sábado, 1 de setembro de 2007

A mulher, o feminismo e a lida da casa

Tudo o que de bom tinha o antigo Estado Novo sobre a condição da mulher desapareceu diluído nas chamas insanas da revolução e na bebedeira colectiva do PREC, a mulher neste momento em Portugal segue, ou tenta seguir a tendência mundial, que até já foi mais elevada e com mais adeptas e adeptos, da independência feminina sob todas as formas que passam, naturalmente pela antiga reivindicação de igualdade entre sexos que nos últimos anos tem vindo a degenerar em libertinagens, imoralidades e decadência entre o sexo feminino.
Temas como a droga, nas suas variadas faces, divórcio, sexualidade, aborto, amor livre, filhos, independência financeira , homossexualidade feminina, vestuário, emprego, carreira, etc, etc…. tudo serve para lutar por ideais que há partida apenas fazem sentido ás mulheres, pelo menos a algumas, (e estou a pensar concretamente nas activistas de um determinado partido) e nas cabecinhas de alguns homens de sexualidade duvidosa com os neurónios queimados pelo consumo de “cigarrinhos de enrolar” e substâncias afins.
Actualmente o feminismo exacerbado transformou as activistas e simpatizantes por este tipo de ideologia e movimento em idiotas Anti-Homem, mulheres que perderam o sentido de estar em sociedade, perderam o lugar, marginalizadas, entre os homens.
A Mulher não é igual a homem. Nem deveria ser. É o maior erro essa ideia de querer igualar as mulheres e os homens; qual é a graça, qual é o sentido disso? A emancipação da mulher foi um dos piores erros do passado.
Eu acho ridículo e revoltante quando uma mulher diz que não sabe lavar, não sabe cozinhar, não sabe passar roupa, arrumar, limpar pó, etc…..em suma, não gosta de cuidar da casa. O "cuidar da casa" é uma característica biológica, antropológica: a fêmea da espécie cuida do ninho; as mulheres das cavernas ficavam na caverna, mantinham o fogo aceso, enquanto os homens saiam à procura do alimento.
A "libertação feminina" é uma grande anedota. Disseram que "agora sim podemos fazer o que quisermos"; sempre e quando o que queiramos siga os moldes e modelos do mundo masculino. E as mulheres acreditaram. E assim o fazeram: tentam sempre esconder suas emoções, não depender de ninguém, ser tão boas no que fazem, quanto os homens com os quais competem.
Renegam de tudo o que seja intrínsecamente feminino: a sensibilidade, as lágrimas, a intuição, a necessidade de protecção, o cuidado da casa, a cozinha.
Hoje em dia, cuidar da casa é coisa vista como degradante; ser dona de casa é simplesmente vergonhoso. Se a mulher é uma "do lar", em vez de aproveitar as possibilidades que o mundo lá fora oferece - trabalhar, competir, fazer carreira, ganhar dinheiro - essa mulher é, erradamente, rotulada de retrógrada, reprimida, burra, etc.
O que essas mulheres não vêem é que cuidar da casa, transformar uma casa num lar, é uma das ocupações mais nobres que se pode ter. Há algum tempo eu li num livro uma frase que até hoje me encanta: "Se transformar uma casa em um refúgio terreno para a alma não é um trabalho sagrado, então não sei o que é."
É impressionante como o efeito que o lar - um verdadeiro lar, não simplesmente um lugar onde comer e dormir - tem sobre a alma, a conexão entre o lar e a felicidade são um facto ignorados pela maioria das pessoas.
Lar é refúgio, onde o ser humano se recupera das agressões e das feridas do "mundo exterior". O lar é o nosso paraíso particular, onde se está à salvo, onde a familiaridade das coisas que nos rodeiam nos reconforta, onde se encontra descanso não só para o corpo mas também para a alma.
Eu realmente acredito que a criação e a manutenção de um lugar assim é um trabalho sagrado, e tenho a maior alegria por ter encontrado uma mulher assim, uma companheira, que o faz com dedicação ao seu marido e companheiro bem como ao seu filho.