O PNR apresenta-se às Eleições Legislativas de 2011 como a única  verdadeira Alternativa Nacional, pretendendo contribuir para a  refundação de Portugal, conduzindo-O do malogro ao milagre, no mais  curto prazo de tempo, antes que seja tarde demais. Para tal, quer  discutir todas as questões essenciais e a própria natureza do regime e  combater frontalmente a actual situação criada pelos políticos e  partidos que compõem o “sistema” e que são os responsáveis pelo actual  regime corrupto, burocrático e ineficaz, que despreza e maltrata os  portugueses, e levou o país novamente à bancarrota.
A SITUAÇÃO DEPLORÁVEL A QUE CHEGÁMOS 
O  Estado, ao invés de defender a Nação, vem-se tornando progressivamente  no seu principal inimigo, desprezando as suas reais necessidades. Este  monstro, que engordou mais do dobro numa geração, vem apesar disso  transformando-se numa trituradora de impostos, cada vez mais coerciva e  totalitária, que exige cada vez mais e oferece cada vez menos.
A  maioria dos portugueses, apesar de revoltada com a actual situação,  limita-se a protestar em surdina e abstém-se de participar na vida  política. Os resultados estão à vista: deixados à sorte por uma classe  política corrupta e inepta, os portugueses vivem, há quase quatro  décadas em permanente e anunciada crise, que além de económica é também,  ou sobretudo, de valores. É patente o empobrecimento progressivo do  país a todos os níveis. Os partidos instalados no parlamento funcionam  como agências de “tachos e negociatas”.
A Fiscalidade é injusta,  asfixiante e surrealista, impeditiva de qualquer empreendedorismo ou até  mesmo da sobrevivência digna das famílias. A Justiça, desvirtuada da  sua nobre função e prostituída às mãos de pedófilos, corruptos e de toda  a sorte de tratantes só acode aos interesses dos poderosos,  revelando-se terrivelmente injusta. O interior do país, votado ao  abandono, morre progressivamente por causa de políticas economicistas  criminosas que levam ao encerramento de serviços administrativos e da  actividade económica. As fileiras do desemprego não param de crescer  ameaçando qualquer um e resta saber quem poderá sustentar e até quando, a  factura dos subsídios de desemprego ou de outras formas de subsídio. A  economia entrou em recessão e não apresenta qualquer sinal de mudança ou  esperança. A qualidade do ensino degrada-se ano após ano, promovendo-se  o facilitismo. A Família é desprezada e os seus valores destruídos.  Infelizmente, parece que alcançámos, em pleno século XXI, os maiores  índices de emigração de sempre – milhares de portugueses, ao cabo de  quase 40 anos de regime, são obrigados a partir para obter o sustento  que a Pátria lhes nega. Em simultâneo, a imigração em massa tem  provocado a redução gradual dos salários, degradado o “ambiente social” e  ameaçado a identidade nacional. A criminalidade violenta alastra pelo  país inteiro com grande impunidade. Aumentam de modo alarmante os  problemas sociais. Os subsídios e rendimentos são usados como esmola,  com vista a manter boa parte da população calada e temente ao Estado.  Tudo isto implica um gigantesco custo social, bem como económico, a  suportar pelos portugueses que trabalham.
O dinheiro subtraído  dos impostos desaparece ao sabor de interesses particulares e dos  partidos e, por isso, sem qualquer benefício palpável para o bem-estar  dos Portugueses e progresso da Nação. Portugal é um enorme sumidoiro de  dinheiro nos bolsos de toda a espécie de imoralidade e corrupção, sendo  que todos os partidos do sistema têm rabos-de-palha.
SOLUÇÃO NACIONALISTA 
Face  a este diagnóstico real há que ser frontal, e explicar aos Portugueses  que este país precisa de uma mudança verdadeira, e que esta não está  apenas nos números ou em qualquer “cosmética”.
Numa época de  mundialismo sem freio, é preciso sentir em português e pensar em  português o que só em português pode e deve ser sentido e pensado.
O  objectivo que hoje nos deve animar é este: responder à afundação da  nacionalidade mediante uma segunda fundação da mesma — e libertar  Portugal da pior ralé de governantes que lhe tocou em azar.
