terça-feira, 28 de outubro de 2008

Livros - As Waffen SS

Nas tabernas enfumaradas de Munique, nos anos vinte, um punhado de homens protege os oradores de um novo movimento: o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Na noite de 30 de Janeiro de 1933, quando Adolf Hitler é eleito Chanceler do Reich, são já cerca de 50.000 e ostentam, nos seus bonés negros, a caveira de prata.
Serão 100.000 a servir nas Waffen SS, em princípios de 1940, e 1 milhão, conco anos mais tarde, quando do «Crepúsculo dos Deuses». Vindos de mais de 30 nações da Europa, esses voluntários constituem um verdadeiro exército, que só obedece às suas próprias leis.
Durante 5 anos, batem-se sob a Bandeira Negra, suscitando o entusiasmo e o ódio. Matam e são mortos.
O chefe deles, Heinrich Himmler, exige que sejam ao meso tempo temerários e implacáveis.
Serão, até ao fim, soldados políticos, que prolongam, pelo ferro e pelo fogo, em todos os campos de batalha de um mundo em ruinas, o combate da Ordem Negra.

«Quero - dizia outrora Adolf Hitler, em Nuremberga -, uma juventude violenta, dominadora, incorruptível, corajosa e cruel. Suportará o mal e não terá qualquer fraqueza. O seu olhar será o de um animal selvagem, livre e indomável. A minha juventude será forte e magnífica. Será hábil em todos os exercícios físicos. Farei desaparecer milhares de anos de domesticação. Quero ter o puro e nobre produto da natureza. É com esse material que farei o mundo. Não quero uma educação de intlectuais; a ciência estragou a juventude. Deve aprender a dominar e a vencer as epreensões da morte. Eis a justa medida de uma juventude heróica»

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