portuguesa.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Livros - Reconquista Cristã

O Museu Militar e a Ésquilo edições e multimédia vão proceder ao lançamento do livro «Reconquista Cristã – Nas Origens de Portugal» da autoria de Pedro Gomes Barbosa, historiador e coordenador de história medieval da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que terá lugar no Museu Militar, largo dos Caminhos de Ferro (em frente à estação de St.ª Apolónia), em Lisboa, terça-feira, 22 de Abril, às 18h30.

A apresentação estará a cargo do Prof. Doutor Hermenegildo Fernandes, medievalista e docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O Coronel Manuel Ribeiro de Faria, director do Museu Militar, presidirá à sessão.


«Muitas são as obras, de valor desigual, que tratam as guerras que, na Pe­nín­su­la Ibérica, opuseram a Cristandade e o Islão. Mas tem-se descurado, muitas ve­zes, se não sistematicamente, a abordagem militar, nas suas várias vertentes de es­tra­tégia, tácticas, sistemas de defesa estática ou dinâmica, combatentes e ar­ma­men­­to, para só referir os aspectos mais importantes. (…) Tentámos perceber a rea­li­dade portuguesa, nas suas diferentes variáveis, mas sem esquecer dois pontos que consideramos importantes: primeiramente, que o território que vai cons­tituir o futuro reino de Portugal foi ocupado, até ao século XIII, em vários dos seus segmentos, cada vez mais pequenos, é certo, pela formação islâmica, que é ne­cessário compreender nas suas linhas gerais, e também na especificidade dos cau­dilhos que ocuparam este espaço; em segundo lugar, que a história militar por­tuguesa medieval da formação cristã não se inicia com a 'tomada de poder' por Afonso Henriques, em 1128, após a batalha de S. Mamede, ou mesmo com a constitui­ção do Condado Portucalense, mas tem o seu começo antes disso, pelo menos em 868, com ocupação da chamada ‘linha do Douro’.»

Pedro Gomes Barbosa
In «Nota Prévia»