AS NOSSAS PRIORIDADES 
Só  há solução para sair deste buraco onde nos meteram, e que passa por uma  mudança radical de rumo e de mentalidade: recuperar o Orgulho Nacional,  a Soberania e a Identidade; combater sem contemplações a corrupção;  combater sem tréguas a injustiça social e a imoralidade das mordomias e  benesses de muitos; promover sem complexos as medidas proteccionistas  que reanimem a Produção Nacional e nos libertem da servidão externa e  dos interesses capitalistas.
Mudar as mentalidades vai levar  muitos anos e requer vontade política, constância e firmeza. E isso tem  que passar pelo exemplo que vem de cima, dos governantes: servir a  Pátria em vez de servir-se dela!
Como é óbvio não se pode nem  deve esperar que este caminho que urge trilhar, seja traçado justamente  pelos grandes culpados que dão voz ao regime de partido único, embora  com cinco secções no parlamento – o “Clube dos Cinco”.
Não  acreditamos pois, em soluções que venham da parte dos responsáveis pelo  actual estado de coisas, nem em soluções pontuais e de remendo, que, ao  invés de resolverem os males, apenas os adiam e agravam.
Advogamos  assim uma mudança radical, de fundo estrutural que passe pelo fim das  políticas anti-nacionais, traidoras e suicidas e que defenda um novo  Regime de cariz Nacional e Social no qual se promova a Soberania, a  Identidade, a Justiça Social e o Espírito de Serviço.
Por isso o PNR elenca algumas áreas onde a intervenção é prioritária.
Defender os valores da Família e da Vida, sem concessões de qualquer espécie;
Travar as batalhas da Educação, da Saúde e da Justiça, através de um programa nacionalista com olhos para o futuro;
Salvaguardar a nossa Identidade e a noção de Nação face à ameaça de  morte que sobre ela impende, através de uma política de Defesa Nacional  corajosa que encare de frente a Soberania conferida pelas Forças  Armadas, a questão Europeia, a Imigração e a Segurança
Criar as  condições de existência de um Portugal renovado e inovador, assente nos  Seus quase nove séculos de vida. Inventámos a navegação contra o vento;  inventemos agora a navegação contra a crise. Para tal, há que reanimar a  nossa Economia e garantir a saúde das Finanças;
Defender o segurança e dignidade no Trabalho, promovendo a produção nacional;
Questionar todo o Regime e Administração pública.
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FAMILIA
Para  o PNR a Família é a célula básica da comunidade, o espaço natural de  aprendizagem dos valores e tradições. Consideramos que é dever do Estado  salvaguardar os direitos da Família, entendida esta em sentido  tradicional como a união de um homem e uma mulher com vista a assegurar  descendência (o pai, a mãe e os filhos). Sendo embora um modelo  multissecular e o único que provou ser capaz de vingar e prevalecer como  modo de preservação da espécie, a Família é hoje vítima de um ataque  declarado e o que se verifica actualmente em Portugal é a penalização da  família fundada no casamento. Só porque um homem e uma mulher se casam  são logo fiscalmente penalizados e quantos mais filhos tiverem, mais  penalizados são. Urge defender a Família e combater o gravíssimo  problema da natalidade em Portugal.
O PNR propõe:
Implementação de um programa nacional de incentivo à natalidade, com a  criação de uma rede nacional de creches e infantários com mensalidades  adequadas a cada família.
Apoio financeiro às mães que optem por ficar com os filhos nos seus primeiros cinco anos de vida;
Reencaminhar os subsídios dados à imigração para um efectivo apoio à  natalidade, majorando os subsídios das famílias portuguesas com mais de  duas crianças;
Revogar imediatamente a actual Lei de Interrupção  Voluntária da Gravidez, bem como a abolição de qualquer tipo de  subsídio para abortar;
Revogar imediatamente a Lei de Casamento Entre Pessoas do Mesmo Sexo;
Criar políticas de apoio aos idosos, com a criação de uma rede de Lares  e de Serviços Paliativos com mensalidades adequadas, bem como através  de apoios para as famílias que optem por cuidar dos idosos.
