terça-feira, 28 de julho de 2009

Livros - "Ficheiros Secretos da Descolonização de Angola"

Pré-publicação do livro "Ficheiros Secretos da Descolonização de Angola"

O pai desapareceu em angola há 34 anos. A filha investigou e escreveu um livro que revela uma rede de prisões clandestinas E uma lista oficial de nomes de portugueses desaparecidos.

“Quiseram correr com os brancos de Angola", a afirmação é de Leonor Figueiredo nesta entrevista ao Correio da Manhã

Segundo esta entrevista, este livro vai publicar uma lista inédita, do MNE (Ministério dos Negócios Estrangeiros), com mais de duas centenas de nomes de portugueses desaparecidos em Angola e que que Portugal entregou Angola ao MPLA muito mais cedo do que se pensava. Cerca de meio ano antes.

Segundo a jornalista e autora: «As autoridades portuguesas estiveram lá, na última etapa, como se não estivessem. Se formos ver o que se passou, eles fizeram muito pouco pelos portugueses que lá estavam e que sempre lá estiveram. Viam-nos quase como se não fôssemos portugueses, mas como os brancos que “se meteram” com os movimentos. Tiveram o mérito da ponte aérea – com muita ajuda estrangeira. Angola foi abandonada, com portugueses dentro. E as coisas têm que ter dignidade. Admiro os países que trazem para a pátria os seus mortos de guerra e lhe conferem essa dignidade. Em Portugal é o contrário. Ainda temos corpos de soldados portugueses da I Guerra Mundial na Europa e ainda há corpos de soldados portugueses nas ex-colónias africanas. O Estado português não dignifica os seus mortos. E portanto não se dignifica a si próprio.»

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Livros - Os Últimos Navios do Império

Com este livro Os Últimos Navios do Império, o Arqt. Telmo Gomes aumenta a sua produção de pinturas sobre navios históricos portugueses, que Edições Inapa tem publicado desde 1995, constituindo uma colecção única com os livros-albuns Navios Portugueses - Séc. XIV a XIX, Embarcações Portuguesas e Navios Portugueses no Oriente. O autor afirma : «Os navios como as pessoas têm alma, e perdura depois através dos tempos, como uma recordação...».
E são essas recordações que com este livro propomos relembrar. Eles foram protagonistas das pequenas histórias,gloriosas umas,tantas vezes dramáticas outras,que aqui narramos; são pedaços das suas «vidas» abnegadamente, servindo a Marinha de Portugal.

Porque as conspirações existem...

O homem nunca foi à Lua". Dizer isso certamente chama a atenção, da mesma forma que o rumor semelhante de que nenhum avião caiu no Pentágono em 11 de Setembro, que diga-se de passagem, faz muito mais sentido e parece-se mais com a verdade do que dizer que efectivamente um avião se despenhou mesmo contra as paredes do Pentágono, mas essa é outra história.

Visto que já existem outras páginas de qualidade na internet desmentindo o rumor espúrio, nesta referência vamos-nos limitar a abordar apenas dois elementos relacionados à questão:

Recentemente o website moontruth.com divulgou um sensacional vídeo mostrando o que seria um teste para a futura fraude realizada pela NASA. Quatro anos antes de 1969 lá estava um astronauta descendo as escadas de um módulo lunar dizendo as palavras "Um pequeno passo para um homem, um gigantesco...".

De repente, acontece um erro e o que parecia estar sendo transmitido em directo da Lua revela-se estar sendo filmado em estúdio. É um erro de gravação, é apenas um actor vestido com roupas espaciais.

O vídeo se espalhou pela internet, principalmente pelos blogs, entusiasmando muitos que já acreditavam na 'farsa da Apollo'. Mas bastava qualquer pessoa investigar o domínio moontruth.com para descobrir que estava registrado pela heterodoxa empresa de propaganda 'The Viral Factory'.

Já na página de entrada descobri ao que a empresa se propõe:

"Comunicação viral é claramente uma enorme oportunidade para fazer sua marca crescer. Acerte em cheio e a recompensa será enorme. Seus consumidores espalharão sua mensagem por você, a velocidades impressionantes para uma quantidade fenomenal de pessoas. Erre e sua proposta cuidadosamente montada irá pouco além da caixa de entrada dos directores de marketing."

A incompreensível destruição dos projectos do Saturno V
Mesmo entre entusiastas dos avanços aeroespaciais circula o rumor de que os projetos do colossal foguete Saturno V que levou as missões Apollo, até hoje o maior foguete lançador já construído, teriam sido destruídos pelos americanos.

Até o autor desta referência já levou a sério o rumor, a versão que ouvi dava conta de que isto teria sido feito pela NASA para impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias para o desenvolvimento do vaivem espacial. Outras versões dos rumores (ao que parecem, mais comuns) dizem que os projectos foram destruídos pelo Congresso americano para evitar que 'caíssem em mãos erradas'.

Em 1996 John Lewis escreveu em seu livro Mining the Sky que havia procurado pelos projectos do Saturno V há alguns anos e concluído que teriam sido "perdidos".

Finalmente, em 2000, Paul Shawcross, do escritório do Inspector Geral da NASA ,desmentiu o boato. Ele respondeu que os projectos do foguete lançador Saturno 5 estão armazenados em microfilme no Marshall Space Flight Center, e que "os Arquivos Federais na Geórgia também teriam mais de 2.900 pés cúbicos de documentos relacionados ao lançador".

