«Quando o Pai a Terra projectou,nela um pontinho assinalou!
Rolaram séculos, milénios, longos tempos!
O pontinho cresceu, amadureceu, e então, Portugal aconteceu.
Quem diz que és pequena ó Pátria amada?
De Afonsos, Henriques, Dinises, Albuquerques, Gamas, Lencastres, Joões e tantos outros povoada.
Da tua madeira as elegantes naus construídas.
Teus cavaleiros transformados em valorosos marinheiros, p'los mares fora se foram, levando das caravelas as imponentes velas desfraldadas, a cruz de Cristo nas mesmas bem marcada. Correm mundos, deixando a semente da mensagem do Mestre assinalada, na pedra, na palavra, em amor transformada. Gritando: ó homens acordai, dai as mãos, o reino de Cristo vos queremos mostrar, pois aí não há diferentes raças, cores, confusões! Filhos do Universo todos somos.
Nas longínquas terras Portugal ficava, gravado na mensagem de amor que por lá deixava.
As caravelas voltaram - com Cristo ao leme e Maria, a bússola por todos amada, nos corações bem gravada.
Cavaleiros do presente estai atentos, não tendes castelos, caravelas, armaduras reluzentes, mas tendes o juramento a Cristo feito - Servi-Lo.
Despidos por fora, mas por dentro os corações a transbordar de amor. Cumprindo a lei p’la palavra e p’lo exemplo. Gritar: homens acordai, chegou a hora, filhos do Universo, já antes vos dissemos, vamos aproveitar a Luz que já está surgindo além!
Moradores do Templo ao Pai agradeçamos a mensagem há dois mil anos por Cristo anunciada, e tantas vezes por outros relembrada.Filhos da Terra amai-vos uns aos outros como irmãos, para da paz do Templo poderdes usufruir, bem depressa eternamente. »
Maria Carolina
Porto, 14 de Janeiro de 1993
Porto, 14 de Janeiro de 1993