EDUCAÇÃO 
Os  fundadores do actual regime viram na Educação um instrumento essencial  para mudar a sociedade e criar o “homem novo”. Ao longo de três penosas  décadas experimentou-se toda a sorte de teorias românticas,  construtivistas e socialistas. Inculcou-se a ideia de que o ensino deve  basear-se no princípio do prazer, sendo mais importante a diversão dos  alunos do que a aprendizagem das matérias. Os castigos escolares foram  reduzidos ao mínimo ou substituídos por acções de recuperação. Os  exames, os trabalhos de casa e outras provas afins foram igualmente  reduzidas, ou mesmo banidas, por serem no entender dos “cientistas da  educação” uma fonte de stress para os alunos.O Estado tem sufocado em  Portugal a liberdade de ensinar e de aprender, condicionando política e  ideologicamente as técnicas didácticas e os próprios manuais escolares.  Parece que toda a “máquina” da Educação está ao serviço do laicismo, do  republicanismo e do socialismo.No espaço de poucos anos, passou-se de  uma “escola centrada no professor” para uma “escola centrada no aluno”.  Foi pior a emenda que o soneto. O PNR entende que é preciso construir  uma escola centrada no conhecimento, no saber e na aprendizagem das  matérias preparando de facto, os alunos para a vida.
O PNR propõe:
Restaurar a segurança nas escolas, no interior e nas imediações dos estabelecimentos;
Acabar com a politização dos manuais escolares e tornar opcionais matérias extra-curriculares, como a Educação Sexual;
Repor os exames nacionais de fim de ciclo, nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade;
Aumentar os níveis de exigência do ensino e combater o facilitismo;
Criar Escolas Técnico-Profissionais, com forte componente prática, para  possibilitar a formação de jovens especializados em áreas específicas,  onde encontrem saída profissional e sejam úteis, também, à produção  nacional;
Criar programas concretos para Área de Projecto e a  formação Cívica, onde constem áreas de interesse especifico, quer para o  aluno, quer para a comunidade;
Criar um “Regulamento do Aluno”,  que assente na exigência do conhecimento e do esforço, na disciplina e  na implementação de valores patriotas e morais;
Restaurar o respeito pela figura do professor e a dignidade da sua carreira;
Denunciar o “Tratado de Bolonha”;
Impedir a aplicação do “Acordo Ortográfico” nas escolas, no âmbito da luta pela anulação do mesmo;
Apoiar as famílias que optam por ter os filhos em colégio particular e  desse modo aliviam o Estado (“Cheque-escolar” igual ao valor de um posto  escolar no Ensino Público).
SAÚDE 
O Serviço Nacional de  Saúde está actualmente ameaçado em Portugal e a ideia de uma saúde  gratuita para todos os portugueses, cada vez mais se transforma numa  miragem. Ninguém dúvida que a saúde, cada vez mais, só está acessível a  quem a pode pagar nos Hospitais particulares. Quem não tem posses  sujeita-se a longas listas de espera e a um tratamento de má qualidade  ou, pura e simplesmente abdica da saúde, como são disso exemplo os  idosos.
Opomo-nos vigorosamente à privatização da Saúde, entregando-a  a grupos que apenas procuram o lucro e também ao encerramento de  serviços segundo uma lógica economicista. O PNR defende assim um modelo  misto no qual se mantenha o Serviço Nacional de Saúde mas, ao mesmo  tempo, as pessoas devem optem livremente por seguros de saúde se  pretenderem um serviço personalizado e à sua medida.
O PNR propõe:
Implementar uma cultura de prevenção das doenças, apostando na medicina do trabalho e familiar;
Aumentar a capacidade qualidade de oferta de serviços de saúde  públicos, formando mais médicos e aumentando a rede hospitalar;
Atribuição de Isenção total ou comparticipação parcial nas despesas de  medicamentos e consultas para idosos, consoante o orçamento familiar;
Incentivar a prescrição e o consumo de medicamentos genéricos, e  apostar na produção de medicamentos genéricos por parte do Laboratório  Militar;
Criar uma rede nacional de cuidados paliativos.
JUSTIÇA 
A  Justiça constitui, porventura, a mais nobre função do Estado. Seria  impensável imaginar há alguns anos a situação extrema de degradação a  que chegou a Justiça em Portugal. O diagnóstico que fazemos diz-nos que  estamos hoje perante uma moderna forma de totalitarismo, que vai  avançando em surdina, e que tem construído a Justiça sob o desígnio de  interesses obscuros e contrários ao interesse Nacional. A Justiça é hoje  responsável, em grande parte, pelo atraso económico do país. Os  processos não avançam, os julgamentos demoram anos, e muitos casos,  quase sempre relacionados com políticos, nem chegam a sair da gaveta.  Entendemos necessária uma reforma no sector da Justiça. Não tanto  orgânica, como tem sido discutido pelos tecnocratas, mas sobretudo a  nível de transparência, agilização de processos, e na “limpeza” que é  urgente e necessária efectuar em vários sectores da sociedade, a começar  pela própria Justiça.