Shawcross notou contudo que "o problema em recriar o Saturno 5 não é encontrar os desenhos, é encontrar os fornecedores que podem prover as peças de meados dos anos 60, e o facto de que as bases de lançamento e prédios de construção de veículos foram convertidos para o vaivem espacial, assim você não tem de onde lançar [o Saturno 5]. Quando se tiver refeito o projecto para se ajustar às peças disponíveis hoje e remodificar as bases de lançamento, pode simplesmente ter começado com um projecto completamente novo".

Para saber mais
- Are Apollo Moon Photos Fake?
- The hoax of the Moon hoax
- Michael Shermer´s brilliant "Moon Hoax"
- Saturn 5 Blueprints Safely in Storage

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Beja e a descaracterização crescente das Cidades portuguesas

É conhecida a obra do Sr. Pinócrates como Engº Cívil, todos nos lembramos de ver os magníficos projectos arquitectónicos saídos da pena de tão ilustre Engº formado nessa escola de Referência que foi a Universidade Independente.
Pois é, não sei se isso está a influenciar o trabalho de outros Engºs e Arquitectos ligados de alguma forma ás obras do regime Pinócrates, mas o que sei é que na capital do Baixo Alentejo, minha querida cidade de Beja, estão a ser construidos alguns mamarrachos dignos de nota, alvo de criticas e merecedores de lágrimas.
Como se não bastasse as obras do malfadado, absurdo e ridiculo programa Polis, que veio descaracterizar a cidade no seu coração, veja-se, por exemplo, o resultado das tristes obras do Jardim do Bacalhau e Praça Diogo Fernandes, agora é no recinto do Hospital e na Escola Secundária D. Manuel I que a polémica reside.
Segundo o Jornal Público "a construção de um pavilhão polidesportivo coberto na Escola Secundária D. Manuel I e de um novo hospital de dia para doentes oncológicos na cidade de Beja está a merecer forte contestação do executivo municipal e até de alguns dirigentes da organização local do Partido Socialista, tendo como justificação a "má" qualidade arquitectónica dos edifícios. (...) Luís Miranda, que já foi deputado na Assembleia da República, insurgiu-se contra as "vergonhas" arquitectónicas que estão a ser instaladas pelo Governo na capital do Baixo Alentejo. (...)
Também a construção do novo hospital de dia destinado a doentes oncológicos mereceu uma apreciação ainda mais crítica de Luís Miranda, que comparou o novo equipamento a um "palheiro", caracterização que vingou na opinião pública da cidade.
Se os fins são nobres e necessários, já as devidas susceptibilidades e arquitectura locais deviam ser tidas em conta, as criticas chovem de todos os quadrantes políticos na cidade, o que deve querer dizer alguma coisa.
Uma coisa que eu acho interessante neste tipo de obras sociais, as populações nunca são ouvidas, aqueles para quem estas infraestruturas são construidas não são vistos nem achados neste tipo de situações, são sempre apanhados de surpresa e apenas com o desenrolar das obras se apercebem
dos crimes arquitectónicos praticados um pouco por todo o país desde há 35 anos, descaracterizando as nossas vilas e cidades.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Diferenças que fazem toda a diferença


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quarta-feira, 8 de julho de 2009

A Nossa Saudação

A nossa saudação é a dos antigos romanos. Um gesto largo, franco, sem reservas, inspirador de confiança e amizade.
Braço ao alto!
A mão estendida a indicar o caminho, não a si, egoisticamente, mas para que os outros o sigam também.
Mão aberta que não teme a luta porque dia a dia pratica a verdade de que dá testemunho.
A Saudação Romana é um gesto em que o braço é levantado para a frente recto, com a palma da mão para baixo. O braço é levantado às vezes paralelamente para cima ou para à terra
A saudação romana, no qual a saudação de Hitler foi também baseada, foi usada em muitos países diferentes para muitas finalidades diferentes antes da Segunda Guerra Mundial. Por exemplo, a Saudação de Bellamy, usada como garantia de fidelidade nos Estados Unidos no século XIX, e no século no inicio do século XX, era uma versão da saudação romana com algumas similaridades à saudação nazi. A saudação de Bellamy foi abandonada desde 1942 por causa dessa similaridade. O mesmo aconteceu com à maioria das outras formas de saudações romanas ao redor do mundo.
Braço ao alto, Saudação de de Paz, antítese do murro fechado do Partido Socialista, promessa de ódio e violência.

Verdades e mentiras do 'Magalhães' em livro

Luís Cabrita quer lançar uma obra que conte toda a história do pequeno computador do regime

A história do computador Magalhães vai ser contada em livro. O autor é um gestor que promete contar todos os segredos do polémico computador. Leia em Executivos sem Gravata .

Luís Cabrita, presidente da Prológica, ( a Prológica integra o consórcio Youtsu que, com a JP Sá Couto, distribui os computadores em Portugal e no estrangeiro), andou meses a coligir dados sobre o computador do regime. No final, escreveu um livro que se chamará "A verdade da mentira do Magalhães".

Recentemente, foi entrevistado na sede da Prológica, em Carnaxide, para o tema de capa da edição da Exame que está agora nas bancas (com o título "O que é nacional no Magalhães) contou que já recebeu mais de dois mil emails desde que o Magalhães chegou ao mercado nacional. Muitos protestam contra algo que os desgostou, outros elogiam e, revela, outros tantos mandam mensagem simplesmente porque não conseguiram efectuar o pagamento no mês em que era suposto e que, por dificuldades económicas, solicitam um novo prazo para pagar o equipamento.

Enfim, os temas são mil e um e Luís Cabrita quer colocar tudo em livro. E já tem título "A verdade da mentira do Magalhães"

Tem potencial para best-seller.