sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Em nome da democracia.

Edgar Hoover, que era amigo pessoal do director da PIDE, Major Silva Pais, escreveu um livro muito interessante, que intitulou Masters of Deceit, (Mestres da Fraude e da Impostura).
Edgar Hoover foi o fundador do FBI Americano e que tão relevantes serviços tem prestado á sociedade Norte Americana.
Transcrevendo o início do Capitulo 23 do Livro, temos:

« Algo inteiramente novo instalou-se na América, durante a geração passada; uma mentalidade comunista representando uma sistemática, intencional e consciente tentativa para destruir a Civilização Ocidental e fazer regredir a História para a era da crueldade bárbara e do despotismo, tudo em nome do "progresso". O mal é descrito como o bom, o terror como justiça, o ódio como amor, e obediência a ideologias estrangeiras como patriotismos.»

O comunismo ainda não acabou, pelo menos em muitas partes do mundo.
Em Portugal o comunismo tem cumprido a sua parte na missão. Noutras partes do mundo ainda mexe contribuindo para o estabelecimento do caos onde ele ainda não é total.
O que aconteceu em Portugal nestes últimos 30 anos é bem descrito, por exemplo, no excelente livro de George Orwell - "Animal Farm" - que em Portugal foi traduzido por "O Triunfo dos Porcos", com grande propriedade...........
O que querem impor em Portugal e no resto do mundo também foi previsto por Orwell na sua obra de nome "1984"
Os comunistas mais espertos que querem, sem nada produzir, viver á custa dos que trabalham, passaram-se para o Socialismo, ou seja, para o PS, um sistema de partido aparentemente mais moderado e mais receptivo aos aproveitadores da "democracia" e "liberdade" falsamente apregoada desde o 25 de Abril. Todas as calamidades caíram então em cima deste país, hoje pobre, «onde a terra acaba e o mar começa».
Sendo mestre da fraqueza humana o inimigo soube explorar a nossa vaidade, assim como na fábula de La Fontaine a Raposa explorou o Corvo:

«É fama que estava um corvo
Sobre uma árvore pousado
E que no seu forte bico
Tinha um queijo atravessado
Pelo faro, aquele sitio
Veio a Raposa matreira
A qual, pouco mais ou menos
Lhe falou desta maneira:
Bons dias meu lindo Corvo.
És a glória desta planura
És outra Fénix se acaso
Tens a voz como a figura
A tais palavras o corvo
Com louca estranha afoiteza
Para mostrar que é bom solfista
Abre o bico e solta a presa
Lança-lhe a mestra o gadanho
E diz-lhe: Amigo aprende
Como vive o lisonjeiro
Á custa de quem o atende
Esta lição vale um queijo
Tens destas para teu uso
Grasna então consigo o corvo
Envergonhado e confuso:
Velhaca, deixou-me em branco
Fui tolo em fiar-me nela
Mas este logro me livra
De cair noutra esparrela»

O corvo aprendeu a lição e ficou envergonhado. Os abrileiros não aprenderam a lição, não ficaram envergonhados e não vão cair noutra porque já não têm onde cair.
Só que na queda arrastaram uma Nação inteira que desde o Minho a Timor, anda agora a estender a mão á caridade.
Assim o disse uma senhora portuguesa, com a coragem que falta a muitos homens, num teatro de Lisboa, em 1979:

".......Só vejo ambições e ânsias de poder
Traições e mais traições, meus filhos a sofrer
E com a alma em sangue ouvi dizer
Que esta terra de Santos, Heróis, Navegadores
É também a de invejosos, gatunos e traidores"


Uma mentira insistentemente repetida torna-se verdade. Portugal acredita que tudo se passa em nome da democracia.

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