O PNR propõe:
Organizar e fornecer  os meios técnicos e humanos necessários para que seja iniciada uma  “Operação Mãos Limpas” de combate à corrupção, tanto a nível do Estado  como do sector privado;
Alterar o Código Penal e o Código de Processo Penal, e o Código de execução de penas
Obrigar ao cumprimento integral das penas dos crimes de sangue e contra menores;
Tornar obrigatórios os julgamentos na hora, em processo sumário, e instituir os tribunais especializados;
Reestruturar todo o Sistema Judicial, aumentando a produtividade dos  Tribunais e acabando com o Período de Férias Judiciais;
Legislar  no sentido de responsabilizar criminalmente todos os governantes,  administradores e gestores públicos, que cometem gestões danosas no  exercício das suas funções,
Construir de novos estabelecimentos  prisionais, como também a remodelação das infra-estruturas actuais que  necessitem de melhoramentos;
Criar Tribunais especializados em determinados tipos de crimes de elevada complexidade;
Reforçar o quadro de efectivos da Guarda Prisional;
Criar programas de trabalho comunitário, de interesse real, para  presos, de modo a que sejam úteis à sociedade e se sintam ocupados.
DESFESA NACIONAL Política externa – Imigração – Segurança
Defesa  nacional significa preservar e manter o seu espaço geográfico, a sua  população, a sua identidade cultural e acima de tudo cultivar a sua  auto-estima e o orgulho de pertencer a um povo com quase mil anos de  história. Trata-se pois, da defesa da nossa Independência, Soberania e  Identidade.
Temos plena consciência das ameaças e perigos que,  actualmente, pairam sobre o mundo e as nações, em particular, sobre a  civilização ocidental a que Portugal pertence, por via de teorias  globalizantes e mundialistas, postas em prática à revelia dos povos, que  estão a contribuir para a proliferação de conflitos militares e étnicos  por todo o planeta, antes nunca vistos, gerados por novos problemas e  tensões que estas vieram introduzir com a invasão dos espaços culturais  dos povos, das tentativas de subjugação económica, social e cultural das  nações e do desrespeito pelo modo de vida e organização social dos  povos.
A globalização também está a subjugar economicamente os povos,  através de uma concorrência desenfreada aos produtos nacionais,  obrigando-os a importarem quase tudo o que necessitam, servindo deste  modo os objectivos dos grandes interesses económicos mundiais e  aumentando consideravelmente a sua dependência do exterior.
No plano  da defesa militar e no quadro das políticas de defesa comum, o PNR  entende que os tratados militares decorrentes da 2ª guerra mundial, não  só já não se justificam, como as inflexões que lhes foram dadas tentando  adapta-los ao mundo actual, só contribuíram para mais tensões e para  perpetrar agressões injustificadas a diversas nações.
O PNR propõe
Reequipar e modernizar as Forças Armadas portuguesas, dando sempre  prioridade ao material construído e desenvolvido em Portugal;
Reestruturar e redimensionar as Forças Armadas Portuguesas;
Reintrodução do Serviço Militar Obrigatório com a duração de 10 meses;
Apoio aos Ex-Combatentes e aos Deficientes das Forças Armadas, com  especial atenção aos cuidados médicos e à manutenção dos monumentos  militares e dos talhões de combatentes nos cemitérios.
Política Externa
O  PNR não tem medo de assumir-se Nacionalista e, considerando a Nação  como um valor fundamental, denuncia a Europa de Bruxelas, o FMI, a NATO e  todas «transferências» de soberania nacional como inimigos de Portugal.
O  PNR defende a Europa como espaço comum civilizacional, no qual Portugal  se integra e reconhece a importância grave de se criarem diversos tidos  de Tratados e Acordos entre as várias Nações Europeias,  privilegiando-as entre si como principais aliados e criando sinergias.  Mas nunca aceitaremos qualquer tentativa de federalismo ou subjugação de  umas nações pelas outras.
O PNR propõe:
Suspender os Acordos de Schengen, e restabelecer o controlo das fronteiras nacionais;
Saída do Sistema Moeda Única “Euro”, e reintroduzir a nossa moeda – “Escudo” – recuperando a soberania monetária;
Impedir a entrada da Turquia na U.E.;
Defender a criação de uma organização europeia de defesa e cooperação  militar europeia, mantendo cada país as suas Forças Armadas e posterior  saída de Portugal da NATO;
Desenvolver todos esforços no sentido  de se concretizar a aprovação da nossa plataforma continental que una o  Continente e os Arquipélagos dos açores e da Madeira.
