sexta-feira, 15 de maio de 2009

Teorias da Conspiração

Fala-se de crise, fala-se de bancos na falência, de multinacionais a negociar com governos, em jeito de ultimato, trocando manutenção de postos de trabalho por uns "míseros" milhões em ajudas. As bolsas crasharam, estamos em recessão, estamos em depressão... os bancos centrais dão ordens de impressão de mais uns milhares de fotocópias de algo a que perversamente chamamos de dinheiro... que pelos vistos, tal manobra faz desvalorizar o seu próprio valor - uau, que tenacidade - o petróleo, bem escasso, mal contabilizado nessas contas - ora acaba amanhã, ou acabou ontem ou afinal dura mais 100 anos - continua entre sacos de plástico e poliéster a alimentar os motores - sem evolução - que dele dependem, ninguém no Mundo lhes quer alternativas, gastam muito ? Melhor. Poluem muito e as manifestações já chateiam? Ok, inventamos um catalisador e obrigamos desde o princípio dos anos 90 a usarem-no em todos os veículos novos. Simples, rápido e facilmente ultrapassada a questão.
No carro temos tudo (têm os outros, vaidosos, porque eu continuo a usar os velhinhos carros dos anos 70 e 80), GPS, ar condicionado, bancos aquecidos com massagem, vidros eléctricos, Xénon, DVD, computador de bordo que nos diz quanto temos no depósito, quanto podemos gastar, quanto estamos a gastar, quando temos de ir a oficina, que a luz do stop está fundida, mas… no meio de tanta tecnologia e cérebros de engenheiros queimados, a tecnologia que nos move, e que nos obriga a continuar a abastecer e a gastar os mesmos 6 a 8 litros aos 100Km, essa continua imutável... engraçado, certas coisas realmente não evoluem... deve ser estigma, coitadinho do motor de combustão...
Mas voltando à vaca morna, o preço do petróleo subiu muito - no póquer chama-se de bluff - apertou-se a teta até doer, e depois torceu-se só para deixar marca... afinal, sem entrar em grandes dissertações, parece que estava a ser “alavancado”, agora baixou, muito, estabilizará nos 100 Dólares daqui a uns tempos (para mais tarde confirmar/eu avisei), a pandemia da gripe das aves era iminente, era um facto, era indesmentível, ia acontecer diziam os sábios de bata branca, subiram os preços, a loucura generalizou-se, puff, fez-se fumaça, não se viu fogo... a crise do arroz, 2 quilos por pessoa no supermercado, a triplo do preço, puff... quantos lotes (toneladas) querem hoje ?
Não vivemos em castelos, já não existem cruzadas, mas tal como cantava a cançonetista, precisamos - urgentemente - de um herói... ou de um oftalmologista... digo eu (em regime de bitaite...)

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