terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Meine Ehre Heisst Treue

Os valões vão pagar um pesado tributo na Estónia. O grupo ao qual pertence o Hauptscharfuhrer Moreau recebe, em cheio, uma granada soviética. Moreau cai por terra, como se tivesse sido atingido por um raio. Quando volta a si, vê que a cabeça do seu chefe está perto, arrancada pela explosão. Tenta apanhar a pistola-metralhadora e apercebe-se que já não tem o braço direito. O sangue sai aos borbotões do buraco enorme que tem no ombro, facto estranho, pois ainda não sente nada. Moreau, que partiu para a legião Wallonie com a primeira coluna, que escapou de Doretz, do Cáucaso e do Kessel de Tcherkassy, quer continuar a combater. Procura pegar na arma com a mão esquerda, mas tambem já não tem a mão esquerda....Dirige-se, então, para a retaguarda, como um fantasma sem braços, com o qual a morte não quer nada.
A 25 de Agosto, Dorpat e tomada. Os russos avançam sobre a Reval (Tallin), a capital e grande porto da Estónia.
Êxodo. Milhares de carroças de refugiados misturam-se ás centenas de camiões militares.
O Brigadefuhrer Wagner convoca Léon Degrelle para lhe pedir que monte uma barragem. Na base da rectaguarda da Wallonie só já há feridos e os homens dos serviços, os quais, na sua maioria, já têm mais de setenta anos.
O Kampfgruppe que improvisam, é constituido por uns cinquenta «combatentes», comandados por dois oficiais belgas. Um tem o braço atravessado por uma bala e o outro o peito aberto.
Das quatro companhias, que estiveram empenhadas na frente, só sobram 32 homens dos 260 que eram na véspera....O brigadefuhrer Wagner decide:
- Pela primeira vez na história do exército alemão, condecoro-vos a todos com a Cruz de Ferro, Sem uma única excepção.
Não há possibilidade se qualquer cerimónia. O chefe do Movimento Rexista, numa noite chuvosa, vai a cada um dos abrigos onde os seus homens, solitários, velam.
Os Russos, nalguns casos, estão a 10 metros. Degrelle pendura-lhes no peito a fita e a cruz, beija as faces hirsutas e felicita os «borguinhões», um a um. Os soldados tranquilizam-no:
- Não há problema, chefe, os vermelhos não passarão.....
A ofensiva inimiga è detida na Estónia. Os Waffen SS da Wallonie tiveram 95 % dos seus, atingidos pelo fogo inimigo. Só resta um punhado para ser passado em revista pelo Obergruppenfuhrer Felix Steiner, comandante do Corpo Germânico. O Sturmbannfuhrer Degrelle receberá, tambem, a insignia em ouro dos combates próximos, que é concedido após 50 acções corpo-a-corpo.
Adolf Hitler convoca-ao ao supremo quartel-general, para o condecorar pessoalmente e dizer-lhe:
- Se tivesse um filho, gostaria que fosse você.
Alguns meses mais tarde, a Estónia estará perdida. os russos empurrarão as ultimas forças do Reich para a Curlândia. esse Kessel, esquecido por todos conseguirá deter o assalto dos soviéticos até ao fim da guerra. Os sobreviventes de umas vinte divisões conseguirão, a um contra dez, aguentar do Outono de 1944 à Primavera de 1945.
Apesar dos «Irmãos da Floresta» que resistirão durante vários anos, três nações vão desaparecer da carta política da Europa e da História do nosso tempo.
Para escapar à captura e à morte, alguns punhados de estonianos e de letões das Waffen SS, acompanhados por camaradas alemães e neerlandeses, atravessarão o Báltico para irem para a Suécia.
Em barcos de pesca à vela, germanos e baltas reviverão, numa última aventurosa travessia, as sagas dos Vikings.

As Waffen SS, de Henri Landemer

1 comentário:

Anónimo disse...

Segundo consta no livro desse Landemar, são referidos mais de 100portugueses na Divisão Azul e combaterem pela Alemanha.