Imigração
A  imigração em massa constitui uma verdadeira invasão e traduz-se em  ameaça à identidade, soberania, segurança e sobrevivência de Portugal. É  inadmissível a quantidade de apoios e subsídios outorgada a imigrantes  enquanto tantos portugueses, ao fim de uma vida de trabalho, recebem  pensões míseras. As actuais políticas de imigração são responsáveis pela  degradação dos salários, pelo aumento da criminalidade, pela diluição  da identidade nacional, e não servem para resolver o problema da  natalidade. O PNR entende que os portugueses é que devem ser apoiados e  não continuar a apostar-se em políticas de substituição de nacionais por  estrangeiros.
O PNR propõe:
Alterar a Lei da Nacionalidade, consagrando o jus sanguinis como critério único
Inverter os fluxos migratórios;
Repatriar imediatamente todos os imigrantes ilegais, ou os que estando  legais, tenham sido condenados pela prática de qualquer crime e ainda os  subsídio-dependentes;
Extinguir o instituto do reagrupamento familiar, para que se faça nos países de origem
Retirar o apoio financeiro às centenas de associações de imigrantes;
Retirar a atribuição de rendimentos sociais e outro tipo de subsídios a imigrantes;
Aplicar penas pesadas aos empregadores/exploradores de mão-de-obra  ilegal e aos responsáveis pelas redes de imigração ilegal;
Acabar com as quotas de admissão nas universidades e Institutos Públicos para imigrantes.
Segurança
O  modelo nacional de segurança pública já não responde eficazmente às  ameaças modernas e crescentes do crime organizado, gangues violentos, ou  até do terrorismo. Para o PNR é imperioso revalorizar a função da  polícia, sem meios técnicos e humanos para fazer face ao crime  crescente. Este regime é um paraíso para os criminosos e um verdadeiro  inferno para os polícias e os portugueses indefesos. O sentimento geral é  que os polícias são desapoiados e os criminosos protegidos. É  necessário inverter esse paradigma e criar condições para que ninguém,  em Portugal, tenha medo de circular em certas zonas do país, impondo-se  enfrentar corajosamente a questão da insegurança e criminalidade  crescentes.
O PNR propõe:
Defender com determinação as  forças de segurança, recuperando o seu prestígio e valorizando os  agentes, devolvendo-lhes a dignidade e o respeito;
Revalorizar as renumerações dos agentes da segurança e libertá-los das funções puramente administrativas;
Reestruturar o actual modelo de segurança, criando uma polícia moderna e  eficaz, acabando com a actual duplicação de missões e de meios entre a  PSP e a GNR;
Fornecer os meios técnicos e humanos adequados à função e objectivos das forças de segurança;
Aumentar o actual número de efectivos e reforçar o policiamento de proximidade;
Construir novas esquadras e melhorar as esquadras existentes;
Reestruturar o Serviço Nacional de Bombeiros e o Serviço Nacional de Protecção Civil;
Criação da Guarda Costeira, sendo por isso extinta a Polícia Marítima, a Unidade de Controlo Costeiro e o I.S.N;
Reorganizar as polícias municipais e rever as suas atribuições de forma a optimizar a sua operacionalidade.
ECONOMIA Finanças – Fiscalidade
A  União Europeia, contando com a subserviência da classe política  portuguesa, transformou a economia nacional numa espécie de offshore de  Bruxelas, entreposto de turismo e serviços para as multinacionais. Cada  vez produzimos e exportamos menos. Por outro lado, ante o aplauso dos  senhores de Bruxelas, importamos produtos de duvidosa proveniência e  qualidade, muitas vezes produzidos em regime de concorrência desleal. Os  sucessivos governos lusos, federalistas e internacionalistas, promovem a  “deslocalização” das indústrias, o desmantelamento da frota pesqueira e  a destruição da agricultura. Empurraram os produtores nacionais para um  insustentável sistema de subsídio-dependência. Impera uma globalização  assente no primado dos números e trituradora do verdadeiro interesse das  Nações. O resultado está à vista e resume-se nesta ideia: com a União  Europeia e a moeda única, começámos a pagar em Euros mas continuamos a  receber em Escudos.
