terça-feira, 29 de maio de 2012

Arruda também declara Tauromaquia Património Cultural Imaterial

No seguimento do que tem acontecido nos últimos tempos - e de acordo com a importância de uma realidade que faz parte da cultura e tradição de um povo - a Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos declarou, ontem, a Tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal.
A proposta foi aprovada por unanimidade, com cinco votos a favor.
A ligação de Arruda dos Vinhos à Festa de Toiros perde-se no tempo, e a prova mais evidente está na forma como as pessoas da terra vivem e sentem as manifestações taurinas que anualmente se realização por todo o concelho, sobretudo, no mês de Agosto, por ocasião das Festas em Honra de Nossa Senhora da Salvação, mas também em Junho, nos Festejos de Santo António.
Do calendário taurino de Arruda dos Vinhos também já faz parte a realização anual do Encontro Internacional de Escolas de Toureio.

Foto Catarina Bexiga
Fonte: http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/05/arruda-tambem-declara-tauromaquia.html

segunda-feira, 28 de maio de 2012

28 de Maio 1926 - Relembrar a Dignidade Nacional

Na madrugada do dia 28 de Maio de 1926, o General Gomes da Costa, chefiando a Junta de Salvação Pública, proclamou, a partir de Braga, que «[A Nação] Quer um Governo forte que tenha por missão salvar a Pátria, que concentre em si todos os poderes para, na hora própria, os restituir a uma verdadeira representação nacional (...)».
O plano militar era, saindo de Braga, conquistar o Porto e, com forças militares que saíssem de outras cidades (Santarém, Mafra, Évora...), marchar sobre Lisboa. A Marinha também aderiu. Entretanto, várias forças militares foram aderindo em todo o país, incluindo Porto, Coimbra e Lisboa.
Na noite de 29 para 30 de Maio, o governo de António Maria da Silva demitiu-se.
Na madrugada de 30 de Maio, foi o Presidente da República, Bernardino Machado que se rendeu, convidando o comandante Mendes Cabeçadas a formar governo.
A 6 de Junho, finalmente, o General Gomes da Costa desfilou em Lisboa à frente das tropas.
O golpe militar vencera. Terminava, assim, a 1.ª República de desgraçada memória.
 Em 28 de Maio de 1926 as Forças Armadas, animadas por um sentimento unânime de defesa da dignidade nacional, resolveram instaurar um regime de ditadura militar, formando-se então um governo alheio aos partidos e às ideologias partidárias, constituído por técnicos e peritos em matéria de administração dos vários departamentos estaduais.
Depois de várias hesitações e peripécias, de feitas algumas tentativas infrutíferas e de vencidas várias dificuldades, apenas em 1928 o País passou a ter um governo com autoridade, eficiente e responsável. O facto é que passados apenas dez anos a face do País já era inteiramente diferente, mercê da capacidade, patriotismo e honestidade dos governantes e, também, do franco e decidido apoio da população, Portugal havia retomado o seu lugar entre as nações da Europa, passando a estar presente, de cabeça erguida e livre, como pedra válida no xadrez da política internacional.
Tanto os estrangeiros como os nacionais residentes fora do País puderam verificar e testemunhar o ressurgimento experimentado e bem assim o progresso que beneficiou a terra portuguesa; simultaneamente, Portugal recuperou o prestígio e o respeito que a sua fulgurante história fazia jus, apesar de ter estado privado de um e outro, ou pelo menos bastante diminuído, durante mais de cem anos.
Para que fossem alcançados aqueles resultados foi necessário pôr termo às lutas partidárias e às quezílias que alimentavam as rivalidades entre as diversas facções, uma vez que a divisão comprometia a unidade nacional, punha em risco a independência do País e consumia os esforços e recursos necessários à ciclópica tarefa de retirar a Nação da injusta situação de miséria e subdesenvolvimento em que ela se achava.
Os partidos políticos foram banidos, embora já se achassem desfeitos por falta de adeptos e também em face do descrédito em que haviam caído, tanto os seus programas ou doutrinas, como também os seus dirigentes e camarilhas; a Nação, na sua maioria, farta de sofrer os males da orgia carnavalesca até então vivida no plano político, não regateou o seu indiscutível apoio ao novo regime e aos seus dirigentes, cujos objectivos residiam única e exclusivamente na intransigente defesa ou salvaguarda dos interesses nacionais.
Com efeito, saneadas as finanças logo no primeiro ano de governo, foi então possível levar a cabo a construção das infra-estruturas e equipamentos essenciais não só ao bem-estar das populações, como também imprescindíveis à revitalização da anemiada e estagnada economia. Foram então construídos e reparados muitos milhares de quilómetros de estradas, foram renovadas as vias férreas, melhoradas as comunicações, construídos portos e erguidas grandes barragens para a irrigação dos campos e, muito especialmente, para a produção de energia eléctrica.
Os serviços de saúde foram beneficiados com novos hospitais e o ensino foi dotado de estruturas modernas, tendo sido construídos, aos milhares por todo o País, os estabelecimentos escolares exigidos pelos vários graus de ensino.
A Marinha de Guerra foi totalmente reconstruída, tendo sido dotada de navios modernos, em boa parte construídos em estaleiros nacionais, passando o pavilhão português a marcar significativa presença não apenas nas águas continentais, na salvaguarda dos nossos recursos marítimos, mas também nos mares tropicais da África, Ásia e Oceania. Simultaneamente procedeu-se ao rearmamento do Exército, tendo este sido dotado não só de material moderno como também foram construídos muitos aquartelamentos amplos e capazes de satisfazer as necessidades de grandes efectivos. A Aeronáutica Militar conheceu a maioridade e foi equipada com importantes oficinas e material de voo indispensável à instrução e treino do pessoal e também ao serviço de campanha.
A economia experimentou um tal desenvolvimento que o País passou a figurar entre as duas dezenas de nações mais desenvolvidas, sendo de relevar a subida do produto interno bruto, cujas taxas de crescimento atingiram níveis invejáveis que prenunciavam um espectacular desenvolvimento económico.
Por mais que os caluniadores e detractores do regime do Estado Novo e dos seus dirigentes pretendam solapar ou diminuir a grandiosa obra então realizada, tanto no campo material como no do espírito, a História não deixará de apontar aos vindouros que os 46 anos daquele regime nacional restauraram Portugal e tonificaram nos corações e nas mentes dos patriotas o orgulho da sua qualidade de Portugueses. 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Os provérbios são a sabedoria que se transmite de gerações para gerações, de boca em boca. fazem parte da literatura universal, a ponto de se dizer que a «Voz do povo é Voz de deus».
Esta obra apresenta alguns dos mais conhecidos para leitura e prazer de todos os que têm da sabedoria popular um elevado conceito e acreditam que o saber não é coisa dos últimos anos, mas uma pedra basilar da formação da humanidade.