Não nos importam os apelos de certos políticos e  pretensos especialistas em temas económicos, que constantemente aduzem  os perigos do proteccionismo. A actual crise fica em primeiro lugar a  dever-se às actuais políticas. É o presente modelo o principal  responsável.
O PNR defende a propriedade e a iniciativa privada, sem  cair nos excessos socialistas e nacionalizantes tão em voga, mas também  sem impor o programa liberal, desregulado e antinacional.
A hora  exige um Estado que se preocupe com o problema terrível do desemprego,  que aflige quase 800 mil Portugueses, vítimas dos desvarios, do  despesismo, da corrupção, das políticas económicas erradas — e que não  podem ser ajudados por aqueles que os condenaram à crise e à fome. Por  isso o Partido Nacional Renovador entende como extremamente prioritário,  o estabelecimento de um Programa Nacional de Combate à Pobreza, que não  passe pela subsídio-dependência e parasitismo como solução, já que ela  tem a ver com causas estruturais do sistema económico, social,  educacional e constrangimentos de vária ordem que até agora nenhum  politico ousou corrigir.
Igualmente de extrema relevância, é a  problemática da dimensão do Estado, gigantesco, completamente  desproporcionado e desajustado ao seu papel que, para além de absorver  recursos preciosos que poderiam ser aplicados em actividades  economicamente produtivas, tem constituído um factor de  sub-desenvolvimento do país, de estagnação, de asfixia económica e  social nunca antes atingido na história recente ou remota de Portugal e  de campo fértil para a expansão do fenómeno da corrupção, do  enquistamento, do favoritismo partidário e do parasitismo.
O PNR propõe:
Proteger e apoiar as empresas nacionais em detrimento das multinacionais;
Proteger e promover o consumo dos produtos fabricados em Portugal;
Redefinir as prioridades políticas de forma a vitalizar os sectores,  primário e secundário por via da renegociação dos acordos com as  instâncias europeias;
Impedir a proliferação do comércio desleal  e criar sobretaxas para produtos com origem em países que praticam  exploração de mão de obra ou Dumping;
Libertar as micro, pequenas e médias empresas do sufoco fiscal, incentivando a criatividade e inovação;
Impedir as “obras públicas” faraónicas sem verdadeiro e justificado  interesse público, tais como o TGV e a 3ª Travessia do Tejo;
Desenvolver uma política energética, tornando o país progressivamente  menos dependente do exterior e como forma de criação postos de trabalho
Estabelecer um Pano de Erradicação da Pobreza, em articulação com as  tutelas intervenientes, dada a multiplicidade de causas;
Apoiar  as empresas, universidades e outras organizações com vocação de  investigação científica, uma das bases importantes do progresso e do  desenvolvimento;
Implementação de Programas de Fomento do  Emprego, com prioridade para a população activa jovem e licenciados, e  ainda para a população activa da meia-idade e sénior que tenham  disponibilidade para trabalhar.
Promover uma política tendencial  de pleno emprego, com prioridade para os cidadãos nacionais nas  empresas privadas, e de exclusividade de emprego para cidadãos  portugueses nas empresas públicas, sempre que haja esta oferta;
Incentivos de fiscais às empresas que gerem emprego estável;
Nacionalização de todas empresas de importância estratégica para  Portugal e onde o estado ainda tenha participações, como a Galp,  Portugal Telecom, EDP…
Finanças e Fiscalidade
Para o  Partido Nacional Renovador é condição necessária para um crescimento  económico sustentado, a existência de uma boa situação financeira do  país que passa por um orçamento equilibrado, e igualmente equilibradas  as Balanças Comercial e todas as que representam transacções com o  exterior e ainda por um apertado controlo da dívida pública e da dívida  externa do país.
O que temos assistido nas últimas décadas foi à  constante degradação das contas públicas, ao aumento das receitas  fiscais e portanto de impostos, sem uma adequada redução da despesa  corrente do Estado, tendo como resultado, falências em massa,  despedimentos colectivos, desemprego generalizado e a consequente  oneração das contas públicas com todos os encargos resultantes do  aumento dos subsídios de desemprego e outras prestações sociais, sem  contrapartida em receitas equivalentes face à desagregação do sistema  económico.
De facto a desarticulação do nosso sistema económico,  designadamente ao nível da agricultura e das pescas, mas também ao nível  do sector industrial por falta de competitividade deste, nesta economia  global em que estamos submergidos e que nos foi imposta pela  eurocracia, resultou numa substancial quebra de produção que foi  substituída, por inépcia do sistema, por importações de quase tudo o que  o país precisa, tendo como resultado, a subida alarmante da dívida  externa, hipotecando-se o que temos e o que não temos e deixando como  herança às futuras gerações uma pesadíssima factura.
São objectivos  gerais da política de finanças públicas do Partido Nacional Renovador, a  consolidação orçamental, por redução progressiva do défice do Orçamento  do Estado, tendencialmente para zero a longo prazo, condição necessária  para o relançamento económico e social do país. Paralelamente e não  menos importante, a redução progressiva da dívida externa e a manutenção  da dívida pública em níveis compatíveis com as necessidades  estritamente necessárias de financiamento supletivo do Estado.
Paralelamente,  é imperioso lançar-se as bases para a reforma do sistema fiscal,  evoluindo-se para um sistema misto por tributação simultânea do  rendimento e do consumo, em proporções adequadas que beneficiem  especialmente a classe média. Posteriormente e em função do desempenho  global da economia e da eficiência fiscal demonstrada pela implementação  deste sistema, evoluir-se para uma tributação com maior incidência  sobre o consumo. Mas estes objectivos, dependem de uma Reforma da  Administração Pública e do Estado e não apenas por reestruturar o que  existe.
E o que existe é uma organização pública desmesurada,  engordando cada vez mais, pouco produtiva, onde predomina uma excessiva  burocracia, dificultando a vida aos cidadãos, com quase um milhão de  funcionários ocupados em tarefas duplicadas e muitas delas  desnecessárias e que absorve quase metade da riqueza nacional ou seja do  PIB do país.
O PNR propõe:
Reforma da Administração Pública em simultâneo com a reestruturação progressiva da dimensão do Estado;
Consolidação orçamental, com redução progressiva do défice orçamental  para níveis compatíveis com um desenvolvimento económico e social  sustentado;
Reforma progressiva do sistema fiscal, e o seu  ajustamento aos países que sejam os nossos directos concorrentes para  que Portugal tenha condições de competitividade;
Reorganizar o Mapa Administrativo Nacional, com redução drástica do número de Juntas de Freguesias, Câmaras e Municipais;
Reduzir o número de Ministérios e extinguir a esmagadora maioria de Institutos e Fundações públicas;Impedir a criação de novas empresas municipais e de parcerias públicas privadas;
Realizar uma exaustiva auditoria com vista à extinção e/ou fusão de  empresas municipais, como também renegociar todas parcerias  públicas–privadas;
Realizar auditorias exaustivas e estudos de  viabilidade a todas Empresas Públicas, com a possibilidade de alienação  parcial ou total ;
Reestruturação total da RDP/RTP, ficando o estado só com um canal de TV e outro de Rádio;
Reestruturação total e alienação parcial da TAP, ficando só com a  missão de fornecer as ligações domésticas entre Portugal Continental e  as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, e das ligações  internacionais para destinos onde haja grandes comunidades de  portugueses.
Fundir a Caixa Geral de Pensões e da Segurança Social;
Fiscalização e redução na atribuição do R.S.I e de outros rendimentos sociais;
Cancelamento imediato e com efeitos retroactivos no pagamento de  reformas antecipadas e de qualquer outro tipo de subsídios a ex-membros  de órgãos de soberania;
Estabelecimento do tecto máximo no valor de reformas (6 Salários Mínimos);
Redução da idade mínima para a reforma, para os 62 anos, abrangendo a função pública e o sistema privado.
TRABALHO 
Entendemos  que um dos papéis do Estado passa por ser claramente interveniente e  forte na justiça social: questões laborais, direitos de todos os  trabalhadores, segurança social, reformas, apoio à família, protecção ao  empreendedorismo nacional, incentivo e dinamização dos sectores de  produção nacionais, equilíbrio salarial e justa distribuição da riqueza.
Não  pode dar rédea solta àqueles que servem o capitalismo selvagem e dele  se servem, já que este não conhece valores nem fronteiras, é desumano e  insensível, esmaga as nações, as famílias e os trabalhadores.
Os  conceitos da deslocalização e da mobilidade – em nome do lucro que tudo  justifica – cortam as raízes, a estabilidade, a segurança e o equilíbrio  das pessoas, dos trabalhadores e das famílias.
Por outro lado, não  se pode fazer o convite à indigência e à subsídio-dependência, já que  constituem mais um saque à nação e um desequilíbrio das contas públicas  para beneficiar inúteis e parasitas que preferem viver de esmolas, mas  sempre à custa de quem trabalha e de uma classe média cada vez mais  endividada.
Ao contrário dos ditos defensores da classe operária, nós  não advogamos a luta de classes, mas, pelo contrário, a cooperação e  harmonia entre elas. Importa-nos a totalidade dos agentes do trabalho  nacional pois, trabalhador, tanto é o assalariado, como o profissional  liberal ou o patrão. Todos eles são parte integrante e indispensável  para a produtividade, o enriquecimento e o engrandecimento da nossa  Pátria e do bem-estar das pessoas e das famílias.
Por isso propomos:
Conceder incentivos às empresas para premiar a qualificação  profissional, a produtividade, competitividade, internacionalização e  acção social;
Aumentar o horário de trabalho da Função Pública nivelando-o com o praticado no sector privado;
Proibição de acumulação de reformas pagas pelo estado;
Aumento do Ordenado Mínimo Nacional;
Conceder incentivos fiscais e da Segurança Social às empresas que criem emprego estável e de longa duração;
Incentivos fiscais às empresas que se fixem no interior do país,  contrariando a desertificação e as assimetrias do território nacional.
Renegociação do PAC, com tendência para o fim das quotas de produção  nacional, em matéria de Agricultura, que nos são impostas pela UE e nos  criam forte dependência do exterior;
Fim das quotas piscatórias,  que nos são impostas pela UE, que nos impedem de nos afirmarmos neste  sector estratégico para o país;
Assegurar a maior independência  alimentar possível e criar reservas alimentares, tendo em conta  possíveis convulsões internacionais ou catástrofes naturais e criar  nichos de produção que consigam penetrar nos mercados externos;
Implementar uma linha de crédito bonificado para Agricultores, Armadores  e Pescadores, nomeadamente para a aquisição de novos equipamentos, que  possibilite a modernização no sector com candidaturas desburocratizadas e  respondidas em tempo útil;
Desenvolver uma aposta forte na  defesa, segurança e investigação marítima da nossa ZEE, e desenvolver  todos esforços para a extensão da nossa plataforma continental;
Apoio e simplificação no desenvolvimento e manutenção das empresas de  Construção e de Reparação Naval, de Marinha Mercante e de Pescas.
Criação de escolas profissionais para os sectores relacionados com a  Construção Naval e formação de quadros para a Marinha Mercante e de  Pesca e também no sector agrícola.
REGIME POLÌTICO Administração Pública
O  regime político da III República e os partidos políticos que o dominam e  governam Portugal desde o 25 de Abril de 1974, tem levado o nosso país  para uma situação miserável, entristecendo fortemente todos os  portugueses e retirando-lhes esperança num futuro digno e promissor. O  PNR defende a instauração de um novo regime político através, desde  logo, da revogação imediata da actual Constituição da República,  marxista e socialista e substitui-la integralmente por uma outra, limpa  de ideologias e que se preocupe, unicamente, com o futuro de Portugal e  dos portugueses. Por outro lado, é necessário acabar com a lógica dos  actuais partidos do sistema, que são completamente manipulados e  dependentes de lobbies e interesses. O PNR é um partido completamente  independente e livre de pressões, sendo financiado, única e  exclusivamente, pelos seus militantes. O seu objectivo é só um: servir  Portugal e os portugueses.
O PNR propõe:
Redesenhar o  mapa Administrativo Nacional, com a redução drástica do número de juntas  de freguesias e de Câmaras Municipais;
Extinguir todos os Governos civis;
Investir no Interior e criar um Programa de repovoamento a fim de  contrariar as assimetrias existentes entre litoral e interior;
Alterar a actual Lei de Financiamento de partidos políticos, reduzindo o  valor total das subvenções actualmente pagas aos partidos, sendo que  passavam todos partidos a ter direito a receber a subvenção, calculada  em função do número de votos obtidos;
Apresentação de uma  proposta para uma nova Constituição da República, que seja  ideologicamente neutra e preocupada, única e exclusivamente com o futuro  dos portugueses e de Portugal;
Reduzir o número de Deputados da A.R para 100 como meta, fixando-se para já nos 180, por imposição da Constituição;Revisão da Lei Eleitoral com vista à criação de um círculo único  nacional, e distribuição de deputados segundo uma lógica rigorosamente  proporcional do número de votos e não segundo o método de Hondt.
terça-feira, 17 de maio de 2011
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